Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10164 1
ESPORTE ADAPTADO E SAÚDE MENTAL: PROMOVENDO A QUALIDADE DE
VIDA A PARTIR DE EXPERIÊNCIAS VIVIDAS
DEPORTE ADAPTADO Y SALUD MENTAL: PROMOVIENDO LA CALIDAD DE VIDA
A TRAVÉS DE EXPERIENCIAS VIVIDAS
ADAPTED SPORTS AND MENTAL HEALTH: PROMOTING QUALITY OF LIFE
THROUGH LIVED EXPERIENCES
Felipe Nogueira CATUNDA1
e-mail: felipenogueiracatunda@gmail.com
Heraldo Simões FERREIRA2
e-mail: heraldo.simoes@uece.br
Stela Lopes SOARES3
e-mail: stela.soares@uninta.edu.br
Sócrates Almeida HOLANDA4
e-mail: socratego@hotmail.com
Como referenciar este artigo:
CATUNDA, F. N.; FERREIRA, H. S.; SOARES, S. L.;
HOLANDA, S. A. Esporte adaptado e sde mental: Promovendo
a qualidade de vida a partir de experiências vividas. Nuances:
Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00,
e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441. DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10164
| Submetido em: 21/08/2023
| Revisões requeridas em: 16/09/2023
| Aprovado em: 27/10/2023
| Publicado em: 30/12/2023
Editores:
Profa. Dra. Rosiane de Fátima Ponce
Prof. Dr. Paulo César de Almeida Raboni
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza CE Brasil. Mestrando em Ensino na Saúde (CMEPES/UECE).
Especialista em Fisiologia do Exercício Físico (UECE) e em Educação Inclusiva e Gestão (PROMINAS). Graduado em
Educação Física (UECE). Professor SEDUC. Coordenador Educação Especial (CREDE/CEARÁ).
2
Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza CE Brasil. Doutor em Saúde Coletiva (UECE). Professor Ajunto do
Curso de Educação Física da Universidade Estadual do Ceará. Professor do Mestrado e Doutorado do Programa de Educação
da Universidade Estadual do Ceará (PPGE/UECE).
3
Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza CE Brasil. Pós-Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual
do Ceará (UECE). Doutora em Educação pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Coordenadora do Curso de Educação
Física no Centro Universitário INTA (UNINTA EAD).
4
Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza CE Brasil. Mestrando em Ensino na Saúde (CMEPES/UECE).
Especialista em Educação Escolar/FACULMINAS. Graduado em licenciatura em Educação Física (UNIFAMETRO).
Professor de Educação Física na Prefeitura Municipal de Fortaleza (SMF/Ceará).
Esporte adaptado e saúde mental: Promovendo a qualidade de vida a partir de experiências vividas
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10164 2
RESUMO: O estudo aborda a interseção entre o esporte adaptado, mais especificamente o
futebol adaptado para paratletas, e a saúde mental. O objetivo é relatar a experiência de
profissionais de Educação Física em saúde mental para paratletas, visando efetivar o controle
da ansiedade pré-competição. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa por meio de um
relato de experiência inserido no contexto da pesquisa descritiva. Os resultados revelaram que
o esporte adaptado transcende a mera atividade física, assumindo o papel de agente de
transformação social e promovendo o empoderamento de pessoas com deficiência. No entanto,
reconheceu-se que os paratletas enfrentam desafios, notadamente a ansiedade pré-competição,
que pode impactar negativamente seu bem-estar mental. Diante dessa constatação, a formação
em saúde mental surge como uma estratégia para auxiliar os paratletas na gestão da ansiedade,
contribuindo para o aprimoramento de seu desempenho. Além disso, observou-se que essa
formação não beneficia apenas os indivíduos, mas também pode ter um impacto positivo nas
equipes como um todo.
PALAVRAS-CHAVE: Esporte Adaptado. Sde Mental. Futebol adaptado para Paratletas.
RESUMEN: El estudio se centra en la intersección entre el deporte adaptado, específicamente
el fútbol adaptado para paratletas, y la salud mental. Su objetivo es relatar la experiencia de
profesionales de Educación Física en salud mental para paratletas para gestionar eficazmente
la ansiedad previa a la competición. A través de un relato de experiencia, basado en una
investigación descriptiva con enfoque cualitativo, los resultados revelaron que el deporte
adaptado es mucho más que una actividad física; es un agente de transformación social capaz
de empoderar a personas con discapacidad. Sin embargo, se reconoció que los paratletas
también enfrentan desafíos, como la ansiedad previa a la competición, que puede afectar
negativamente su bienestar mental. En este contexto, la formación en salud mental surge como
una estrategia para ayudar a los paratletas a enfrentar la ansiedad y mejorar su rendimiento.
Además, se observó que esta formación no beneficia solo a los individuos, sino que también
puede tener un impacto positivo en los equipos en su conjunto.
PALABRAS CLAVE: Deporte Adaptado. Salud Mental. Fútbol adaptado para Paratletas.
ABSTRACT: The study addresses the intersection of adapted sports, specifically adapted
football for para-athletes, and mental health. The objective is to report the experience of
physical education professionals in mental health for para-athletes, aiming to manage pre-
competition anxiety effectively. The research adopts a qualitative approach through an
experiential account within the context of descriptive research. The results revealed that
adapted sports go beyond mere physical activity, taking on the role of an agent of social
transformation and promoting the empowerment of individuals with disabilities. However, it
was acknowledged that para-athletes face challenges, notably pre-competition anxiety, which
can negatively impact their mental well-being. In light of this realization, mental health training
emerges as a strategy to assist para-athletes in anxiety management, contributing to enhancing
their performance. Additionally, it was observed that this training not only benefits individuals
but can also positively impact teams as a whole.
KEYWORDS: Adapted Sports. Mental Health. Adapted soccer for Para-athletes.
Felipe Nogueira CATUNDA; Heraldo Simões FERREIRA; Stela Lopes SOARES e Sócrates Almeida HOLANDA
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10164 3
Introdução
A busca por uma saúde completa, conforme definida pela Organização Mundial de
Saúde, engloba não apenas o bem-estar físico, mas também o equilíbrio mental e social. Nesse
contexto, a promoção da saúde se torna um conceito mais abrangente do que a mera ausência
de doenças. Ela considera uma rie de fatores determinantes, que vão desde alimentação,
nutrição, habitação, saneamento, trabalho, educação, ambiente físico saudável, apoio social,
estilo de vida responsável, cuidados de saúde, dentre outros fatores que influenciam o bem-
estar do indivíduo (BUSS, 2003).
O esporte desempenha um papel significativo na vida das pessoas com deficiência, indo
além da simples reabilitão. Um dos objetivos do esporte, conforme destacado por Braga et
al. (2002), é proporcionar lazer e elevar o autoconceito dessas pessoas. Portanto, o esporte
adaptado assume uma posição crucial na sociedade, contribuindo para combater o preconceito
e os estereótipos associados às pessoas com deficiência (HEIL, 2008).
O campo do desporto adaptado é uma área relativamente nova que demanda uma
expansão de conhecimento especializado. Apesar do crescente interesse no acompanhamento
das mudanças psicológicas em atletas, há uma escassez de estudos na literatura investigada que
abordam a relação entre estresse, motivação e ansiedade em jogadores com deficiência física e
suas implicações para a prática esportiva (FERREIRA; DIETTRICH; PEDRO, 2015).
Nesse contexto, a construção do campo desportivo adaptado pode ser enriquecida
considerando diversas variáveis, como a distribuição dos praticantes com base em sua posição
no contexto social, a diversidade das federações esportivas envolvidas, o número de atletas, as
características individuais de cada tipo de deficiência e a importância do primeiro contato com
o esporte. Autores como Paiva e Carlesso (2019), ressaltaram a necessidade de explorar mais
profundamente o aspecto psicológico dos atletas com deficiência física, particularmente em
relação a fatores como estresse, motivação e ansiedade. Esses aspectos desempenham um papel
crítico na experiência esportiva desses atletas e podem influenciar diretamente seu desempenho
e satisfação no esporte adaptado.
Tweed e Howe (2011) afirmam que o aumento do interesse no esporte paralímpico é
atribuído a três principais motivos: a eficácia do desporto no processo de reabilitão, o direito
das pessoas com deficiência à prática esportiva e o caráter da modalidade enquanto forma de
entretenimento. A saúde mental e a inclusão no esporte são duas questões interligadas que
desempenham um papel significativo no bem-estar das pessoas e na promoção da igualdade.
Esporte adaptado e saúde mental: Promovendo a qualidade de vida a partir de experiências vividas
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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À medida que a conscientização sobre saúde mental cresce, o esporte também começa
a reconhecer sua importância e a desafiar estigmas associados a problemas de saúde mental.
Além disso, a inclusão no esporte significa garantir que todos, independentemente de suas
habilidades, origens ou condições de saúde mental, tenham a oportunidade de participar e se
beneficiar do envolvimento esportivo (NEVES; MARTINS, 2022).
Dentro desse panorama, a saúde mental emerge como um elemento crucial no
desenvolvimento humano, influenciando aspectos físicos, ambientais, sociais, políticos,
psicológicos e de demais esferas do cotidiano (SEQUEIRA et al., 2014).
A saúde mental em boas condições é essencial para o desempenho eficaz em todas as
áreas, inclusive no esporte. No entanto, um dos desafios mais prementes que os atletas
enfrentam é a ansiedade pré-competição. A promoção da saúde mental nos esportes adaptados
é de vital importância, pois atletas com deficiências enfrentam desafios únicos que podem afetar
seu bem-estar psicológico. Considerando o contexto apresentado, emerge a questão central
deste estudo: será que a formação em saúde mental para paratletas de futebol adaptado pode
contribuir para o controle da ansiedade p-competição e, consequentemente, melhorar o
desempenho dos participantes durante as competições?
A relação entre saúde mental e esporte é complexa. O esporte pode ser uma ferramenta
poderosa para melhorar a saúde mental, uma vez que a atividade física regular libera endorfinas,
reduz o estresse e promove uma sensação de bem-estar geral. Além disso, o esporte proporciona
oportunidades para socialização e construção de autoestima, o que é particularmente importante
para aqueles que enfrentam desafios de saúde mental.
No entanto, a pressão intensa, as expectativas irreais e a competitividade excessiva no
esporte podem prejudicar a saúde mental dos atletas, levando a distúrbios como a depressão e
a ansiedade. Dessa maneira, o objetivo é relatar a experiência de profissionais de Educação
Física em saúde mental para paratletas para efetivar o controle da ansiedade pré-competição.
Metodologia
Este estudo constitui uma pesquisa de natureza descritiva, com abordagem qualitativa,
centrando-se em experiências relacionadas ao paradesporto. Com uma duração de três meses,
o período de realização estendeu-se de janeiro a março de 2023. O escopo da pesquisa abarcou
profissionais de Educação Física, em conjunto com docentes de diversas áreas. O registro das
Felipe Nogueira CATUNDA; Heraldo Simões FERREIRA; Stela Lopes SOARES e Sócrates Almeida HOLANDA
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experiências foi efetuado por meio de um diário de campo destinado às anotações das
observações.
Mussi, Flores e Almeida (2021) afirmam que o relato de experiência enquanto
modalidade de escrita acamica contribui para melhoria das ações científicas e profissionais.
Estes autores apontam que a experiência deve ser ponto de partida para a aprendizagem, pois o
relato de experiência possibilita a alise crítica de práticas e intervenções científicas e/ou
profissionais.
Para aprimorar a condução deste estudo de maneira mais direcionada, foi realizada uma
revisão de literatura, com a consulta a bases de dados acadêmicas, incluindo Scielo e Portal de
Periódicos CAPES. A seleção de artigos relevantes seguiu critérios específicos, tais como: a
disponibilidade de artigos completos em português e a exclusão de artigos em línguas
estrangeiras, repetidos, não acessíveis em texto completo, resenhas, anais de congressos,
editoriais e artigos não diretamente relacionados ao tema do esporte adaptado. Após essa
triagem, restaram 8 estudos completos para análise.
As experiências aqui narradas foram conduzidas em uma Associação de Paradesporto,
iniciando no segundo período letivo e estendendo-se até o último período. As atividades
realizadas revelaram-se uma fonte rica de aprendizado tanto para os profissionais envolvidos
quanto para os participantes beneficiados pela iniciativa. Essa ptica contribuiu
significativamente para o desenvolvimento de habilidades interpessoais, como comunicão e
empatia, ao mesmo tempo, em que promoveu um ambiente mais acolhedor para a troca de ideias
e o esclarecimento de dúvidas, conforme destacado por Chioquetta et al. (2009).
Diante da natureza das práticas envolvidas e da sensibilidade da relação estabelecida
com os participantes, compreendeu-se que não seria necessário submeter essas atividades a um
Comitê de Ética em Pesquisa. Isso se deve ao fato de que os princípios éticos delineados na
resolução 466/2012 e na 510/2016 foram integralmente incorporados ao longo de todo o
processo de vivência e à elaboração do manuscrito descritivo resultante, sendo todos os
resultados derivados das observações dos pesquisadores. Além disso, foi rigorosamente
observado o sigilo absoluto em relação à identificação dos paratletas, bem como de todos os
participantes e das instituições envolvidas (BRASIL, 2012, 2016).
É importante destacar que os participantes deste estudo foram convidados a integrar a
pesquisa pelo pesquisador principal, após a obteão da devida autorização da instituição por
meio de um Termo de Anuência. Além disso, eles foram solicitados a assinar um Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Esporte adaptado e saúde mental: Promovendo a qualidade de vida a partir de experiências vividas
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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Cumpre salientar que a instituição responsável pelo desenvolvimento das atividades
aqui descritas consentiu com sua realização. Essas atividades eram constantemente
supervisionadas durante as sessões, contando com a presença da docente responsável pela
disciplina e sua equipe. Esse cuidado ético e a estreita colaboração com a instituição
asseguraram a proteção e a dignidade dos participantes, bem como a confiabilidade dos
resultados obtidos durante essa experiência.
Resultados e Discussões
Este estudo tem sua origem em uma experiência realizada por profissionais de Educação
Física em uma associação como ora apresentada, na cidade de Fortaleza (CE), que oferecia
aulas de natação para a comunidade. Durante esse período, alunos com deficiência vinculados
a uma associação paradesportiva participaram das aulas, proporcionando o primeiro contato
com o esporte adaptado e atletas com deficiência.
À medida que a experiência acadêmica progredia, o interesse na área de intervenção
profissional, especialmente com o público de pessoas com deficiência no ambiente escolar,
crescia. O ingresso no projeto em regime de voluntariado na condição de professor da
modalidade de paratletismo e, posteriormente, de coordenador, demonstrou a dedicação e o
envolvimento crescente com o movimento do paradesporto.
Esse envolvimento conduziu à concepção de um projeto mais abrangente, voltado ao
esporte adaptado e de alto rendimento no estado do Ceará. O objetivo é reunir Pessoas com
Deficiência (PcD), ou o, em torno da prática esportiva, contribuindo para o desenvolvimento
do paradesporto em consonância com ações sociais.
A Associação D'eficiência Superando Limites (ADESUL) foi fundada com a missão de
promover a inclusão de Pessoas com Deficiência de todas as idades, gêneros e classes sociais
em atividades esportivas. Além disso, busca estimular a participação desses indivíduos em
políticas de Assistência Social, por meio de iniciativas de integração com a comunidade e
fomento ao protagonismo dos PcDs. O foco da ADESUL é aprimorar a qualidade de vida das
PcDs, com ênfase no desenvolvimento cultural, profissional e educacional, visando à integração
no mercado de trabalho e contribuindo para sua formação cidadã.
No âmbito das vinte modalidades oferecidas pelo projeto, a ADESUL proporciona aulas
no mínimo duas vezes por semana, em horários previamente estabelecidos que abrangem os
três turnos possíveis: manhã, tarde e noite.
Felipe Nogueira CATUNDA; Heraldo Simões FERREIRA; Stela Lopes SOARES e Sócrates Almeida HOLANDA
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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Além dos treinamentos específicos de cada modalidade, a ADESUL desenvolve
atividades recreativas voltadas para o aprimoramento da coordenação, equilíbrio, lateralidade,
socialização, além de exercícios de fortalecimento e relaxamento muscular. O projeto oferece
acompanhamento com uma equipe multifuncional, composta por profissionais como
fisioterapeutas, nutricionistas e médicos especializados em medicina esportiva.
A trajetória da ADESUL representa uma abordagem eficaz para promover a inclusão de
Pessoas com Deficiência (PcDs) por meio do esporte adaptado e de alto rendimento. Iniciado
em 2015 com apenas dez membros fundadores, incluindo um professor, atletas e familiares que
desempenhavam funções administrativas, o projeto começou com duas modalidades:
paranatação e paratletismo. Inicialmente, os treinamentos ocorriam em ambientes apropriados
à iniciação no paradesporto, mas pouco adequados à prática de alto rendimento, motivando a
busca por parcerias para garantir locais de treinamento mais adequados ao desenvolvimento
dos atletas.
Com o estabelecimento de parcerias, o projeto ganhou visibilidade e atraiu adesões tanto
de atletas quanto de profissionais, especialmente no regime voluntariado. Esse crescimento
permitiu a expansão natural e orgânica para novas modalidades, sempre alinhadas às diretrizes
de suas respectivas entidades nacionais.
Ao longo de oito anos de atuação, a ADESUL experimentou um crescimento
significativo, evoluindo de seus iniciais dez membros fundadores para os atuais mais de 600
integrantes, compreendendo atletas, cnicos e equipe administrativa. O projeto, que iniciou
suas atividades em locais pouco adequados ao desenvolvimento do esporte em alto rendimento,
conta, atualmente, com dezenas de parcerias (públicas e privadas, sem fins lucrativos) que
proporcionam as melhores estruturas de treinamento do estado para os atletas associados. Além
disso, apresenta uma equipe técnica multidisciplinar completa, que inclui 19 cnicos
(profissionais de Educação Física), 14 estagiários de Educação Física, dois fisioterapeutas e
dois intérpretes de libras.
A Associação D’eficiência Superando Limites oferece, em 2023, um total de 18
modalidades paradesportivas, as quais são: Basquete em Cadeira de Rodas; Bocha Paralímpica;
Esgrima Adaptada; Futebol para Amputados; Futebol para Cegos; Futebol de P.C (Paralisia
Cerebral); Futsal D.A (Deficiência Auditiva); Futsal D.I (Deficiência Intelectual); Goalball;
Handebol em Cadeira de Rodas; Ju para Cegos; Parabadminton; Paracanoagem; Paranatação;
Paratletismo; Power Soccer; Vôlei Sentado e Xadrez Adaptado.
Esporte adaptado e saúde mental: Promovendo a qualidade de vida a partir de experiências vividas
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As atividades paradesportivas e sociais da entidade resultam em aproximadamente
1.000 atendimentos mensais totais, realizados de segunda a sábado, abrangendo localidades
como Fortaleza, Aquiraz, Maracanaú, Maranguape e Pacatuba, de forma direta.
Adicionalmente, há impacto indireto em regiões como Eusébio, Pacajus, Horizonte,
Chorozinho, Itapajé, Aracati e Várzea Alegre.
Conforme observado por Guttmann (2004), o esporte envolve frequentemente a
quantificação meticulosa do desempenho atlético. Contudo, no contexto da ADESUL, essa
métrica é utilizada para avaliar o progresso e o sucesso na inclusão de Pessoas com Deficiência
(PcDs). Desde sua fundação em 2015, a ADESUL tem se dedicado à missão de facilitar a
inclusão de PcDs na prática esportiva, assim como em iniciativas de assistência social e
desenvolvimento pessoal.
A ADESUL oferece, em 2023, 18 modalidades paradesportivas, abrangendo amplos
interesses e necessidades das Pessoas com Deficiência (PcDs), com atividades que se estendem
por diversas cidades. Entretanto, no âmbito da interveão profissional e acamica, é relevante
destacar alguns desafios enfrentados para o desenvolvimento do projeto, como a escassez de
formação acadêmica específica em paradesporto. Isso se deve tanto à limitada disponibilidade
de conteúdos voltados para Educação sica adaptada quanto à ausência de disciplinas
dedicadas ao esporte adaptado para Pessoas com Deficiência.
As atividades conduzidas pela ADESUL incluíram intervenções no meio aqtico,
enfatizando o desenvolvimento de habilidades motoras e a interação social como elementos-
chave do projeto. Este relato de experiência, fundamentado em pesquisa descritiva com
abordagem qualitativa, não apenas reafirma a eficácia da intervenção com atividades aquáticas
para promover o desenvolvimento de habilidades motoras e componentes de aptidão física em
pessoas com deficiência, conforme discutido em estudos anteriores (FRAGALA-PINKHAM;
HALEY; O’NEIL, 2008; SOUZA; CHAVES, 2015; MAYER et al., 2019), mas também
destaca a importância de um planejamento adequado para atender a diferentes públicos.
A abordagem adotada visou proporcionar prazer e desafios aos participantes,
considerando suas diversas necessidades. Segundo Mayer et al. (2019), é crucial que o
planejamento para pessoas com deficiência incorpore conteúdos e estratégias adequados,
incentivando a aderência por meio do prazer nas atividades. Este estudo reconheceu a
necessidade de ajustes nos objetivos e métodos, como a ênfase na demonstração repetida em
vez de explicações verbais, para atender às individualidades.
Felipe Nogueira CATUNDA; Heraldo Simões FERREIRA; Stela Lopes SOARES e Sócrates Almeida HOLANDA
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A participação dos pais nas aulas foi ressaltada como um elemento fundamental para
fortalecer os vínculos entre os genitores e os filhos, contribuindo para a saúde mental dos
paratletas ao enfrentarem a ansiedade pré-competição.
A imersão nas atividades dicas, conforme proposto por Fabiani, Scaglia e Almeida
(2016), não apenas estimula o desenvolvimento de habilidades, mas também motiva o uso das
habilidades já adquiridas, sempre respeitando o tempo e as possibilidades individuais.
As atividades variadas não influenciaram positivamente os aspectos físicos, como
equilíbrio e coordenação, mas também estimularam a participação nos aspectos psicossociais,
contribuindo para a saúde mental dos paratletas e o controle da ansiedade pré-competição. Este
relato de experiência destaca a importância da inclusão em programas diversificados de
atividades motoras para promover uma aprendizagem mais rica e complexa aos participantes.
As atividades desenvolvidas na ADESUL não apenas proporcionaram uma
compreensão da atuação profissional na área do esporte adaptado, mas também enriqueceram
a formação dos profissionais envolvidos, promoveram a saúde mental dos paratletas e
contribuíram para o controle da ansiedade p-competição, ao ampliar as possibilidades de
atuação e proporcionar experiências únicas. O desafio foi superado por meio da prática diária,
que envolveu a busca por capacitação do corpo docente junto às entidades nacionais
responsáveis pelo desenvolvimento das modalidades paralímpicas e paradesportivas no Brasil.
Além disso, a leitura de artigos e publicações, incluindo materiais internacionais, e o estímulo
à produção de conteúdo próprio para a área foram estratégias adotadas.
A ADESUL também se destacou na organização de eventos esportivos, desde
competições locais acampeonatos nacionais e internacionais, como o Fortaleza 2023 World
Boccia Cup. Esses eventos não apenas evidenciam a excelência do esporte adaptado, mas
também destacam a capacidade da Associação de obter reconhecimento nacional e
internacional.
Além disso, o ADESUL implementou programas inovadores, como o “Atleta
Trabalhador” e o “Atleta Nota 10”, com o objetivo de capacitar e integrar as PcDs na sociedade
de forma abrangente. Iniciativas como o Programa de Empregabilidade” e parcerias adicionais
refletem o compromisso da Associação com o desenvolvimento integral de seus membros e sua
plena integração na sociedade.
A filosofia da ADESUL, centrada nas potencialidades individuais em detrimento das
limitações, fica evidente pelo seu compromisso em auxiliar cada atleta e membro a alcançar seu
máximo potencial, promovendo a saúde e a transformação social.
Esporte adaptado e saúde mental: Promovendo a qualidade de vida a partir de experiências vividas
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O esporte adaptado desempenha um papel significativo na vida das pessoas com
deficiência, indo além da mera reabilitação. Um dos objetivos do esporte é proporcionar lazer
e elevar o autoconceito dessas pessoas. Portanto, o esporte adaptado assume uma posição
crucial na sociedade, contribuindo para combater o preconceito e os estereótipos associados às
pessoas com deficiência, conforme enfatizado por Heil (2008).
Nesse contexto, a construção do campo desportivo adaptado pode ser enriquecida
considerando diversas variáveis, como a distribuição dos praticantes com base em sua posição
no contexto social, a diversidade das federações esportivas envolvidas, o número de atletas, as
características individuais de cada tipo de deficiência e a importância do primeiro contato com
o esporte.
Autores como Araujo et al. (2013) ressaltaram a necessidade de explorar mais o aspecto
psicológico dos atletas com deficiência física, particularmente em relação a fatores como
estresse, motivação e ansiedade. Segundo Tweed e Howe (2011), o aumento do interesse no
esporte paralímpico é atribuído a três principais motivos: a eficácia do desporto no processo de
reabilitação, o direito das pessoas com deficiência à prática esportiva e o caráter da modalidade
enquanto forma de entretenimento.
A própria definição de saúde tem evoluído ao longo do tempo, sendo influenciada pela
cultura e pelo contexto histórico. A promoção da saúde envolve medidas preventivas, incluindo
a prática de atividade física. Conforme afirmado por Green e Kreuter (1991), a prática regular
de atividade física não apenas melhora a aptidão física, mas também contribui para a saúde
mental e social, tornando-a um componente fundamental na busca por um estado de bem-estar
físico, mental e social abrangente.
Autores como Scliar (2007) argumentam que a saúde reflete os contextos sociais e
individuais, destacando a importância de considerar a complexidade do ser humano em
abordagens de saúde.
A Psicologia do Esporte (PsE) realiza um papel crucial na promoção do desempenho e
satisfação pessoal, especialmente para pessoas com deficiência, pois esta área se propõe a
investigar como a prática esportiva oferece benefícios físicos e psicológicos, promovendo assim
autoestima, integração social e bem-estar das pessoas que dela participam (MELO; LÓPEZ,
2002).
O treinamento psicológico em esportes adaptados, conforme Oliveira e Parana (2021),
visa modificar processos psíquicos, adaptando estratégias da psicologia do esporte
convencional para atender às necessidades dos atletas com deficiência, promovendo
Felipe Nogueira CATUNDA; Heraldo Simões FERREIRA; Stela Lopes SOARES e Sócrates Almeida HOLANDA
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autoconfiança, gerenciamento de ansiedade, motivação e resiliência. Esses elementos o
essenciais para o desenvolvimento completo e a superação de desafios por parte dos atletas.
A inclusão no esporte é concebida como a garantia de acesso igualitário ao
envolvimento esportivo para todos, independentemente de habilidades, deficiências ou
condições de saúde mental e social. A promoção da inclusão no esporte requer a criação de
ambientes acolhedores e respeitosos para todas as pessoas. Isso implica na adaptação de
instalações esportivas e na oferta de treinamento adequado para indivíduos com deficiência. De
acordo com Araujo et al. (2013), observa-se um aumento significativo na participação de
pessoas com deficiência em atividades esportivas e competições. Contudo, é crucial analisar
como essa participação se desenrola e qual é seu impacto dentro do contexto competitivo, não
se limitando apenas ao desempenho esportivo, mas tamm à sua influência na formação
humana.
A promoção da sde mental em esportes adaptados desempenha um papel fundamental
para atletas enfrentando desafios únicos. Autores como Oliveira e Parana (2021) ressaltam a
importância da adaptação de estratégias de apoio psicológico para abordar questões como
ansiedade, autoestima e aceitação da deficiência.
Quando o esporte é enfocado no alto desempenho e na eficácia, transformando-se em
um espetáculo, pode ser mercantilizado, gerando uma pressão normativa sobre os corpos.
Guttmann (2004) salienta que os corpos, em suas performances esportivas, são
meticulosamente quantificados de maneira matemática.
Ao integrar a promoção da saúde mental nos esportes adaptados, pode-se criar um
ambiente inclusivo, onde atletas com deficiência se sintam respeitados, apoiados e capacitados
a alcaar seus objetivos esportivos e, ao mesmo tempo, cuidar de sua saúde mental. Isso não
apenas melhora a qualidade de vida dos atletas, mas também contribui para uma sociedade mais
inclusiva e consciente das questões de saúde mental e física.
Para Gomes e Cruz (2001), a obtenção de elevados níveis de desempenho, seja na prática
esportiva por atletas ou em atividades diversas, está associada a uma motivação robusta e ao
comprometimento com o esporte. Isso envolve uma valorização e interesse primordial no
desempenho individual, a formulação de objetivos claros e específicos para competições,
autoconfiança elevada, habilidade de concentração, utilização frequente da imaginação e
visualização mental, habilidade para controlar a ansiedade e os níveis de ativação,
desenvolvimento e aplicação de planos e rotinas mentais competitivas, e capacidade efetiva
para lidar com acontecimentos inesperados e distrações.
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De acordo com Nahas (2006), a prática regular de atividades físicas e esportivas pode
contribuir para a redução dos sintomas de ansiedade e depressão, promover a interação social e
elevar os níveis gerais de bem-estar em indivíduos com deficiência.
A ansiedade representa uma preocupação significativa em diversas áreas da vida,
incluindo os esportes adaptados. Atletas com deficiências, enfrentando desafios únicos,
podem também lidar com a ansiedade, desencadeada por rias razões. Abordar a ansiedade
nos esportes adaptados requer uma abordagem sensível e abrangente. O nível de estresse
competitivo pode impactar o desempenho do atleta, sendo que níveis excessivamente altos de
ansiedade podem inibir o desempenho atlético. Atletas relataram resultados abaixo do esperado
devido à ansiedade excessiva em relação aos eventos esportivos. Altos veis de ansiedade
podem distorcer a percepção externa em torno do atleta, levando a reações inadequadas em
momentos decisivos (CEVADA et al., 2012).
A ansiedade pré-competição pode ter um impacto significativo no desempenho
esportivo, e a sua gestão se torna fundamental. É importante que os atletas saibam identificar e
utilizar técnicas de relaxamento, respiração e procurar manter o senso de humor para combatê-
los (RUBIO, 2002; FABIANI, 2009).
A integração da ansiedade nos esportes adaptados é fundamental para garantir que
atletas com deficiência tenham acesso ao apoio necessário para enfrentar esse desafio
específico. Em um estudo conduzido por Kolayis (2012), que examinou a autoestima de 124
jogadores de basquetebol em cadeira de rodas e seu impacto nos níveis de ansiedade, os
resultados apontaram que a motivação e a autoestima desempenham um papel significativo na
predição da ansiedade entre esses jogadores. Estabelecer um ambiente de apoio e compreensão
em torno da saúde mental nos esportes adaptados contribui para uma experiência esportiva mais
positiva e befica para todos os envolvidos.
Atletas com deficiência que participam de esportes adaptados podem enfrentar uma
variedade de desafios, incluindo questões de ansiedade que o exclusivas de suas
circunstâncias. Um estudo conduzido por Silva et al. (2012) com 27 atletas paralímpicos de
pista e campo, de ambos os neros, revelou que 72% dos participantes apresentaram níveis
aumentados de ansiedade, o que consequentemente impactou a qualidade do sono desses atletas.
A integração da abordagem da ansiedade e das dificuldades específicas dos esportes adaptados
nas práticas esportivas é essencial para assegurar que todos os atletas, independentemente de
suas deficiências, tenham a oportunidade de desfrutar do esporte, enfrentando seus desafios de
forma saudável e apoiada.
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Destaca-se a importância de reconhecer a ansiedade como um elemento significativo
nos esportes adaptados e oferecer oportunidades sobre como abordar essa questão de forma
eficaz. A compreensão da ansiedade nos esportes adaptados é fundamental para garantir que
atletas com deficiência tenham acesso ao apoio necessário para enfrentar esse desafio específico
e desfrutar plenamente de suas experiências esportivas.
A integração do pensamento aprimora a compreensão dos benefícios da atividade física
para a saúde mental e o processamento cognitivo, visto que Ratey e Hagerman (2012) destacam
a influência positiva do exercício no funcionamento do cérebro e na saúde mental. Sua pesquisa
sugere que a atividade física regular estimula o crescimento de novos neurônios, melhora a
função cerebral e contribui para a redução do estresse e da ansiedade. Portanto, ao considerar o
impacto da atividade física na saúde mental, as descobertas corroboram a ideia de que a
participação em programas de exercícios físicos não só beneficia o aspecto físico, mas também
o psicológico.
Acredita-se que a formação em saúde mental pode proporcionar ferramentas valiosas
aos paratletas para serem aplicadas em sua rotina, treinamentos e competições, o que pode ter
um impacto positivo nos resultados individuais e coletivos da equipe.
Em conclusão, a promão da inclusão por meio do esporte adaptado desempenha um
papel crucial na construção de um futuro mais inclusivo e igualitário, conforme os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Considerações finais
A relação entre saúde mental, esporte adaptado e inclusão é intrincada e de vital
importância. Promover a saúde mental nos esportes adaptados não é apenas uma medida
benevolente, mas uma necessidade para criar um ambiente onde atletas com deficiência possam
prosperar. A integração de estratégias de apoio psicológico e treinamento adaptado é
fundamental para enfrentar desafios específicos, como ansiedade, autoestima e aceitação da
deficiência.
Além disso, a promoção da inclusão nos esportes adaptados é uma queso de justiça e
igualdade. Todos, independentemente de suas habilidades, origens ou condições de saúde
mental, devem ter a oportunidade de participar e se beneficiar do envolvimento esportivo. Isso
o apenas melhora a qualidade de vida dos indivíduos com deficiência, mas também contribui
para uma sociedade mais inclusiva e consciente das questões de saúde mental.
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Assim, ao tratar da saúde mental e inclusão nos esportes adaptados, não apenas se
aprimora a qualidade de vida dos atletas, mas também se contribui para a construção de um
mundo mais igualitário. Nesse contexto, proporciona-se a todos a oportunidade de alcançar seu
potencial e desfrutar dos benefícios constituídos pelo esporte. A saúde mental e a inclusão no
esporte o questões interligadas que desempenham um papel fundamental no bem-estar das
pessoas e na promoção da igualdade. É nossa responsabilidade como sociedade garantir que
todos tenham a oportunidade de participar e prosperar no mundo do esporte, independentemente
de suas circunstâncias individuais.
Este estudo buscou a relação entre saúde mental e desempenho no esporte adaptado para
que paratletas tenham subsídios para enfrentar a ansiedade pré-competição. A promão da
saúde mental neste contexto tem o potencial de aprimorar a qualidade de vida dos participantes,
abrangendo aspectos sociais, mentais, emocionais e físicos, alinhando-se com visões globais de
saúde e bem-estar.
Como foi possível perceber, a partir da experiência aqui relatada, o esporte adaptado é
uma força poderosa para o desenvolvimento humano e inclusão. Essa investigação demonstrou
claramente que o esporte adaptado é mais do que uma atividade física. É um instrumento de
transformação social e uma fonte de empoderamento para pessoas com deficiência. Essa
transformação vai muito além do desenvolvimento de habilidades esportivas; abrange aspectos
essenciais da vida, como autoestima, autonomia, socialização, e superação de desafios.
No entanto, o cenário não é isento de obstáculos. A análise conduzida reconheceu a
importância crítica da saúde mental, uma faceta que não pode ser subestimada. Embora o
esporte adaptado proporcione diversas recompensas, também pode desencadear ansiedade e
estresse nos paratletas, colocando à prova o seu bem-estar emocional. A ansiedade pré-
competição emerge como uma realidade incontornável que demanda atenção.
Diante desses desafios, a formão em saúde mental se revelou uma abordagem valiosa
e oportuna. Ela fornece aos paratletas as ferramentas necessárias para lidar com a ansiedade e
melhorar seu desempenho, tanto nos treinamentos quanto nas competições. A pesquisa
realizada indica que a referida formão não apenas proporciona benefícios aos indivíduos, mas
também pode exercer um impacto positivo nos resultados coletivos de suas equipes.
Considerando a evolução das perspectivas de saúde, desde a definição da OMS que
concebe um estado de completo bem-estar físico, mental e social” a a atual ênfase nos
determinantes sociais da saúde, esta pesquisa está alinhada com o conceito holístico de
promoção da saúde. O estudo apresenta evidências de como o esporte adaptado desempenha
Felipe Nogueira CATUNDA; Heraldo Simões FERREIRA; Stela Lopes SOARES e Sócrates Almeida HOLANDA
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um papel significativo no fomento do bem-estar físico, mental e social de pessoas com
deficiência.
Ao concluir esta pesquisa, expressou-se a expectativa de que a mesma possa servir como
um chamado à ação. Espera-se que instituições esportivas, educacionais e governamentais
reconheçam a importância de investir na saúde mental dos paratletas, contribuindo, desse modo,
para a construção de um mundo mais inclusivo e equitativo.
Acredita-se que este estudo oferece uma contribuição significativa para o campo do
esporte adaptado e da saúde mental. No entanto, o trabalho está em andamento e há
oportunidades para pesquisas futuras aprofundarem as questões abordadas neste estudo,
buscando aprimorar ainda mais as estratégias de apoio à saúde mental dos paratletas.
É expressa a esperança de que, ao ultrapassar os limites entre a capacidade física e a
saúde mental, este estudo possa constituir um ponto de referência no contínuo percurso em
direção a uma sociedade mais inclusiva. Nessa perspectiva, almeja-se o reconhecimento, a
valorização e a celebração do potencial de cada indivíduo, independentemente de suas
habilidades ou desafios.
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Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Não aplicável.
Financiamento: Não aplicável.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovão ética: Não, por ser um relato de experiência, respeitou-se todos os critérios da
resolução 466/2012 e ainda a 510/2016.
Disponibilidade de dados e material: Todos os dados estão devidamente guardados em
sigilo.
Contribuições dos autores: Felipe Nogueira Catunda, realizou a redação do texto e os
resultados e discussões do mesmo; Sócrates Almeida Holanda realizou a análise e
interpretação dos dados, Stela Lopes Soares: construção e auxílio na construção da
metodologia e revisão da redação do texto e o Heraldo Simões Ferreira, participou como
orientador desta pesquisa.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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ADAPTED SPORTS AND MENTAL HEALTH: PROMOTING QUALITY OF LIFE
THROUGH LIVED EXPERIENCES
ESPORTE ADAPTADO E SAÚDE MENTAL: PROMOVENDO A QUALIDADE DE
VIDA A PARTIR DE EXPERIÊNCIAS VIVIDAS
DEPORTE ADAPTADO Y SALUD MENTAL: PROMOVIENDO LA CALIDAD DE VIDA
A TRAVÉS DE EXPERIENCIAS VIVIDAS
Felipe Nogueira CATUNDA1
e-mail: felipenogueiracatunda@gmail.com
Heraldo Simões FERREIRA2
e-mail: heraldo.simoes@uece.br
Stela Lopes SOARES3
e-mail: stela.soares@uninta.edu.br
Sócrates Almeida HOLANDA4
e-mail: socratego@hotmail.com
How to reference this paper:
CATUNDA, F. N.; FERREIRA, H. S.; SOARES, S. L.;
HOLANDA, S. A. Adapted sports and mental health: Promoting
quality of life through lived experiences. Nuances: Estudos sobre
Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-
ISSN: 2236-0441. DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10164
| Submitted: 21/08/2023
| Revisions required: 16/09/2023
| Approved: 27/10/2023
| Published: 30/12/2023
Prof. Dr. Rosiane de Fátima Ponce
Prof. Dr. Paulo César de Almeida Raboni
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
University of the State of Ceará (UECE), Fortaleza CE Brazil. Master's student in Health Education (CMEPES/UECE).
Specialized in Exercise Physiology (UECE) and Inclusive Education and Management (PROMINAS). Bachelor's degree in
Physical Education (UECE). SEDUC Professor. Coordinator of Special Education (CREDE/CEARÁ).
2
University of the State of Ceará (UECE), Fortaleza CE Brazil. Doctoral degree in Collective Health (UECE). Adjunct
Professor in the Physical Education Program at the State University of Ceará. Professor in the Master's and Ph.D. programs of
the Education Program at the State University of Ceará (PPGE/UECE).
3
University of the State of Ceará (UECE), Fortaleza CE Brazil. Postdoctoral researcher in Education at the State University
of Ceará (UECE). Doctoral degree in Education from the State University of Ceará (UECE). Coordinator of the Physical
Education Program at the INTA University Center (UNINTA EAD).
4
University of the State of Ceará (UECE), Fortaleza CE Brazil. Master's student in Health Education (CMEPES/UECE).
Specialized in School Education/FACULMINAS. Bachelor's degree in Physical Education (UNIFAMETRO). Physical
Education Teacher at the Municipal Prefecture of Fortaleza (SMF/Ceará).
Adapted sports and mental health: Promoting quality of life through lived experiences
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10164 2
ABSTRACT: The study addresses the intersection of adapted sports, specifically adapted
football for para-athletes, and mental health. The objective is to report the experience of
physical education professionals in mental health for para-athletes, aiming to manage pre-
competition anxiety effectively. The research adopts a qualitative approach through an
experiential account within the context of descriptive research. The results revealed that adapted
sports go beyond mere physical activity, taking on the role of an agent of social transformation
and promoting the empowerment of individuals with disabilities. However, it was
acknowledged that para-athletes face challenges, notably pre-competition anxiety, which can
negatively impact their mental well-being. In light of this realization, mental health training
emerges as a strategy to assist para-athletes in anxiety management, contributing to enhancing
their performance. Additionally, it was observed that this training not only benefits individuals
but can also positively impact teams as a whole.
KEYWORDS: Adapted Sports. Mental Health. Adapted soccer for Para-athletes.
RESUMO: O estudo aborda a interseção entre o esporte adaptado, mais especificamente o
futebol adaptado para paratletas, e a saúde mental. O objetivo é relatar a experiência de
profissionais de Educação Física em saúde mental para paratletas, visando efetivar o controle
da ansiedade p-competição. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa por meio de um
relato de experiência inserido no contexto da pesquisa descritiva. Os resultados revelaram que
o esporte adaptado transcende a mera atividade física, assumindo o papel de agente de
transformação social e promovendo o empoderamento de pessoas com deficiência. No entanto,
reconheceu-se que os paratletas enfrentam desafios, notadamente a ansiedade pré-competição,
que pode impactar negativamente seu bem-estar mental. Diante dessa constatão, a formação
em saúde mental surge como uma estratégia para auxiliar os paratletas na gestão da
ansiedade, contribuindo para o aprimoramento de seu desempenho. Além disso, observou-se
que essa formação não beneficia apenas os indivíduos, mas também pode ter um impacto
positivo nas equipes como um todo.
PALAVRAS-CHAVE: Esporte Adaptado. Saúde Mental. Futebol adaptado para Paratletas.
RESUMEN: El estudio se centra en la intersección entre el deporte adaptado, específicamente
el fútbol adaptado para paratletas, y la salud mental. Su objetivo es relatar la experiencia de
profesionales de Educación Física en salud mental para paratletas para gestionar eficazmente
la ansiedad previa a la competición. A través de un relato de experiencia, basado en una
investigación descriptiva con enfoque cualitativo, los resultados revelaron que el deporte
adaptado es mucho más que una actividad física; es un agente de transformación social capaz
de empoderar a personas con discapacidad. Sin embargo, se reconoció que los paratletas
también enfrentan desafíos, como la ansiedad previa a la competición, que puede afectar
negativamente su bienestar mental. En este contexto, la formación en salud mental surge como
una estrategia para ayudar a los paratletas a enfrentar la ansiedad y mejorar su rendimiento.
Además, se observó que esta formación no beneficia solo a los individuos, sino que también
puede tener un impacto positivo en los equipos en su conjunto.
PALABRAS CLAVE: Deporte Adaptado. Salud Mental. Fútbol adaptado para Paratletas.
Felipe Nogueira CATUNDA; Heraldo Simões FERREIRA; Sócrates Almeida HOLANDA and Stela Lopes SOARES
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10164 3
Introduction
The pursuit of complete health, as defined by the World Health Organization,
encompasses physical well-being and mental and social balance. In this context, health
promotion becomes a broader concept than the mere absence of diseases. It considers a series
of determining factors, ranging from nutrition, housing, sanitation, work, education, a healthy
physical environment, social support, responsible lifestyle, and healthcare, among other factors
that influence an individual's well-being (BUSS, 2003).
Sport plays a significant role in the lives of people with disabilities, going beyond mere
rehabilitation. One of the objectives of sports, as highlighted by Braga et al. (2002), is to provide
leisure and elevate the self-concept of these individuals. Therefore, adapted sports assume a
crucial position in society, contributing to combating prejudice and stereotypes associated with
people with disabilities (HEIL, 2008).
The field of adapted sports is a relatively new area that requires expanding specialized
knowledge. Despite the growing interest in monitoring psychological changes in athletes, there
is a shortage of studies in the investigated literature addressing the relationship between stress,
motivation, and anxiety in players with physical disabilities and their implications for sports
practice (FERREIRA; DIETTRICH; PEDRO, 2015).
In this context, the construction of the adapted sports field can be enriched by
considering various variables, such as the distribution of practitioners based on their position
in the social context, the diversity of involved sports federations, the number of athletes, the
individual characteristics of each type of disability, and the importance of the initial contact
with sports. Authors like Paiva and Carlesso (2019) emphasized the need to explore more
deeply the psychological aspect of athletes with physical disabilities, particularly concerning
factors such as stress, motivation, and anxiety. These aspects play a critical role in the sports
experience of these athletes and can directly influence their performance and satisfaction in
adapted sports.
Tweed and Howe (2011) assert that the increasing interest in Paralympic sports is
attributed to three main reasons: the effectiveness of sports in the rehabilitation process, the
right of people with disabilities to engage in sports, and the nature of the sport as a form of
entertainment. Mental health and inclusion in sports are two interconnected issues that play a
significant role in people's well-being and the promotion of equality.
As awareness of mental health grows, sports also begin to recognize its importance and
challenge stigmas associated with mental health issues. Furthermore, inclusion in sports means
Adapted sports and mental health: Promoting quality of life through lived experiences
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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ensuring that everyone, regardless of their abilities, backgrounds, or mental health conditions,
has the opportunity to participate in and benefit from sports engagement (NEVES; MARTINS,
2022).
Within this landscape, mental health emerges as a crucial element in human
development, influencing physical, environmental, social, political, psychological, and other
aspects of daily life (SEQUEIRA et al., 2014).
Mental health in good condition is essential for effective performance in all areas,
including sports. However, one of the most pressing challenges athletes face is pre-competition
anxiety. The promotion of mental health in adaptive sports is of vital importance, as athletes
with disabilities face unique challenges that can affect their psychological well-being.
Considering the presented context, the central question of this study emerges: can mental health
training for adapted football athletes contribute to controlling pre-competition anxiety and,
consequently, improve participants' performance during competitions?
The relationship between mental health and sports is complex. Sports can be a powerful
tool to enhance mental health, as regular physical activity releases endorphins, reduces stress,
and promotes overall well-being. Additionally, sports provide opportunities for socialization
and building self-esteem, which is particularly important for those facing mental health
challenges.
However, intense pressure, unrealistic expectations, and excessive competitiveness in
sports can impair athletes' mental health, leading to disorders such as depression and anxiety.
Thus, the goal is to report the experience of physical education professionals in mental health
for adapted athletes to control pre-competition anxiety effectively.
Methodology
This study constitutes descriptive research with a qualitative approach, focusing on
experiences related to parasports. With a duration of three months, the implementation period
extended from January to March 2023. The scope of the research encompassed Physical
Education professionals, along with teachers from various fields. The recording of experiences
was carried out through a field diary designed for note-taking of observations.
Mussi, Flores and Almeida (2021) state that the experience report as a modality of
academic writing contributes to improving scientific and professional actions. These authors
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point out that experience should be the starting point for learning, as the experience report
enables the critical analysis of scientific and professional practices and interventions.
To enhance the conduction of this study in a more focused manner, a literature review
was conducted, consulting academic databases, including Scielo and CAPES Periodicals Portal.
The selection of relevant articles followed specific criteria, such as the availability of complete
articles in Portuguese and the exclusion of articles in foreign languages, repeated articles, those
not accessible in full text, reviews, conference proceedings, editorials, and articles not directly
related to the adapted sports theme. After this screening, eight complete studies remained for
analysis.
The experiences narrated here were conducted in a Paralympic Sports Association,
starting in the second academic term and extending until the last term. The activities carried out
proved to be a rich source of learning for both the involved professionals and the participants
benefiting from the initiative. This practice significantly contributed to developing
interpersonal skills, such as communication and empathy, while fostering a more welcoming
environment for exchanging ideas and clarifying doubts, as highlighted by Chioquetta et al.
(2009).
Given the nature of the practices involved and the sensitivity of the relationship
established with the participants, it was understood that submitting these activities to a Research
Ethics Committee would not be necessary. This is because the ethical principles outlined in
resolutions 466/2012 and 510/2016 were fully incorporated throughout the entire experiential
process and the resulting descriptive manuscript, with all results derived from the researchers'
observations. Additionally, absolute confidentiality regarding the identification of para-athletes
and all participants and institutions involved was rigorously observed (BRASIL, 2012, 2016).
It is important to note that the participants in this study were invited to join the research
by the principal researcher after obtaining the institution's proper authorization through a Letter
of Agreement. Furthermore, they were requested to sign an Informed Consent Form (ICF).
It is worth noting that the institution responsible for developing the activities described
here consented to their realization. These activities were constantly supervised during the
sessions, with the presence of the teacher responsible for the discipline and her team. This
ethical care and close collaboration with the institution ensured the protection and dignity of
the participants, as well as the reliability of the results obtained during this experience.
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Results and Discussions
This study originated from an experience conducted by Physical Education
professionals in an association, as presented here, in Fortaleza (CE), which offered swimming
classes to the community. During this period, students with disabilities affiliated with a
parasports association participated in the classes, providing the first contact with adapted sports
and athletes with disabilities.
As the academic experience progressed, interest in the professional intervention area,
especially with the audience of people with disabilities in the school environment, grew. Entry
into the project on a voluntary basis as the coach for the parasports discipline and later as
coordinator demonstrated dedication and increasing involvement with the parasports
movement.
This involvement led to the conception of a more comprehensive project focused on
adapted and high-performance sports in the state of Ceará. The goal is to bring People with
Disabilities (PwD), or not, together in sports practice, contributing to the development of
parasports in line with social actions.
A Associação D'eficiência Superando Limites (ADESUL)
5
was founded to promote the
inclusion of People with Disabilities of all ages, genders, and social classes in sports activities.
Additionally, it seeks to stimulate the participation of these individuals in Social Assistance
policies through initiatives of integration with the community and promotion of PwDs'
protagonism. The focus of ADESUL is to enhance the quality of life for PwDs, with emphasis
on cultural, professional, and educational development, aiming for integration into the job
market and contributing to their civic education.
Within the scope of the twenty modalities offered by the project, ADESUL provides
classes at least twice a week, at previously established times, covering all three possible shifts:
morning, afternoon, and evening.
In addition to the specific training for each modality, ADESUL develops recreational
activities to improve coordination, balance, laterality, socialization, and strength and muscle
relaxation exercises. The project offers support from a multifunctional team composed of
professionals such as physiotherapists, nutritionists, and doctors specialized in sports medicine.
5
It is an organization that promotes inclusion and equal opportunities for people with disabilities. They provide support,
guidance, and resources for individuals with disabilities, aiming to improve their quality of life and raise awareness about
disability-related issues. Through programs, events, and advocacy, the association seeks to overcome barriers and challenges
faced by people with disabilities, aiming for a more inclusive and accessible society for everyone.
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The trajectory of ADESUL represents a practical approach to promoting the inclusion
of People with Disabilities (PwDs) through adapted and high-performance sports. Initiated in
2015 with only ten founding members, including a teacher, athletes, and family members in
administrative roles, the project began with two modalities: paraswimming and parathletics.
Initially, the training took place in environments suitable for initiating parasport but not
conducive to high-performance practice, prompting the search for partnerships to ensure
training locations more suitable for the athletes' development.
With the establishment of partnerships, the project gained visibility and attracted
memberships from both athletes and professionals, especially on a voluntary basis. This growth
allowed the natural and organic expansion into new modalities, always aligned with the
guidelines of their respective national entities.
Over eight years of operation, ADESUL experienced significant growth, evolving from
its initial ten founding members to the current more than 600 participants, including athletes,
coaches, and administrative staff. The project, which started its activities in locations less
suitable for high-performance sports development, now has dozens of partnerships (public and
private, non-profit) that provide the best training structures in the state for the associated
athletes. Additionally, it has a complete multidisciplinary technical team, including 19 coaches
(Physical Education professionals), 14 Physical Education interns, two physiotherapists, and
two sign language interpreters.
The Associação D’eficiência Superando Limites offers, in 2023, a total of 18 parasports
modalities, which are: Wheelchair Basketball; Paralympic Boccia; Adapted Fencing; Amputee
Soccer; Blind Soccer; Cerebral Palsy Soccer; Deaf Futsal; Intellectual Disability Futsal;
Goalball; Wheelchair Handball; Blind Judo; Parabadminton; Paracanoeing; Paraswimming;
Parathletics; Power Soccer; Sitting Volleyball; and Adapted Chess.
The parasports and social activities of the organization result in approximately 1,000
total monthly attendances, held from Monday to Saturday, covering locations such as Fortaleza,
Aquiraz, Maracan, Maranguape, and Pacatuba directly. Additionally, there is an indirect
impact on regions such as Eusébio, Pacajus, Horizonte, Chorozinho, Itapa, Aracati, and
Várzea Alegre.
Guttmann (2004) observed that sports often involve meticulous quantification of athletic
performance. However, in the context of ADESUL, this metric is used to assess progress and
success in including People with Disabilities (PwDs). Since its foundation in 2015, ADESUL
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has been dedicated to the mission of facilitating the inclusion of PwDs in sports practice, as
well as in social assistance and personal development initiatives.
In 2023, ADESUL will offer 18 parasports modalities, covering a wide range of interests
and needs of People with Disabilities (PwDs), with activities extending across various cities.
However, in the professional and academic intervention scope, it is relevant to highlight some
challenges faced for the project’s development, such as the scarcity of specific academic
training in parasports. This is due to the limited availability of content focused on adapted
Physical Education and the absence of disciplines dedicated to adapted sports for People with
Disabilities.
The activities conducted by ADESUL included interventions in the aquatic
environment, emphasizing the development of motor skills and social interaction as key
elements of the project. This experiential report, based on descriptive research with a qualitative
approach, not only reaffirms the effectiveness of aquatic activities in promoting the
development of motor skills and physical fitness components in people with disabilities, as
discussed in previous studies (FRAGALA-PINKHAM; HALEY; O’NEIL, 2008; SOUZA;
CHAVES, 2015; MAYER et al., 2019), but also highlights the importance of proper planning
to address different audiences.
The adopted approach aimed to provide enjoyment and challenges to participants,
considering their diverse needs. According to Mayer et al. (2019), it is crucial that planning for
people with disabilities incorporates appropriate content and strategies, encouraging adherence
through enjoyment in activities. This study recognized the need for adjustments in objectives
and methods, such as emphasizing repeated demonstration instead of verbal explanations, to
meet individual needs.
The participation of parents in classes was emphasized as a fundamental element to
strengthen the bonds between parents and children, contributing to the mental health of para-
athletes in facing pre-competition anxiety.
As proposed by Fabiani, Scaglia, and Almeida (2016), engaging in playful activities
stimulates the development of skills and motivates the use of already acquired skills, always
respecting individual time and possibilities.
The varied activities positively influenced physical aspects, such as balance and
coordination, and also stimulated participation in psychosocial aspects, contributing to the
mental health of para-athletes and the control of pre-competition anxiety. This experiential
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report highlights the importance of inclusion in diverse motor activity programs to promote
richer and more complex learning for participants.
The activities developed at ADESUL provided an understanding of professional
involvement in the field of adapted sports and enriched the training of the professionals
involved. They promoted the mental health of para-athletes and contributed to the control of
pre-competition anxiety by expanding possibilities and providing unique experiences. The
challenge was overcome through daily practice, which involved seeking faculty training from
national entities responsible for the development of Paralympic and Parasports modalities in
Brazil. Additionally, strategies were adopted by reading articles and publications, including
international materials, and encouraging the production of content specific to the field.
ADESUL has also stood out in the organization of sporting events, ranging from local
competitions to national and international championships, such as the Fortaleza 2023 World
Boccia Cup. These events highlight the excellence of adapted sports and underscore the
Association's ability to gain national and international recognition.
Additionally, ADESUL has implemented innovative programs, such as the Atleta
Trabalhador (Athlete Worker) and Atleta Nota 10 (Athlete Top 10)”, to empower and
comprehensively integrate people with disabilities into society. Initiatives like the Programa
de Empregabilidade (Employability Program) and additional partnerships reflect the
Association's commitment to its members' holistic development and full integration into
society.
ADESUL's philosophy, centered on individual potential rather than limitations, is
evident in its commitment to assisting each athlete and member in reaching their maximum
potential, promoting health, and fostering social transformation.
Adapted sports play a significant role in the lives of people with disabilities, extending
beyond mere rehabilitation. One of the goals of sports is to provide leisure and elevate the self-
concept of these individuals. Therefore, adapted sports assume a crucial position in society,
contributing to combating prejudice and stereotypes associated with people with disabilities, as
emphasized by Heil (2008).
In this context, the construction of the adapted sports field can be enriched by
considering various variables, such as the distribution of practitioners based on their position
in the social context, the diversity of involved sports federations, the number of athletes, the
individual characteristics of each type of disability, and the importance of the initial contact
with sports.
Adapted sports and mental health: Promoting quality of life through lived experiences
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Authors like Araujo et al. (2013) have emphasized the need to explore the psychological
aspect of athletes with physical disabilities, particularly regarding factors such as stress,
motivation, and anxiety. According to Tweed and Howe (2011), the increased interest in
Paralympic sports is attributed to three main reasons: the effectiveness of sports in the
rehabilitation process, the right of people with disabilities to engage in sports, and the character
of the sport as a form of entertainment.
The definition of health itself has evolved over time, influenced by culture and historical
context. Health promotion involves preventive measures, including engaging in physical
activity. As stated by Green and Kreuter (1991), regular physical activity improves physical
fitness and contributes to mental and social health, making it a fundamental component in the
pursuit of comprehensive physical, mental, and social well-being.
Authors such as Scliar (2007) argue that health reflects social and individual contexts,
emphasizing the importance of considering the complexity of the human being in health
approaches.
Sport Psychology (PsE) plays a crucial role in promoting performance and personal
satisfaction, especially for people with disabilities, as this area aims to investigate how sports
practice offers physical and psychological benefits, thus promoting self-esteem, social
integration, and well-being for those who participate (MELO; LÓPEZ, 2002).
According to Oliveira and Parana (2021), psychological training in adapted sports aims
to modify psychic processes by adapting strategies from conventional sports psychology to
meet the needs of athletes with disabilities, promoting self-confidence, anxiety management,
motivation, and resilience. These elements are essential for the complete development and
overcoming challenges athletes face.
Inclusion in sports is conceived as ensuring equal access to sports involvement for
everyone, regardless of abilities, disabilities, or mental and social health conditions. The
promotion of inclusion in sports requires the creation of welcoming and respectful
environments for all individuals. This involves adapting sports facilities and providing
appropriate training for individuals with disabilities. According to Araujo et al. (2013), there is
a significant increase in the participation of people with disabilities in sports activities and
competitions. However, it is crucial to analyze how this participation unfolds and its impact
within the competitive context, not limited to sports performance but also to its influence on
human development.
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Promoting mental health in adapted sports plays a crucial role for athletes facing unique
challenges. Authors like Oliveira and Parana (2021) emphasize the importance of adapting
psychological support strategies to address issues such as anxiety, self-esteem, and acceptance
of disability.
When sports focus on high performance and effectiveness, turning into a spectacle, they
can be commercialized, generating normative pressure on bodies. Guttmann (2004) points out
that bodies are meticulously quantified mathematically in their sports performances.
By integrating the promotion of mental health in adapted sports, an inclusive
environment can be created where athletes with disabilities feel respected, supported, and
empowered to achieve their sports goals while taking care of their mental health. This enhances
the athletes' quality of life and contributes to a more inclusive society aware of mental and
physical health issues.
For Gomes and Cruz (2001), achieving high levels of performance, whether in sports
by athletes or various activities, is associated with robust motivation and commitment to sports.
This involves valuing and having a primary interest in individual performance, formulating
clear and specific goals for competitions, high self-confidence, concentration ability, frequent
use of imagination and mental visualization, the ability to control anxiety and activation levels,
the development and application of competitive mental plans and routines, and effective ability
to deal with unexpected events and distractions.
According to Nahas (2006), regular practice of physical and sports activities can
contribute to reducing symptoms of anxiety and depression, promoting social interaction, and
elevating overall well-being in individuals with disabilities.
Anxiety represents a significant concern in various areas of life, including adapted
sports. Athletes with disabilities, already facing unique challenges, may also deal with anxiety
triggered by various reasons. Addressing anxiety in adapted sports requires a sensitive and
comprehensive approach. The level of competitive stress can impact the athlete's performance,
with excessively high levels of anxiety inhibiting athletic performance. Athletes have reported
below-expected results due to excessive anxiety about sports events. High levels of anxiety can
distort external perceptions of the athlete, leading to inappropriate reactions at crucial moments
(CEVADA et al., 2012).
Pre-competition anxiety can have a significant impact on sports performance, and its
management becomes crucial. It is essential for athletes to identify and use relaxation and
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breathing techniques and to maintain a sense of humor to combat them (RUBIO, 2002;
FABIANI, 2009).
The integration of anxiety in adapted sports is crucial to ensure that athletes with
disabilities have access to the necessary support to face this specific challenge. In a study
conducted by Kolayis (2012) examining the self-esteem of 124 wheelchair basketball players
and its impact on anxiety levels, the results indicated that motivation and self-esteem play a
significant role in predicting anxiety among these players. Establishing a supportive and
understanding environment around mental health in adapted sports contributes to a more
positive and beneficial sports experience for all involved.
Athletes with disabilities participating in adapted sports may face a variety of
challenges, including anxiety issues unique to their circumstances. A study conducted by Silva
et al. (2012) with 27 Paralympic track and field athletes of both genders revealed that 72% of
the participants showed increased levels of anxiety, consequently impacting the sleep quality
of these athletes. The integration of an anxiety approach and the specific difficulties of adapted
sports in sports practices is essential to ensure that all athletes, regardless of their disabilities,
have the opportunity to enjoy sports and face their challenges in a healthy and supported
manner.
It is essential to recognize anxiety as a significant element in adapted sports and provide
opportunities how to address this issue effectively. Understanding anxiety in adapted sports is
crucial to ensure that athletes with disabilities have access to the necessary support to face this
specific challenge and fully enjoy their sports experiences.
The integration of thought enhances the understanding of the benefits of physical
activity for mental health and cognitive processing, as Ratey and Hagerman (2012) emphasize
the positive influence of exercise on brain function and mental health. Their research suggests
that regular physical activity stimulates the growth of new neurons, improves brain function,
and contributes to reducing stress and anxiety. Therefore, considering the impact of physical
activity on mental health, the findings support the idea that participation in physical exercise
programs benefits the physical and psychological aspects.
Mental health education can provide valuable tools for Paralympians to apply in their
routine, training, and competitions, which can positively impact individual and collective team
outcomes.
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In conclusion, promoting inclusion through adapted sports plays a crucial role in
building a more inclusive and equitable future, in line with the United Nations' Sustainable
Development Goals (SDGs).
Final considerations
The relationship between mental health, adapted sports, and inclusion is intricate and of
vital importance. Promoting mental health in adapted sports is not only a benevolent measure
but a necessity to create an environment where athletes with disabilities can thrive. The
integration of psychological support strategies and adapted training is crucial to address specific
challenges such as anxiety, self-esteem, and acceptance of disability.
Furthermore, promoting inclusion in adapted sports is a matter of justice and equality.
Everyone, regardless of their abilities, backgrounds, or mental health conditions, should have
the opportunity to participate in and benefit from sports involvement. This not only enhances
the quality of life for individuals with disabilities but also contributes to a more inclusive society
that is aware of mental health issues.
Thus, by addressing mental health and inclusion in adapted sports, we improve the
athletes' quality of life and contribute to building a more equal world. In this context, we provide
everyone with the opportunity to reach their potential and enjoy the benefits provided by sports.
Mental health and inclusion in sports are interconnected issues that play a fundamental role in
people's well-being and in promoting equality. It is our responsibility as a society to ensure that
everyone has the opportunity to participate and thrive in the world of sports, regardless of their
circumstances.
This study aimed to explore the relationship between mental health and performance in
adapted sports, providing Paralympians with insights into coping with pre-competition anxiety.
Promoting mental health in this context can enhance participants' quality of life, encompassing
social, mental, emotional, and physical aspects, aligning with global visions of health and well-
being.
As evident from the reported experience, adapted sports prove to be a powerful force
for human development and inclusion. This investigation clearly demonstrated that adapted
sports are more than physical activity; they are instruments of social transformation and sources
of empowerment for individuals with disabilities. This transformation extends far beyond the
Adapted sports and mental health: Promoting quality of life through lived experiences
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development of sports skills, encompassing essential aspects of life such as self-esteem,
autonomy, socialization, and overcoming challenges.
However, the scenario is not without obstacles. The conducted analysis recognized the
critical importance of mental health, a facet that cannot be underestimated. While adapted sports
provide various rewards, they can also trigger anxiety and stress in Paralympians, testing their
emotional well-being. Pre-competition anxiety emerges as an unavoidable reality that demands
attention.
In the face of these challenges, mental health education has proven valuable and timely.
It equips Paralympians with the necessary tools to deal with anxiety and enhance their
performance in training and competitions. The conducted research indicates that this education
not only benefits individuals but can also positively impact the collective outcomes of their
teams.
Considering the evolution of health perspectives, from the WHO definition that
conceives "a state of complete physical, mental, and social well-being" to the current emphasis
on social determinants of health, this research aligns with the holistic concept of health
promotion. The study presents evidence of how adapted sports play a significant role in
fostering the physical, mental, and social well-being of individuals with disabilities.
In conclusion, this research is expected to serve as a call to action. It is hoped that sports,
educational, and governmental institutions recognize the importance of investing in the mental
health of Paralympians, thereby contributing to the construction of a more inclusive and
equitable world.
This study is believed to significantly contribute to the field of adapted sports and mental
health. However, the work is ongoing, and there are opportunities for future research to delve
deeper into the issues addressed in this study, seeking to further enhance strategies supporting
the mental health of Paralympians.
By transcending the boundaries between physical capacity and mental health, this study
can serve as a benchmark in the continuous journey toward a more inclusive society. In this
perspective, the aim is the recognition, appreciation, and celebration of the potential of each
individual, regardless of their abilities or challenges.
Felipe Nogueira CATUNDA; Heraldo Simões FERREIRA; Sócrates Almeida HOLANDA and Stela Lopes SOARES
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023010, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10164 18
CRediT Author Statement
Acknowledgements: Not applicable.
Funding: Not applicable.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: No, as it is an experiential report, all criteria of resolution 466/2012 and
also 510/2016 were respected.
Data and material availability: All data are securely stored confidentially.
Authors' contributions: Felipe Nogueira Catunda conducted the writing of the text and its
results and discussions; Sócrates Almeida Holanda performed the analysis and
interpretation of the data; Stela Lopes Soares contributed to the construction and assistance
in the methodology and revision of the text; and Heraldo Simões Ferreira participated as
the supervisor of this research.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.