Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 35, n. 00, e024018, 2024. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v35i00.10778 1
AMBIENTE DE TRABALHO E A ATITUDE COOPERATIVA DOS PROFESSORES
EM RELAÇÃO À EXCELÊNCIA EDUCACIONAL
AMBIENTE LABORAL Y LA ACTITUD COOPERATIVA DE LOS DOCENTES
HACIA LA EXCELENCIA EDUCATIVA
WORK ENVIRONMENT AND TEACHERS COOPERATIVE ATTITUDE TOWARDS
EDUCATIONAL EXCELLENCE
Marlenis MARTÍNEZ-FUENTES1
e-mail: marlenism3@gmail.com
Ximena Andrea FIGUEROA-JIMÉNEZ2
e-mail: xfigueroaj@academicos.uta.cl
Carlos SOTO-SAAVEDRA3
e-mail: chsoto@academicos.uta.cl
Como referenciar este artigo:
ARTÍNEZ-FUENTES, M.; FIGUEROA-JIMÉNEZ, X. A.; SOTO-
SAAVEDRA, C. Ambiente de trabalho e a atitude cooperativa dos
professores em relação à excelência educacional. Nuances:
Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 35, n. 00,
e024018, 2024. e-ISSN: 2236-0441. DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v35i00.10778
| Enviado em: 11/10/2024
| revisões requeridas em: 10/11/2024
| Aprovado em: 25/11/2024
| Publicado em: 18/12/2024
Editores:
Profa. Dra. Rosiane de Fátima Ponce
Prof. Dr. Paulo César de Almeida Raboni
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade Miguel de Cervantes (UMC), Santiago Chile. Pós-doutorado em Gestão do Conhecimento
(Universidad Pedagógica Experimental Libertador).
2
Universidade de Tarapacá (UTA), Región Arica y ParinacotaChile. Acadêmica do Departamento de Tecnologia
Médica.
3
Universidade de Tarapacá (UTA), Santiago Chile. Mestre em Didática para o Ensino Superior, Universidade de
Tarapacá. Tecnólogo Médico, Laboratório Clínico.
Ambiente de trabalho e a atitude cooperativa dos professores em relação à excelência educacional
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RESUMO: O presente exame teve como objetivo determinar o ambiente de trabalho e a atitude
cooperativa de professores em excelência educacional em escolas particulares da comuna de
Quilicura da Região Metropolitana-Chile, um desenho não experimental foi realizado com uma
população de 83 educadores de escolas privadas da comuna de Quilicura. O tamanho da amostra
foi determinado por amostragem de toda a população disponível. Para a coleta de dados,
utilizou-se a técnica survey por meio de questionário com escala Likert, distribuído entre os
participantes selecionados para o estudo. Entre os achados mais relevantes: o ambiente de
trabalho não reflete uma atitude positiva em relação ao trabalho dos professores e eles não estão
antecipando conflitos para alcançar soluções eficazes e oportunas. Como conclusões: a
percepção dos professores quanto ao pouco uso do trabalho em equipe no fortalecimento do
ambiente de trabalho é preocupante.
PALAVRAS-CHAVE: Ambiente. Trabalho. Atitude. Cooperação. Excelência.
RESUMEN: La actual examinación tuvo como objetivo determinar el ambiente laboral y la
actitud cooperativa de los docentes en la excelencia educativa en escuelas particulares de la
comuna de Quilicura de la Región Metropolitana-Chile, se manejó un diseño no experimental
con una población de 83 educadores de escuelas particulares de la comuna de Quilicura. La
determinación del tamaño de la muestra se llevó a cabo mediante un muestreo que abarcó a
toda la población disponible. Para la recopilación de datos, se empleó la técnica de la encuesta
usando un cuestionario con escala tipo Likert, distribuido entre los participantes seleccionados
para el estudio. Entre los hallazgos más relevantes: el ambiente laboral no refleja una actitud
positiva hacia el trabajo de los docentes y no se están anticipando a los conflictos para lograr
soluciones efectivas y oportunas. Como conclusiones: es preocupante la percepción de los
profesores en cuanto al poco empleo del trabajo en equipo en el fortalecimiento del ambiente
laboral.
PALABRAS CLAVE: Ambiente. Laboral. Actitud. Cooperación. Excelencia.
ABSTRACT: The current examination aimed to determine the work environment and the
cooperative attitude of teachers in educational excellence in private schools in the commune of
Quilicura in the Metropolitan Region of Chile. A non-experimental design was used with a
population of 83 school educators. individuals of the commune of Quilicur. The determination
of the sample size was carried out through sampling that covered the entire available
population. For data collection, the survey technique was used using a questionnaire with a
Likert-type scale, distributed among the participants selected for the study. Among the most
relevant findings: the work environment does not reflect a positive attitude toward teachers'
work and they are not anticipating conflicts to achieve effective and timely solutions. As
conclusions: the perception of teachers regarding the little use of teamwork in strengthening
the work environment is worrying.
KEYWORDS: Work environment. Labor conditions. Cooperative attitude. Pursuit of
excellence.
Marlenis MARTÍNEZ-FUENTES, Ximena Andrea FIGUEROA-JIMÉNEZ e Carlos SOTO-SAAVEDRA
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 35, n. 00, e024018, 2024. e-ISSN: 2236-0441
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Introdução
O ambiente de trabalho nas instituições de ensino desempenha um papel fundamental
no desempenho docente e, consequentemente, na qualidade da educação ministrada. Um
ambiente de trabalho positivo, caracterizado pela colaboração, respeito e apoio mútuo, fomenta
a motivação, o compromisso e a criatividade dos professores, o que se traduz em melhores
práticas pedagógicas e, portanto, melhores resultados de aprendizagem para os alunos. (Barrios
et al., 2020).
Nesse sentido, no mundo contemporâneo, marcado pela globalizão, enfrenta uma
série de desafios complexos nas áreas relacional, tecnológica, financeira, governamental e
ecológica, que se refletem em todas as esferas da sociedade, incluindo a educação (Ramírez et
al., 2023). Nesse contexto, superar as barreiras para uma transformação efetiva implica
fundamentalmente refleo e colaboração sobre questões educacionais, sem se limitar a
nenhum cenário específico. As relações interpessoais entre os diferentes agentes educativos são
fundamentais nesse processo, atuando como pilares de integração e corresponsabilização nos
processos formativos do indivíduo. (Chiquillo et al., 2023).
O processo educativo tem como objetivo explorar, refletir e analisar a harmonia social,
considerando a diversidade de realidades que marcaram tanto o passado quanto o presente da
humanidade globalizada. Esta análise é realizada em diferentes ambientes, tanto formais como
informais, com o objetivo de enriquecer tanto a formação individual como coletiva dos
cidadãos.
Nesse contexto, o sistema educacional desempenha um papel crucial na facilitação do
acesso e da compreensão desses eventos nos ambientes escolares. Portanto, a equipe docente
desempenha um papel fundamental na promoção de atitudes positivas entre os funcionários sob
sua responsabilidade (Contreras-Paredes et al., 2023). Eles são responsáveis por fomentar a
curiosidade, fortalecer o desenvolvimento intelectual e criar ambientes propícios para garantir
o sucesso do processo de aprendizagem e educação eficaz.
Consequentemente, os líderes educacionais são necessários para promover ambientes
positivos que promovam a equidade, a valorização dos funcionários, a colaboração e a liderança
eficaz. Esses líderes devem estar enraizados na história e na identidade das comunidades em
que atuam, incentivando a apropriação do conhecimento que é transmitido nas instituições de
ensino e projetado para a comunidade como um todo (García, 2021). Essa colaboração entre
professores, alunos, pais e a comunidade em geral cria um ambiente harmonioso, flexível e
motivador que é continuamente reconstruído e perdura ao longo do tempo.
Ambiente de trabalho e a atitude cooperativa dos professores em relação à excelência educacional
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O trabalho colaborativo da equipe docente é essencial para otimizar seu desempenho,
consolidando uma equipe que promova o desenvolvimento do pensamento crítico, do
conhecimento relevante e do espírito colaborativo e humanitário alinhado à sua função
institucional (Lata; Castro, 2016). Embora os educadores sejam atores-chave no ambiente
escolar e enfrentem vários desafios educacionais, é comum que nem sempre desempenhem suas
tarefas de forma eficaz ou aproveitem as oportunidades disponíveis em seu ambiente. Ao não
avaliarem plenamente o impacto dos seus métodos pedagógicos, por vezes perdem a
oportunidade de cultivar um ambiente de trabalho mais criativo, sinérgico e motivador.
Portanto, o ambiente de trabalho desempenha um papel fundamental na determinação
do sucesso ou fracasso de uma instituição de ensino, uma vez que influencia o comportamento,
a coesão, o pensamento de seus membros e seu impacto na eficiência do trabalho e na
produtividade geral (Vallaeys; Álvarez, 2019). Além disso, reflete um amálgama de
características que definem a instituição, orientado para a criação de ambientes internos
propícios ao alcance dos objetivos estabelecidos e das percepções individuais que os
colaboradores têm sobre a organização.
Da mesma forma, o ambiente de trabalho tem como foco a compreensão do ambiente
em que os estabelecimentos de ensino operam, onde uma equipe de colaboradores interage e
cada indivíduo interpreta a situação particular do ambiente escolar (Bravo et al., 2023). Essa
dinâmica influencia o comportamento das pessoas em termos de satisfação, bem-estar,
liderança exercida pela equipe gestora, estrutura organizacional, ambiente físico,
relacionamento interpessoal, entre outros aspectos.
Portanto, a atitude cooperativa dos educadores está focada nas tarefas e
responsabilidades da equipe não recaindo apenas sobre um indivíduo, mas são distribuídas
igualmente entre todos os membros. Essa abordagem é baseada no respeito, valorização, apoio
tuo, igualdade e outros elementos que promovem o trabalho colaborativo e eficaz.
De acordo com Gil-Galván et al. (2021), a atitude cooperativa acessa o reconhecimento
de uma colaboração autêntica que se baseia na busca do benefício coletivo em busca de um
objetivo comum, desprovido de interesses pessoais. Essa abordagem inclui habilidades como
escuta ativa, abertura a novas ideias, consideração e atenção aos comentários de outros
membros da equipe, bem como a capacidade de interpretar e perceber as situações pelas quais
os outros estão passando por meio da análise de suas ações, pensamentos e posturas.
Na mesma linha, no Chile, o setor educacional se caracteriza por ser uma entidade
complexa que passa por constantes mudanças e evoluções, o que impõe novos desafios e
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oportunidades para os professores (Sagredo; Castelló, 2018). Esses líderes têm a
responsabilidade de dirigir, orientar e liderar administrativa e pedagogicamente, influenciando
diretamente no processo de ensino-aprendizagem e no desempenho acadêmico dos alunos.
Portanto, eles são obrigados a assumir compromissos éticos com toda a comunidade
educacional.
De acordo com o estudo realizado por Andrade (2023), ele aponta que "nas escolas da
comuna de Talca, localizadas na província de Talca, observa-se falta de confiança e tratamento
inadequado dos diretores para com os professores, o que contribui para um ambiente de trabalho
desfavorável" (p. 6). Em síntese, este estudo destaca a falta de liderança efetiva por parte dos
professores para promover ambientes positivos e atitudes cooperativas, a fim de melhorar as
relações com os alunos e outros membros da instituição.
A situação descrita também se reflete nos professores de escolas particulares ancoradas
na comuna de Quilicura da Região Metropolitana-Chile, durante conversas informais com
alguns professores, observou-se que o ambiente de trabalho carece de produtividade e, às vezes,
torna-se hostil. Além disso, há evidências de uma tendência para práticas individuais em vez de
colaborativas, com uma integração entre as partes que ocorre esporadicamente. São
identificadas necessidades para estabelecer uma visão compartilhada e harmoniosa entre todos
os membros da comunidade escolar.
Portanto, a falta de um ambiente de trabalho favorável na promoção da atitude
cooperativa tem várias causas, entre elas a falta de equipes colaborativas, a falta de liderança
efetiva, a necessidade de formação dos professores em áreas como relacionamento interpessoal,
comunicação e motivação, bem como a falta de reconhecimento do desempenho docente, entre
outros fatores. Essas condições têm consequências como exaustão emocional dos educadores,
absenteísmo no trabalho, desmotivação para tarefas acadêmicas e administrativas, estresse,
insatisfação com a liderança da equipe gestora e falta de excelência educacional.
Tudo isso ressalta a importância de promover um ambiente de trabalho positivo para os
professores, o que contribuirá para a excelência na educação. Portanto, este estudo adquire
relevância ao abordar um problema preponderante na realidade educacional. Dessa forma,
reconhece-se o papel fundamental dos professores como líderes no processo acadêmico e
administrativo dentro das escolas, destacando sua transcendência na educação. Assim, o
presente estudo tem como objetivo determinar o ambiente de trabalho e a atitude cooperativa
de professores em excelência educacional em escolas particulares da comuna de Quilicura da
Região Metropolitana-Chile.
Ambiente de trabalho e a atitude cooperativa dos professores em relação à excelência educacional
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Perspectivas do ambiente de trabalho
O conceito de clima ou ambiente abrange uma ampla gama de dimensões que estão
entrelaçadas com várias disciplinas, como psicologia, sociologia e gestão organizacional em
vários contextos. Ao longo do tempo, esse conceito evoluiu e foi enriquecido por contribuições
de diferentes áreas do conhecimento sobre o comportamento humano, permitindo sua aplicação
no campo educacional. De acordo com Valdez e Romero (2022), o termo ambiente de trabalho
refere-se à percepção coletiva da comunidade educativa sobre a vida e o funcionamento da
escola, também conhecida como organizacional, institucional, escolar ou clima de trabalho. Em
essência, o clima se concentra nas interações e situações cotidianas entre a escola e sua
comunidade educacional.
Nessa linha, Blanco et al. (2020) consideraram que o ambiente de trabalho representa a
soma das características institucionais que se desenvolvem entre os membros de uma
instituição, que influenciam significativamente o comportamento e estão relacionadas ao nível
de motivação que mantêm. Além disso, destaca que é composto por atributos que surgem das
interações entre os indivíduos dentro de uma instituição, que exercem uma influência notável
em seu comportamento e estão intimamente ligados ao nível de motivação que experimentam.
Na perspectiva de Sánchez-Domínguez (2023), o ambiente de trabalho está centrado em
um processo que interage entre os elementos do sistema organizacional e as tendências
motivacionais que se traduzem em comportamentos com repercussões na instituição. Em outras
palavras, envolve um processo dinâmico de motivação e características que englobam uma rie
de componentes que se combinam para criar um clima único e interativo. Essas qualidades
apropriadas contribuem para estabelecer a identidade da organização e afetam o comportamento
dos trabalhadores.
O ambiente de trabalho se concentra em cultivar um ambiente motivador, harmonioso e
seguro que promova a satisfação no trabalho e reflita as características distintivas de uma
instituição. Esse ambiente é composto por uma série de princípios e componentes que definem
a cultura organizacional. (Franco; Valência, 2024). Além disso, influencia a identidade da
organização e incentiva comportamentos ideais dos trabalhadores em seu ambiente de trabalho.
Os autores referenciados apontam alguns componentes que estão relacionados à satisfação no
trabalho, ao trabalho em equipe e à gestão escolar. (Caballero, 2016).
No que diz respeito à satisfação no trabalho, ela acende o aspecto emocional e pessoal
derivado das percepções dos trabalhadores sobre suas experiências e relações no ambiente de
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trabalho, sejam elas positivas ou negativas. Díaz et al. (2023), descreveram-no como um estado
afetivo positivo ou satisfatório que surge da percepção subjetiva das práticas de trabalho do
indivíduo. Ou seja, está intimamente ligado ao aspecto sentimental e prazeroso da experiência
individual de cada trabalhador em seu local de trabalho.
No pensamento de Trillo e Questa (2023), a satisfação no trabalho é entendida de forma
abrangente, abrangendo todos os aspectos que são significativos para cada indivíduo;
ampliando uma visão mais ampla de satisfação, considerando todas as expectativas expressas
pelos colaboradores de uma organização. Esse componente é essencial para o ambiente de
trabalho, pois permite que os gestores avaliem as características, atitudes, experiências e
percepções de sua equipe dentro de uma instituição de ensino. (López-Cuevas et al., 2024).
O trabalho em equipe envolve a colaboração de vários indivíduos que se apoiam e
interagem para atingir metas e objetivos por meio do uso de conhecimentos, habilidades e
atividades compartilhadas dentro da organização (Heredia-Laura; Sullca-Tapia, 2022). O
sucesso dessa colaboração depende de uma comunicação eficaz e da responsabilidade
compartilhada entre seus membros. Equipes de alta eficiência devem gerenciar o conhecimento
para exercitar informações, tarefas e treinamentos na instituição. Além disso, colocar em prática
a relação com o cumprimento das atividades em sua própria atuação e a liderança exercida pelo
gestor. (Araya-Pizarro et al., 2024).
Por sua vez, a gestão escolar é essencial para apoiar o trabalho dos professores, que
envolve planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades com o objetivo de atingir as metas
educacionais definidas (Ruelas, 2023). Ao mesmo tempo, a gestão docente no contexto
educacional como um processo que visa organizar e supervisionar recursos em condições
ótimas para garantir a consecução de objetivos educacionais e administrativos previamente
estabelecidos. Da mesma forma, envolve a capacidade de coordenar de forma eficaz e adaptável
várias estratégias para atingir os objetivos centrais da organização implica estar atento ao
desempenho acadêmico dos alunos. (Chiarino et al., 2024).
Com efeito, as componentes relacionadas com a satisfação no trabalho, o trabalho em
equipa e a gestão escolar nas instituições de ensino são essenciais para criar um ambiente
propício ao crescimento pessoal e profissional dos professores, bem como para promover o
sucesso académico e emocional dos alunos. (García-Domingo, 2024). Portanto, é importante
que os líderes educacionais e as autoridades escolares se esforcem para cultivar um ambiente
de trabalho positivo e solidário para todos os educadores
Ambiente de trabalho e a atitude cooperativa dos professores em relação à excelência educacional
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Atitude cooperativa nos professores
A gestão docente requer um compromisso contínuo com a melhoria, o que envolve
estudar e refletir individualmente e em colaboração com outros profissionais sobre o
desenvolvimento e o impacto das experiências educacionais. Isso inclui a integração da teoria
e da prática para promover a construção colaborativa de conhecimento e know-how entre todos
os envolvidos. Portanto, a atitude cooperativa, na perspectiva de Hirsch-Adler e Izarra-Vielma
(2024), representa o aspecto cognitivo voltado para o conhecimento e a reflexão, o aspecto
afetivo orientado para a disposição de agir, o aspecto comportamental que determina a forma
como agimos e o aspecto normativo que se baseia em regras e normas que orientam nosso
comportamento. A atitude cooperativa envolve ser receptivo a vários conhecimentos, ideias e
críticas construtivas, gerenciar emoções e sentimentos nas atividades diárias e aderir a regras e
regulamentos que se aplicam a todos os funcionários responsáveis. (Martínez-Huamán et al.,
2022).
Fernández (2016) afirma que as atitudes cooperativas dos professores se referem a
disposições e comportamentos que promovem a colaboração, o trabalho em equipe e a interação
positiva com colegas, alunos e outros membros da comunidade educacional. Essas atitudes
implicam uma mente aberta e receptividade para a troca de ideias, resolução conjunta de
problemas e vontade de contribuir para o bem-estar coletivo e o sucesso no ambiente escolar.
(Montilla, 2024). Ao mesmo tempo, enfatiza a disposição de trabalhar em equipe com outros
professores para planejar atividades, desenvolver materiais educacionais e resolver desafios em
sala de aula; bem como compartilhar recursos, estratégias e melhores práticas com colegas para
melhorar o ensino e a aprendizagem.
Nessa ordem de ideias, os componentes que envolvem a atitude cooperativa, segundo
Montero e Tabares (2020) são a empatia, a comunicação assertiva e a resolução de conflitos.
No que diz respeito à empatia, ela se baseia na autoconsciência emocional; ou seja, quanto mais
consciente você estiver de suas próprias emoções, maior será sua capacidade de se colocar no
lugar do outro. (Peñaloza, 2023). Isso implica que uma pessoa pode experimentar
autenticamente uma resposta emocional semelhante à que os outros estão experimentando e ter
a capacidade de discernir as emoções dos outros, gerando uma interação significativa (Carril-
Merino et al., 2023). Além disso, a empatia influencia significativamente o desenvolvimento
genuíno dos professores, permitindo-lhes compreender as circunstâncias ou situações de outros
indivíduos por meio de uma resposta emocional.
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O componente de comunicação assertiva, segundo García-Vera (2017), enfatiza a
capacidade de expressar pensamentos, emoções e pontos de vista, tomar decisões sobre como
responder e fazer valer os próprios direitos quando necessário, é essencial para cultivar a
autoestima e desenvolver a confiança necessária para expressar opiniões ou discrepâncias
quando relevante e até mesmo solicitar ajustes no comportamento dos outros. (Macías & Vanga,
2021).
Ao mesmo tempo, a resolução de conflitos engloba um conjunto de estratégias que
levam os indivíduos a estabelecerem acordos por meio da colaboração ativa entre as partes
envolvidas (McDonald et al., 2022). Essas estratégias se concentram na ação, nas qualidades
pessoais, no comportamento e no uso dos recursos disponíveis, com o objetivo de chegar a
acordos entre as pessoas envolvidas no conflito. Os professores qualificados para a resolução
de conflitos podem lidar com essas situações de maneira equitativa e pacífica, promovendo a
cooperação e o entendimento mútuo entre as partes envolvidas. (González, 2023).
A revisão da literatura relacionada à atitude cooperativa do professor nos induz a
repensar a atuação dos educadores, uma vez que são eles que incentivam os alunos a reforçarem
habilidades, competências e habilidades na medida em que promovem relações mais próximas
e significativas com os alunos, o que facilita uma melhor compreensão de suas necessidades e
experiências individuais. (Pedraja-Rejas; Rodríguez-Cisterna, 2023). Por sua vez, a
comunicação assertiva facilita a transmissão eficaz de informações, a resolução de problemas
e o gerenciamento construtivo de situações difíceis no ambiente educacional.
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Perspectiva Metodológica
No desenvolvimento desta pesquisa, foi utilizada uma metodologia que se iniciou com
um diagnóstico direcionado a uma amostra de oitenta e três (83) professores, com o objetivo de
contextualizar a análise dentro da comunidade em que o estudo foi realizado, a saber, escolas
particulares da comuna de Quilicura, Região Metropolitana. Optou-se por utilizar a técnica de
pesquisas, tanto escritas quanto verbais, devido à sua capacidade de investigar aspectos
específicos relacionados ao tema. (Avendaño et al., 2021).
Além disso, utilizou-se como principal instrumento de coleta de dados um questionário
estruturado do tipo Likert, composto por 48 (quarenta e oito) questões, que posteriormente
permitiram a obtenção de resultados significativos. A abordagem metodológica adotada
caracterizou-se por ser quantitativa, de delineamento relacional e de nível pré-experimental,
orientando assim o caminho da pesquisa para uma análise rigorosa e sistemática dos dados
coletados.
Ambiente de trabalho no fortalecimento da atitude cooperativa em professores:
resultados
Os instrumentos foram aplicados e os resultados foram tabulados considerando os
indicadores definidos na operacionalização das variáveis, a saber: 1) variável ambiente de
trabalho: indicadores satisfação no trabalho, trabalho em equipe e gestão escolar; 2) Variável
atitude cooperativa: indicadores de empatia, comunicação assertiva e resolução de conflitos.
Variável do ambiente de trabalho
A Tabela 1 apresenta os valores percentuais alcançados em relação à variável ambiente
de trabalho, especificamente nos indicadores satisfação no trabalho, trabalho em equipe e gestão
escolar, destacando que a satisfação no trabalho é o primeiro indicador analisado e está ligada
às percepções que um funcionário tem em relação às suas responsabilidades no trabalho,
considerando aspectos específicos como a organização, liderança, ambiente de trabalho,
remuneração, oportunidades de desenvolvimento e condições de trabalho em geral.
Neste sentido, os dados obtidos revelam que, na sua maioria, a satisfação no trabalho
não se traduz necessariamente num elevado grau de identificação e participação ativa no
trabalho e na organização. As respostas se concentraram em uma média de 60% na alternativa
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discordante e 27% na categoria concordância, o que significa que a satisfação no trabalho não
reflete uma atitude emocionalmente positiva em relação ao trabalho como um todo. Esses
resultados são apoiados pelo estudo de Yslado et al. (2021), a satisfação no trabalho se origina
de processos emocionais e cognitivos por meio dos quais o indivíduo avalia sua participação e
experiência no ambiente de trabalho.
O indicador relacionado ao trabalho em equipe refere-se à colaboração entre vários
trabalhadores, cada um contribuindo com uma parte para um objetivo compartilhado. Esse tipo
de interação é fundamental para o indivíduo. Assim, as médias obtidas foram de 76%
posicionaram-se na faixa de discordância. Os professores consideram que o trabalho em equipe
não fortalece o ambiente de trabalho, afetando equipes pouco consolidadas e o desenvolvimento
de habilidades gerenciais e de alcance de objetivos. Isso ressalta a necessidade de uma gestão
habilidosa para integrar globalmente os trabalhadores em direção a objetivos comuns, a fim de
melhorar a excelência educacional.
Os dados acima mencionados estão longe do estudo de Fabre (2023) quando reflete que
os colaboradores se organizam e conseguem satisfazer um conjunto de necessidades, gerando
reações positivas que fortalecem a coesão e a produtividade das equipes de trabalho. uma
melhoria nos processos de qualidade, na conexão do grupo, na igualdade entre seus membros,
no surgimento de lideranças e estilos de comunicação eficazes, entre outros aspectos. É
fundamental ressaltar que as atividades realizadas pelas equipes o influenciadas em certa
medida pelo comportamento de seus membros, o que ressalta a importância de considerar as
circunstâncias individuais dos participantes para alcançar um trabalho mais efetivo (Nieves et
al., 2023).
Da mesma forma, o indicador de gestão escolar, foi evidenciado nos resultados uma
média de 77% dos educadores responderam de forma alternativa em discordância que estão
antecipando conflitos entre colegas para alcançar soluções eficazes e oportunas, havendo
ausência de relações na comunicação e colaboração constante na gestão escolar que contribua
para a excelência; além da gestão de recursos inadequados para orientar o desempenho efetivo
dos escolares e da insuficiente capacitação em habilidades de liderança que contribuem para o
aumento de um clima mais adequado. (Acosta de Páez; Brizuela, 2023). Isso dificulta a
implementação de políticas educacionais e a gestão de um ambiente de trabalho mais proativo
e dinâmico.
Os achados, citados acima, contradizem os resultados da pesquisa de Afonso et al.
(2023) A gestão escolar representa um componente fundamental para os educadores, pois
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permite que eles se envolvam ativamente com a aprendizagem que ocorre em sala de aula. Isso
implica desenvolver, renovar e refletir sobre o currículo acadêmico, considerando o
conhecimento especializado no assunto e as recomendações da comunidade. (Álvarez, 2024).
Da mesma forma, é fundamental estabelecer acordos com os demais membros da escola,
especialmente aqueles envolvidos em métodos de avaliação, baseados na confiança e no diálogo
compartilhado para buscar soluções efetivas e benéficas para a instituição.
Além disso, Trujillo et al. (2018), refletiram que a gestão escolar implica uma forma de
percepção, organização e direcionamento dentro dos estabelecimentos de ensino, portanto, a
ação educativa busca gerenciar e realizar atividades para fortalecer o trabalho dos professores
e melhorar o ensino nos alunos. Isso envolve processos proativos e pticos e tomada de decisão
compartilhada, além de promover uma comunicação eficaz, desenvolvimento de liderança e
relacionamentos interpessoais mais fortes.
Tabela 1 - Variável ambiente de trabalho. Indicadores de satisfação no trabalho, trabalho em
equipe e gestão escolar
Items
% Concordo
totalmente
% Concordo
% Neutro
% Discordo
% Discordo
totalmente
1, 2, 3, 4
0%
27%
5%
60%
8%
5, 6, 7, 8
0%
18%
6%
76%
0%
9, 10, 11, 12
0%
19%
4%
77%
0%
Fonte: Elaborado pelos autores
Variável atitude cooperativa
A Tabela 2 apresenta a variável atitude cooperativa para os indicadores de empatia,
comunicação assertiva e resolução de conflitos. Evidencia-se o indicador correspondente à
empatia: uma média de 60% dos educadores indicou na faixa em discordância em manter uma
boa empatia com seus colegas de trabalho; bem como a capacidade de inter-relacionar, e
acreditam que a equipe gestora deve oferecer mais treinamento em empatia como parte do
desenvolvimento profissional do professor. A ausência da aplicação da empatia, interconexão
e treinamento nele é necessária para garantir a excelência de um ambiente de trabalho adequado.
Isso é apoiado pela pesquisa de Montalvo et al. (2023), a empatia facilita a conexão emocional
com colegas de trabalho, alunos e outros membros da comunidade educacional. Ao
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compreender e compartilhar as emoções e experiências dos outros, relacionamentos mais
positivos e colaborativos são estabelecidos; bem como a promoção de uma comunicação mais
aberta e eficaz (Gómez et al., 2022). Professores empáticos são capazes de ouvir ativamente,
entender as preocupações e necessidades dos outros e responder de forma adequada e
respeitosa.
O indicador de comunicação assertiva, uma média de 76% dos professores indicou na
alternativa em discordância que mantêm uma comunicação assertiva com os colegas de
trabalho, o diálogo é escasso entre os professores e a equipe gestora, uma vez que existem
barreiras para expressar opiniões e tomar decisões para promover um ambiente de trabalho
adequado; afetando o desempenho e a liderança do professor. Essas descobertas estão longe do
estudo de Ullauri (2024): a comunicação assertiva incentiva os interlocutores a expressarem
suas ideias com confiança, sabendo que liberdade para expressar suas opiniões. Mais
importante, promove a vontade de chegar a acordos e resolver conflitos, facilitando assim o
trabalho colaborativo e a integração de esforços para melhorar o desempenho em tarefas
individuais e em grupo. (Calua et al., 2021).
Em relação ao indicador resolução de conflitos, o número médio de respostas foi de
77%, na faixa de discordo, as ações educativas são utilizadas para promover um ambiente
colaborativo mais harmonioso entre os colegas de trabalho; bem como a ausência de habilidades
de negociação e protocolos claros que induzam a melhorar as relações interpessoais nos
professores das instituições de ensino em estudo. Isso leva à interpretação de que a falta de
ações dificulta um clima cordial entre educadores e demais membros da instituição; gerando
um vácuo para chegar a um consenso ou entendimento sobre a relevância de manter um bom
ambiente de trabalho.
No estudo de Obaco (2020) ele indica que é essencial que os educadores sejam bem
versados em dinâmicas de grupo e tenham habilidades de moderação e mediação, uma vez que
os ambientes escolares são propensos a enfrentar desafios interpessoais. Essa abordagem está
intimamente ligada ao trabalho colaborativo, onde o professor atua como líder e garantidor da
coesão da equipe. Por sua vez, Fuentes et al. (2021) afirma que urge a necessidade de os
professores aprimorarem suas competências na gestão de conflitos, em que são abordadas
situações de identificação de conflitos, coleta de informações relevantes, proposição e avaliação
de soluções de forma coletiva, garantindo que ninguém seja prejudicado significativamente.
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Tabela 2 - Variável atitude cooperativa em professores. Indicadores empatia, comunicação
assertiva e resolução de conflitos
Indicadores
Items
% Concordo
totalmente
%
Concordo
%
Neutro
% Discordo
% Discordo
totalmente
Empatia
13, 14, 15
0%
27%
5%
60%
8%
Comunicação
assertiva
16, 17, 18
0%
18%
6%
76%
0%
Resolução de conflitos
19, 20
0%
19%
4%
77%
0%
Fonte: Elaborado pelos autores
Conclusões
Apesar de a satisfação no trabalho ser um fator crucial para o bem-estar dos professores,
os resultados sugerem que esse sentimento não se correlaciona necessariamente com uma
atitude proativa e participativa no trabalho e na organização. Isso indica que fatores além da
satisfação pessoal podem influenciar a disposição dos professores de se envolverem ativamente
em seu ambiente de trabalho. A identificação ativa e a participação no trabalho parecem ser
influenciadas por variáveis adicionais além da satisfação no trabalho. É fundamental adotar
uma abordagem multidimensional que considere não a satisfação, mas também outros
aspetos como a motivação intrínseca, o trabalho em equipa, a liderança e a gestão escolar.
Ao mesmo tempo, é preocupante a percepção dos docentes quanto à falta de utilização
do trabalho em equipe para o fortalecimento do ambiente de trabalho, dada a existência de
equipes pouco consolidadas e déficit no desenvolvimento de competências gerenciais e no
alcance de objetivos dentro das instituições examinadas. Essas descobertas ressaltam a
necessidade urgente de liderança hábil e estratégica para integrar globalmente os educadores
em direção a objetivos comuns e, portanto, à excelência educacional. A construção de equipes
eficazes não apenas promoverá um ambiente de trabalho mais positivo e colaborativo, mas
também contribuirá significativamente para o desempenho acadêmico dos alunos. Ao promover
uma cultura de colaboração e alinhar os esforços individuais em prol de objetivos comuns, será
possível maximizar o potencial do corpo docente e, em última análise, elevar os padrões de
excelência.
Além disso, os profissionais do professor revelaram que não estão motivados a buscar
soluções oportunas e eficazes na resolução de conflitos entre colegas de trabalho. Da mesma
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forma, a falta de comunicação e colaboração constante na gestão escolar, juntamente com a
gestão inadequada de recursos para orientar o desempenho efetivo dos escolares, destacam
áreas críticas que requerem atenção imediata. Além disso, treinamento insuficiente em
habilidades de liderança; emergindo como um fator significativo que afeta o clima escolar e,
em última análise, a qualidade da educação oferecida. Esses resultados destacam a necessidade
urgente de implementar estratégias e políticas que fortaleçam a gestão escolar, promovendo
uma cultura de antecipação proativa de conflitos, fomentando relações colaborativas e
fornecendo recursos adequados para o desenvolvimento acadêmico e emocional, tanto para
professores quanto para alunos.
De fato, é imperativo que as autoridades educacionais e os líderes escolares invistam
em programas de treinamento de liderança e gestão eficaz, fornecendo aos educadores as
ferramentas e habilidades necessárias para enfrentar os desafios que enfrentam no dia a dia.
Além disso, é fundamental fomentar uma cultura de comunicação aberta e participativa entre
todos os atores do ambiente escolar, promovendo assim um clima mais propício à aprendizagem
e, portanto, ao desempenho no trabalho.
Nesse sentido, a falta de conexão emocional ou compreensão mútua entre os educadores
em seu ambiente de trabalho pode ter implicações para a colaboração, o trabalho em equipe e a
cultura organizacional dentro da instituição educacional. A opinião geral dos professores de
que a equipe gestora deve oferecer mais formação imbricada em empatia indica um
reconhecimento da importância dessa habilidade na prática docente. Essa percepção destaca a
necessidade de programas de desenvolvimento profissional que abordem especificamente a
empatia como parte fundamental do desenvolvimento de habilidades interpessoais e de
liderança no contexto educacional.
Da mesma forma, a importância crítica de abordar as lacunas de comunicação dentro da
comunidade educacional é sublinhada. Para melhorar o ambiente de trabalho e promover a
excelência educacional, é essencial aplicar táticas de gestão que incentivem a abertura, o
respeito mútuo e a colaboração entre os professores e a equipe de gestão. São necessárias
medidas concretas, como ações de formação em competências de comunicação e liderança, bem
como a criação de espaços estruturados para a troca de ideias e a tomada de decisão
participativa.
Por fim, os resultados obtidos no que diz respeito ao indicador de resolução de conflitos
entre professores mostram a necessidade urgente de promover ações educativas voltadas para a
criação de um ambiente de trabalho mais colaborativo e harmonioso entre os colegas de
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trabalho. Para enfrentar esse problema, é essencial promover planos de desenvolvimento
profissional que fortaleçam as habilidades de resolução de conflitos e negociação entre os
professores. Esses planos devem incluir treinamento em comunicação eficaz, técnicas de
mediação e o estabelecimento de procedimentos claros para abordar e resolver disputas de
forma construtiva.
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Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 35, n. 00, e024018, 2024. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v35i00.10778 1
AMBIENTE LABORAL Y LA ACTITUD COOPERATIVA DE LOS DOCENTES
HACIA LA EXCELENCIA EDUCATIVA
AMBIENTE DE TRABALHO E A ATITUDE COOPERATIVA DOS PROFESSORES EM
RELAÇÃO À EXCELÊNCIA EDUCACIONAL
WORK ENVIRONMENT AND TEACHERS COOPERATIVE ATTITUDE TOWARDS
EDUCATIONAL EXCELLENCE
Marlenis MARTÍNEZ-FUENTES1
e-mail: marlenism3@gmail.com
Ximena Andrea FIGUEROA-JIMÉNEZ2
e-mail: xfigueroaj@academicos.uta.cl
Carlos SOTO-SAAVEDRA3
e-mail: chsoto@academicos.uta.cl
Cómo hacer referencia a este artículo:
ARTÍNEZ-FUENTES, M.; FIGUEROA-JIMÉNEZ, X. A.; SOTO-
SAAVEDRA, C. Ambiente laboral y la actitud cooperativa de los
docentes hacia la excelencia educativa. Nuances: Estudos sobre
Educação, Presidente Prudente, v. 35, n. 00, e024018, 2024. e-
ISSN: 2236-0441. DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v35i00.10778
| Presentado en: 11/10/2024
| Revisiones requeridas en: 10/11/2024
| Aprobado en: 25/11/2024
| Publicado en: 18/12/2024
Editores:
Profa. Dra. Rosiane de Fátima Ponce
Prof. Dr. Paulo César de Almeida Raboni
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad Miguel de Cervantes (UMC), Santiago Chile. Postdoctorado em Gestión del Conocimiento
(Universidad Pedagógica Experimental Libertador).
2
Universidad de Tarapacá (UTA), Región Arica y ParinacotaChile. Académica del Departamento de Tecnología
Médica.
3
Universidad de Tarapacá (UTA), Santiago Chile. Magister en Didáctica para la Educación Superior Universidad
de Tarapacá. Tecnólogo Medico Laboratorio Clínico.
Ambiente laboral y la actitud cooperativa de los docentes hacia la excelencia educativa
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RESUMEN: La actual examinación tuvo como objetivo determinar el ambiente laboral y la
actitud cooperativa de los docentes en la excelencia educativa en escuelas particulares de la
comuna de Quilicura de la Región Metropolitana-Chile, se manejó un diseño no experimental
con una población de 83 educadores de escuelas particulares de la comuna de Quilicura. La
determinación del tamaño de la muestra se llevó a cabo mediante un muestreo que abarcó a
toda la población disponible. Para la recopilación de datos, se empleó la técnica de la encuesta
usando un cuestionario con escala tipo Likert, distribuido entre los participantes seleccionados
para el estudio. Entre los hallazgos más relevantes: el ambiente laboral no refleja una actitud
positiva hacia el trabajo de los docentes y no se están anticipando a los conflictos para lograr
soluciones efectivas y oportunas. Como conclusiones: es preocupante la percepción de los
profesores en cuanto al poco empleo del trabajo en equipo en el fortalecimiento del ambiente
laboral.
PALABRAS CLAVE: Ambiente. Laboral. Actitud. Cooperación. Excelencia.
RESUMO: O presente exame teve como objetivo determinar o ambiente de trabalho e a atitude
cooperativa de professores em excelência educacional em escolas particulares da comuna de
Quilicura da Região Metropolitana-Chile, um desenho não experimental foi realizado com uma
população de 83 educadores de escolas privadas da comuna de Quilicura. O tamanho da
amostra foi determinado por amostragem de toda a população disponível. Para a coleta de
dados, utilizou-se a técnica survey por meio de questionário com escala Likert, distribuído
entre os participantes selecionados para o estudo. Entre os achados mais relevantes: o
ambiente de trabalho não reflete uma atitude positiva em relação ao trabalho dos professores
e eles não estão antecipando conflitos para alcançar soluções eficazes e oportunas. Como
conclusões: a percepção dos professores quanto ao pouco uso do trabalho em equipe no
fortalecimento do ambiente de trabalho é preocupante.
PALAVRAS-CHAVE: Ambiente. Trabalho. Atitude. Cooperação. Excelência.
ABSTRACT: The current examination aimed to determine the work environment and the
cooperative attitude of teachers in educational excellence in private schools in the commune of
Quilicura in the Metropolitan Region of Chile. A non-experimental design was used with a
population of 83 school educators. individuals of the commune of Quilicur. The determination
of the sample size was carried out through sampling that covered the entire available
population. For data collection, the survey technique was used using a questionnaire with a
Likert-type scale, distributed among the participants selected for the study. Among the most
relevant findings: the work environment does not reflect a positive attitude toward teachers'
work and they are not anticipating conflicts to achieve effective and timely solutions. As
conclusions: the perception of teachers regarding the little use of teamwork in strengthening
the work environment is worrying.
KEYWORDS: Work environment. Labor conditions. Cooperative attitude. Pursuit of
excellence.
Marlenis MARTÍNEZ-FUENTES, Ximena Andrea FIGUEROA-JIMÉNEZ y Carlos SOTO-SAAVEDRA
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Introducción
El entorno laboral en las instituciones educativas juega un papel fundamental en el
desempeño docente y, en consecuencia, en la calidad de la educación impartida. Un ambiente
de trabajo positivo, caracterizado por la colaboración, el respeto y el apoyo mutuo, fomenta la
motivación, el compromiso y la creatividad de los profesores, lo que se traduce en mejores
prácticas pedagógicas y, por ende, en mejores resultados de aprendizaje para los estudiantes.
(Barrios et al., 2020).
En este sentido, en el mundo contemporáneo, marcado por la globalización, enfrenta a
una serie de desafíos complejos en ámbitos relacionales, tecnológicos, financieros,
gubernamentales y ecológicos, que se reflejan en todas las esferas de la sociedad, incluida la
educación (Ramírez et al., 2023). En este contexto, la superación de las barreras para la
transformación efectiva implica fundamentalmente la reflexión y colaboración en temas
educativos, sin limitarse a ningún escenario específico. Las relaciones interpersonales entre los
diferentes agentes educativos son clave en este proceso, actuando como pilares de integración
y corresponsabilidad en los procesos formativos del individuo. (Chiquillo et al., 2023).
El proceso educativo se propone explorar, reflexionar y analizar la armonía social,
considerando la diversidad de realidades que han marcado tanto el pasado como el presente de
la humanidad globalizada. Este análisis se lleva a cabo en distintos entornos, tanto formales
como informales, con el propósito de enriquecer tanto la formación individual como la colectiva
de los ciudadanos.
En este contexto, el sistema educativo desempeña un papel crucial al facilitar el acceso
y la comprensión de estos acontecimientos en los entornos escolares. Por consiguiente, el
equipo docente juega un papel fundamental en la promoción de actitudes positivas entre el
personal a su cargo (Contreras-Paredes et al., 2023). Son responsables de fomentar la
curiosidad, fortalecer el desarrollo intelectual y crear ambientes propicios para garantizar el
éxito del proceso de aprendizaje y una educación efectiva.
En consecuencia, se necesitan líderes educativos que promuevan entornos positivos que
fomenten la equidad, la valoración del personal, la colaboración y un liderazgo efectivo. Estos
líderes deben estar arraigados en la historia y la identidad de las comunidades en las que operan,
fomentando la apropiación de conocimientos que luego se transmitan en las instituciones
educativas y se proyecten hacia la comunidad en su conjunto (García, 2021). Esta colaboración
entre docentes, estudiantes, padres y la comunidad en general crea un ambiente armonioso,
flexible y motivador que se reconstruye continuamente y perdura en el tiempo.
Ambiente laboral y la actitud cooperativa de los docentes hacia la excelencia educativa
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El trabajo colaborativo del equipo docente es fundamental para optimizar su desempeño,
consolidando un personal que promueva el desarrollo de pensamientos críticos, conocimientos
relevantes y un espíritu colaborativo y humanitario en línea con su función institucional (Lata;
Castro, 2016). Aunque los educadores son actores clave en el entorno escolar y se enfrentan a
diversos desafíos educativos, es común que no siempre desplieguen sus tareas de manera eficaz
ni aprovechen las oportunidades disponibles en su entorno. Al no evaluar completamente el
impacto de sus métodos pedagógicos, a veces se pierde la ocasión de cultivar un clima laboral
más creativo, sinérgico y motivador.
Por consiguiente, el ambiente laboral juega un papel fundamental en determinar el éxito
o fracaso de una institución educativa, dado que influye en la conducta, la cohesión, el
pensamiento de sus miembros y su impacto en la eficiencia laboral y la productividad general
(Vallaeys; Álvarez, 2019). Además, refleja una amalgama de características que definen la
institución, orientadas hacia la creación de entornos internos propicios para alcanzar los
objetivos establecidos y las percepciones individuales que los empleados tienen sobre la
organización.
Asimismo, ambiente laboral se concentra en comprender el entorno en el que operan los
establecimientos educativos, donde un equipo de colaboradores interactúa y cada individuo
interpreta la situación particular del ambiente escolar (Bravo et al., 2023). Esta dinámica influye
en el comportamiento de las personas en términos de satisfacción, bienestar, el liderazgo
ejercido por el equipo directivo, la estructura organizativa, el entorno físico, las relaciones
interpersonales, entre otros aspectos.
Por ello, la actitud cooperativa de los educadores está centrado en las tareas y
responsabilidades del equipo no recaen únicamente en un individuo, sino que se distribuyen
equitativamente entre todos los miembros. Este enfoque se fundamenta en el respeto, la
valoración, el apoyo mutuo, la igualdad y otros elementos que promueven el trabajo
colaborativo y eficaz.
De acuerdo con Gil-Galván et al. (2021), la actitud cooperativa accede al
reconocimiento de una auténtica colaboración que se fundamenta en la búsqueda del beneficio
colectivo en pos de una meta compartida, desprovista de intereses personales. Este enfoque
incluye habilidades como la escucha activa, la apertura a nuevas ideas, la consideración y
atención a los comentarios de los demás miembros del equipo, así como la capacidad de
interpretación y percepción para comprender las situaciones que atraviesan los demás a través
del análisis de sus acciones, pensamientos y posturas.
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Siguiendo la misma línea, en Chile, el sector educativo se caracteriza por ser una entidad
compleja que experimenta constantes cambios y evoluciones, lo que plantea nuevos desafíos y
oportunidades para el personal docente (Sagredo; Castelló, 2018). Estos líderes tienen la
responsabilidad de dirigir, orientar y liderar tanto en el aspecto administrativo como
pedagógico, influyendo directamente en el proceso de enseñanza-aprendizaje y en el
rendimiento académico de los estudiantes. Por lo tanto, se requiere que estos asuman
compromisos éticos con toda la comunidad educativa.
Según el estudio llevado a cabo por Andrade (2023), señala que “en las escuelas de la
comuna de Talca, ubicada en la provincia de Talca, se observa una falta de confianza y un trato
inadecuado por los directivos hacia los profesores, lo que contribuye a un ambiente laboral
desfavorable” (p. 6). En resumen, este estudio resalta la falta de un liderazgo efectivo por
docentes para promover ambientes positivos y actitudes cooperativas en función de mejorar las
relaciones con los estudiantes y demás integrantes de la institución.
La situación descrita, también se refleja en los docentes de escuelas particulares
ancladas en la comuna de Quilicura de la Región Metropolitana-Chile, durante conversaciones
informales con algunos docentes, se ha observado que el ambiente laboral carece de
productividad y, en ocasiones, se torna hostil. Además, se evidencia una tendencia hacia
prácticas individuales en lugar de colaborativas, con una integración, entre las partes, que se da
de manera esporádica. Se identifican necesidades de establecer una visión compartida y
armoniosa entre todos los miembros de la colectividad escolar.
Por consiguiente, la falta de un ambiente laboral favorable en el fomento de la actitud
cooperativa tiene diversas causas, entre las que se incluyen la carencia de equipos colaborativos,
la falta de un liderazgo efectivo, la necesidad de capacitación para los profesores en áreas como
las relaciones interpersonales, la comunicación y la motivación, así como la falta de
reconocimiento al desempeño docente, entre otros factores. Estas condiciones tienen
consecuencias como el agotamiento emocional de los educadores, el ausentismo laboral, la
desmotivación hacia las tareas académicas y administrativas, el estrés, la insatisfacción con el
liderazgo del equipo directivo y la falta de una excelencia educativa.
Todo lo mencionado anteriormente subraya la importancia de promover un ambiente
laboral positivo por los docentes, lo que contribuirá a una excelencia en la educación. Por tanto,
este estudio adquiere relevancia al abordar una problemática imperante en la realidad educativa.
De esta manera, se reconoce el papel fundamental de los profesores como líderes en el proceso
académico y administrativo dentro de las escuelas, destacando su trascendencia en la educación.
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De allí que, el actual estudio tiene como obtenido determinar el ambiente laboral y la actitud
cooperativa de los docentes en la excelencia educativa en escuelas particulares de la comuna de
Quilicura de la Región Metropolitana-Chile.
Perspectivas del ambiente laboral
El concepto de clima o ambiente abarca una amplia gama de dimensiones que se
entrelazan con diversas disciplinas como la psicología, la sociología y la gestión organizacional
en múltiples contextos. A lo largo del tiempo, este concepto ha evolucionado y ha sido
enriquecido por contribuciones de distintas áreas del conocimiento sobre el comportamiento
humano, permitiendo su aplicación en el ámbito educativo. Según Valdez y Romero (2022), el
término ambiente laboral se refiere a la percepción colectiva de la comunidad educativa sobre
la vida y funcionamiento de la escuela, también conocido como clima organizacional,
institucional, escolar o laboral. En esencia, el clima se centra en las interacciones y situaciones
cotidianas entre la escuela y su comunidad educativa.
En esa línea, Blanco et al. (2020) consideraron que el ambiente laboral representa la
suma de las características institucionales que se desarrollan entre los miembros de una
institución, las cuales influyen significativamente en el comportamiento y están relacionadas
con el nivel de motivación que estos mantienen. Además, resalta que se compone de atributos
que surgen de las interacciones entre los individuos dentro de una institución, los cuales ejercen
una notable influencia en su conducta y están estrechamente ligados al nivel de motivación que
experimentan.
Desde la perspectiva de Sánchez-Domínguez (2023), el ambiente laboral está centrado
en un proceso que interactúa entre los elementos del sistema organizativo y las tendencias
motivacionales que se traducen en comportamientos con repercusiones en la institución. En
otras palabras, implica un proceso dinámico de motivación y características que engloban una
serie de componentes que se combinan para crear un clima único e interactuante. Estas
cualidades adecuadas contribuyen a establecer la identidad de la organización y afectan el
comportamiento de los trabajadores.
El ambiente laboral, se enfoca en cultivar un entorno motivador, armonioso y seguro
que promueva la satisfacción laboral y refleje las características distintivas de una institución.
Este ambiente está formado por una serie de principios y componentes que definen la cultura
organizativa. (Franco; Valencia, 2024). Además, influye en la identidad de la organización y
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fomenta comportamientos óptimos por parte de los trabajadores en su entorno laboral. Los
autores que se vienen referenciando, señalan algunos componentes que están relacionados con
la satisfacción laboral, trabajo en equipo y gestión escolar. (Caballero, 2016).
En lo que respecta, a la satisfacción laboral, se enciende al aspecto emocional y personal
derivado de las percepciones de los trabajadores sobre sus experiencias y relaciones en el
entorno laboral, ya sean positivas o negativas. Díaz et al. (2023), lo describió como un estado
afectivo positivo o satisfactorio que surge de la percepción subjetiva de las prácticas laborales
del individuo. Es decir, está estrechamente ligada al aspecto sentimental y placentero de la
experiencia individual de cada trabajador en su lugar de trabajo.
En el pensamiento de Trillo y Questa (2023), la satisfacción laboral se entiende de
manera integral al abarcar todos los aspectos que son significativos para cada individuo;
ampliando una visión más amplia de la satisfacción, considerando todas las expectativas
expresadas por los colaboradores de una organización. Este componente es esencial para el
ambiente laboral, dado que permite a los gerentes a evaluar las características, actitudes,
experiencias y percepciones de su personal dentro de una institución educativa. (López-Cuevas
et al., 2024).
En lo que respecta, al trabajo en equipo implica la colaboración de varios individuos
que se apoyan mutuamente e interactúan para lograr metas y objetivos mediante el uso de
conocimientos, habilidades y actividades compartidas dentro de la organización (Heredia-
Laura; Sullca-Tapia, 2022). El éxito de esta colaboración depende de la comunicación efectiva
y la responsabilidad compartida entre sus miembros. Los equipos de alta eficiencia deben
manejar el conocimiento en función de ejercer la información, las tareas y la capacitación en la
institución. Además, de poner en práctica la relación con el cumplimiento de las actividades en
su propio desempeño y el liderazgo ejercido por el gerente. (Araya-Pizarro et al., 2024).
Por su parte, la gestión escolar es esencial para respaldar la labor docente, que implica
planificar, organizar, dirigir y controlar actividades con el objetivo de alcanzar metas educativas
definidas (Ruelas, 2023). Al mismo tiempo, la gestión del docente en el contexto educativo
como un proceso destinado a organizar y supervisar los recursos en condiciones óptimas para
garantizar el logro de los objetivos educativos y administrativos establecidos previamente.
Asimismo, involucra la habilidad de coordinar de manera efectiva y adaptable diversas
estrategias para lograr los objetivos centrales de la organización implica estar atentos al
rendimiento académico de los estudiantes. (Chiarino et al., 2024).
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En efecto, los componentes relacionados con la satisfacción del trabajo, trabajo en
equipo y gestión escolar en las instituciones educativas es fundamental para crear un entorno
propicio para el crecimiento personal y profesional de los docentes, así como para promover el
éxito académico y emocional de los estudiantes. (García-Domingo, 2024). Por lo tanto, es
importante que los líderes educativos y las autoridades escolares se esfuercen por cultivar un
ambiente laboral positivo y de apoyo para todos los educadores
Actitud cooperativo en docentes
La gestión del docente requiere un compromiso continuo con el perfeccionamiento, que
implica estudiar y reflexionar de manera individual y colaborativa con otros profesionales sobre
el desarrollo y el impacto de las experiencias educativas. Esto incluye la integración de teoría
y práctica para fomentar la construcción colaborativa de conocimiento y saberes entre todos los
involucrados. Por ello, la actitud cooperativa, desde la perspectiva de Hirsch-Adler y Izarra-
Vielma (2024), representa el aspecto cognitivo centrado en el conocimiento y la reflexión, el
afectivo orientado hacia la disposición para actuar, el conductual que determina la forma en que
actuamos, y el normativo que se basa en reglas y normas que guían nuestro comportamiento.
La actitud cooperativa implica ser receptivo a diversos conocimientos, ideas y críticas
constructivas, gestionar emociones y sentimientos en las actividades diarias, y adherirse a
normas y reglamentos que se aplican a todo el personal a cargo. (Martínez-Huamán et al.,
2022).
Fernández (2016) plantea que las actitudes cooperativas en los docentes se refieren a
disposiciones y comportamientos que fomentan la colaboración, el trabajo en equipo y la
interacción positiva con colegas, estudiantes y otros miembros de la comunidad educativa. Estas
actitudes implican una mentalidad abierta y receptiva hacia el intercambio de ideas, la
resolución conjunta de problemas y la disposición para contribuir al bienestar y éxito colectivo
en el entorno escolar. (Montilla, 2024). Al mismo tiempo, incide en estar dispuesto a trabajar
en equipo con otros docentes para planificar actividades, desarrollar materiales educativos y
resolver desafíos en el aula; así como compartir recursos, estrategias y mejores prácticas con
colegas para mejorar la enseñanza y el aprendizaje.
En este orden de ideas, los componentes que envuelven a la actitud cooperativa, según
Montero y Tabares (2020) se encuentra la empatía, la comunicación asertiva y la resolución de
conflictos. En lo que respecta a la empatía basa en la autoconciencia emocional; es decir, cuanto
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más consciente seas de tus propias emociones, mayor será tu capacidad para ponerte en el lugar
del otro. (Peñaloza, 2023). Esto implica que una persona puede experimentar auténticamente
una respuesta emocional similar a la que otros están experimentando y tener la habilidad de
discernir las emociones de los demás, generando una interacción significativa (Carril-Merino
et al., 2023). Además, la empatía influye de manera significativa en el desarrollo genuino de
los docentes, permitiendo comprender las circunstancias o situaciones de otros individuos a
través de una respuesta emocional.
El componente comunicación asertiva, según García-Vera (2017), enfatiza en la
habilidad de expresar pensamientos, emociones y puntos de vista, tomar decisiones sobre cómo
responder y afirmar los propios derechos cuando sea necesario, es fundamental para cultivar la
autoestima y desarrollar la confianza necesaria para expresar opiniones o discrepancias cuando
sea relevante e incluso para solicitar ajustes en el comportamiento de los demás. (Macías y
Vanga, 2021).
Al mismo tiempo, la resolución de conflictos abarca un conjunto de estrategias que
llevan a los individuos a establecer acuerdos mediante la colaboración activa entre las partes
implicadas (McDonald et al., 2022). Estas estrategias se centran en la acción, las cualidades
personales, el comportamiento y el aprovechamiento de recursos disponibles, con el propósito
de alcanzar acuerdos entre las personas involucradas en el conflicto. Los docentes que son
hábiles en la resolución de conflictos pueden manejar estas situaciones de manera equitativa y
pacífica, promoviendo la cooperación y el entendimiento mutuo entre las partes involucradas.
(González, 2023).
La revisión de la literatura relacionada con la actitud cooperativa del docente induce a
repensar el desempeño de los educadores, dado que son ellos los que impulsan en los estudiantes
el reforzamiento de habilidades, competencias y destrezas en cuanto fomenta de relaciones más
cercanas y significativas con los educandos, lo que facilita un mejor entendimiento de sus
necesidades y experiencias individuales. (Pedraja-Rejas; Rodríguez-Cisterna, 2023). A su vez,
la comunicación asertiva facilitando la transmisión eficaz de información, la resolución de
problemas y el manejo constructivo de situaciones difíciles en el entorno educativo.
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Perspectiva Metodológica
En el desarrollo de esta investigación, se empleó una metodología que comenzó con un
diagnóstico dirigido a una muestra de ochenta y tres (83) docentes, con el propósito de
contextualizar el análisis dentro de la comunidad en la que se llevó a cabo el estudio, a saber,
escuelas particulares de la comuna de Quilicura, Región Metropolitana. Se optó por utilizar la
técnica de encuestas, tanto escritas como verbales, debido a su capacidad para indagar aspectos
específicos relacionados con el tema. (Avendaño et al., 2021).
Además, se utilizó un cuestionario estructurado de tipo Likert, compuesto por cuarenta
y ocho (48) preguntas, como instrumento principal para recolectar datos que posteriormente
permitieron obtener resultados significativos. El enfoque metodológico adoptado se caracterizó
por ser cuantitativo, de diseño relacional y nivel preexperimental, guiando así el camino de la
investigación hacia un análisis riguroso y sistemático de los datos recopilados.
Ambiente laboral en el fortalecimiento de la actitud cooperativa en los docentes:
Resultados
Los instrumentos fueron aplicados y los resultados fueron tabulados considerando los
indicadores definidos en la operacionalización de las variables, a saber: 1) variable ambiente
laboral: indicadores satisfacción laboral, trabajo en equipo y gestión escolar; 2) variable actitud
cooperativa: indicadores empatía, comunicación asertiva y resolución de conflictos.
Variable ambiente laboral
En la Tabla 1 se presenta los valores porcentuales alcanzados en relación con la variable
de ambiente laboral, específicamente en los indicadores satisfacción laboral, trabajo en equipo
y gestión escolar, destacando que la satisfacción laboral constituye el primer indicador
analizado y se vincula con las percepciones que un colaborador tiene respecto a sus
responsabilidades laborales, considerando aspectos específicos como la organización, el
liderazgo, el entorno de trabajo, las retribuciones, las oportunidades de desarrollo, y las
condiciones laborales en general.
En este sentido, los datos obtenidos revelan que, en su mayoría, la satisfacción laboral
no necesariamente se traduce en un alto grado de identificación activa y participación en el
trabajo y en la organización. Las respuestas tuvieron centradas en el promedio de 60% en la
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alternativa en desacuerdo y un 27% en la categoría de acuerdo, significando que la satisfacción
laboral no refleja una actitud, emocionalmente, positiva hacia el trabajo en su totalidad. Estos
resultados de avalan con el estudio de Yslado et al. (2021), la satisfacción laboral se origina a
partir de procesos emocionales y cognitivos mediante los cuales el individuo evalúa su
participación y vivencia en el entorno laboral.
El indicador relacionado con el trabajo en equipo se refiere a la colaboración entre varios
trabajadores, cada una contribuyendo con una parte hacia un objetivo compartido. Este tipo de
interacción es fundamental para el individuo. De allí que, los promedios obtenidos fue un 76%
se posicionó en el rango en desacuerdo los docentes consideran que el trabajo en equipo no
fortalece el ambiente laboral, repercutiendo en equipos poco consolidados y el desarrollo de las
habilidades de gestión y logro de objetivos. Esto subraya la necesidad de una dirección hábil
para integrar globalmente a los trabajadores hacia metas comunes con el propósito de mejorar
la excelencia educativa.
Los datos antes mencionados, distan del estudio de Fabre (2023) cuando refleja que los
colaboradores se organizan y logran satisfacer un conjunto de necesidades, generando
reacciones positivas que fortalecen la cohesión y productividad de los equipos de trabajo. Se
observa una mejora en los procesos de calidad, la conexión grupal, la igualdad entre sus
miembros, el surgimiento de liderazgo y estilos de comunicación eficaces, entre otros aspectos.
Es esencial destacar que las actividades realizadas por los equipos están influenciadas en cierta
medida por la conducta de sus integrantes, lo que subraya la importancia de considerar las
circunstancias individuales de los participantes para lograr trabajos más efectivos (Nieves et
al., 2023).
De igual manera, el indicador gestión escolar, se evidenció en los resultados un
promedio de 77% los educadores respondieron en la alternativa en desacuerdo se están
anticipando a los conflictos entre los colegas para lograr soluciones efectivas y oportunas,
existiendo ausencia de relaciones en la comunicación y colaboración constante en la gestión
escolar que contribuya con una excelencia; además del manejo de los recursos inadecuados para
orientar el rendimiento efectivo de los escolares y la insuficiente capacitación en habilidades
de liderazgo que contribuyan con el aumento de un clima más apropiado. (Acosta de Páez;
Brizuela, 2023). Esto dificulta la implementación de políticas educativas y el manejo de un
ambiente laboral más proactivo y dinámico.
Los hallazgos, antes referidos, se contradicen los resultados de la indagación de Afonso
et al. (2023) la gestión escolar representa un componente fundamental para los educadores,
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dado que les permite comprometerse activamente con el aprendizaje que ocurre en las aulas.
Esto implica desarrollar, renovar y reflexionar sobre el currículo académico, considerando los
conocimientos especializados en la materia y las recomendaciones de la colectividad. (Álvarez,
2024). Asimismo, es crucial establecer acuerdos con los demás miembros de la escuela,
especialmente aquellos involucrados en los métodos de evaluación, basados en la confianza y
el diálogo compartido para buscar soluciones efectivas y beneficiosas para la institución.
También, Trujillo et al. (2018), reflejaron la gestión escolar implica una forma de
percepción, organización y dirección dentro de los establecimientos educativos, por ello la
acción educativa, busca gestionar y conducir las actividades para fortalecer el trabajo docente
y mejorar la enseñanza en los estudiantes. Esto implica procesos proactivos, prácticos y la toma
de decisiones compartidas, así como promueve una comunicación efectiva, el desarrollo del
liderazgo y relaciones interpersonales más sólidas.
Tabla 1 - Variable ambiente laboral. Indicadores satisfacción laboral, trabajo en equipo y
gestión escolar
Ítems
%Muy de
acuerdo
%De
acuerdo
% Neutro
%En
desacuerdo
%Muy en
desacuerdo
1, 2, 3, 4
0%
27%
5%
60%
8%
5, 6, 7, 8
0%
18%
6%
76%
0%
9, 10, 11, 12
0%
19%
4%
77%
0%
Fonte: Elaborado pelos autores
Variable actitud cooperativa
En la tabla 2, se exhibe la variable actitud cooperativa para los indicadores de empatía,
comunicación asertiva y resolución de conflictos. El indicador correspondiente a la empatía se
evidencia un promedio de 60% de los educadores señalaron en el rango en desacuerdo en
mantener una buena empatía con sus compañeros de trabajo; así como la capacidad de
interrelacionarse y, consideran que el equipo directivo debería ofrecer más capacitación sobre
la empatía como parte del desarrollo profesional docente. Se precisa una ausencia de la
aplicación de la empatía, la interconexión y formación en la misma que garantice la excelencia
de un ambiente laboral apropiado. Esto se avala con la indagación de Montalvo et al. (2023), la
empatía facilita la conexión emocional con los compañeros de trabajos, estudiantes, y demás
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miembros de la colectividad educativa. Al entender y compartir las emociones y experiencias
de los demás, se establecen relaciones más positivas y colaborativas; así como la promoción de
una comunicación más abierta y efectiva (Gómez et al., 2022). Los docentes empáticos son
capaces de escuchar activamente, comprender las preocupaciones y necesidades de los demás,
y responder de manera adecuada y respetuosa.
El indicador de comunicación asertiva un promedio de 76% de los profesores indicaron
en la alternativa en desacuerdo mantienen una comunicación asertiva con los colegas de trabajo,
el diálogo es escaso entre docentes y el equipo directivo, dado que existen barreras para expresar
las opiniones y la toma de decisiones para promover un adecuado ambiente laboral;
repercutiendo el desempeño y el liderazgo del docente. Estos hallazgos distan del estudio de
Ullauri (2024) la comunicación asertiva fomenta que los interlocutores puedan expresar sus
ideas con confianza, sabiendo que hay libertad para opinar. Más importante aún, promueve la
disposición para llegar a acuerdos y resolver conflictos, facilitando así el trabajo colaborativo
y la integración de esfuerzos para mejorar el desempeño en las tareas individuales y grupales.
(Calua et al., 2021).
En lo que respecta al indicador resolución de conflictos el promedio de respuestas fue
de 77% en el rango de en desacuerdo se utilizan acciones educativas que promuevan un
ambiente colaborativo más armonioso entre los compañeros de trabajo; así como la ausencia de
habilidades de negociación y protocolos claros que induzcan a mejorar las relaciones
interpersonales en los profesores de las instituciones educativas objeto de estudio. Esto induce
a interpretar que la falta de acciones dificulta un ambiente cordial entre los educadores y demás
integrantes de la institución; generando un vacío para llegar a consenso o entendimiento sobre
la relevancia de mantener un buen clima laboral.
En el estudio de Obaco (2020) indica que es esencial que los educadores estén bien
versados en dinámicas de grupo y cuenten con habilidades de moderación y mediación, dado
que los entornos escolares son propensos a enfrentar desafíos interpersonales. Este enfoque se
vincula estrechamente con el trabajo colaborativo, donde el maestro actúa como der y garante
de la cohesión del equipo. A su vez, Fuentes et al. (2021) plantea que se insta en la necesidad
de que los docentes mejoren sus competencias en la gestión de conflictos, en la cual se aborden
situaciones de identificar el conflicto, recopilar información relevante, proponer y evaluar
soluciones de manera colectiva, asegurando que nadie se vea perjudicado de manera
significativa.
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Tabla 2 - Variable actitud cooperativa en docentes. Indicadores empatía, comunicación
asertiva y resolución de conflictos
Indicadores
Ítems
%Muy de
acuerdo
%De
acuerdo
%
Neutro
%En
desacuerdo
%Muy en
desacuerdo
Empatía
13, 14, 15
0%
27%
5%
60%
8%
Comunicación asertiva
16, 17, 18
0%
18%
6%
76%
0%
Resolución de
conflictos
19, 20
0%
19%
4%
77%
0%
Fonte: Elaborado pelos autores
Conclusiones
A pesar de que la satisfacción laboral es un factor crucial en el bienestar de los docentes,
los hallazgos sugieren que este sentimiento no necesariamente se correlaciona con una actitud
proactiva y participativa en el trabajo y la organización. Esto indica que otros factores más allá
de la satisfacción personal pueden influir en la disposición de los docentes para involucrarse
activamente en su entorno laboral. La identificación activa y la participación en el trabajo
parecen ser influenciadas por variables adicionales más allá de la satisfacción laboral. Es
esencial adoptar un enfoque multidimensional que considere no solo la satisfacción, sino
también otros aspectos como la motivación intrínseca, el trabajo en equipo, el liderazgo y
gestión escolar
Al mismo tiempo, es preocupante la percepción de los profesores en cuanto al poco
empleo del trabajo en equipo para fortalecer el ambiente laboral, dado a la existencia de equipos
pocos consolidados y un déficit en el desarrollo de habilidades de gestión y logro de objetivos
dentro de las instituciones examinadas. Estos hallazgos subrayan la urgente necesidad de una
dirección hábil y estratégica, por parte del equipo directivo, para integrar globalmente a los
educadores hacia metas comunes y, por ende, hacia la excelencia educativa. La consolidación
de equipos efectivos no solo fomentará un ambiente laboral más positivo y colaborativo, sino
que también contribuirá significativamente el rendimiento académico de los estudiantes. Al
promover una cultura de colaboración y alinear los esfuerzos individuales hacia objetivos
comunes, se podrá maximizar el potencial el personal docente y, en última instancia, elevar los
estándares de excelencia.
También, los profesionales de la docente revelaron que no están motivados a buscar
soluciones oportunas y eficaces en la resolución de conflictos entre los compañeros de trabajo.
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Asimismo, la falta de relaciones de comunicación y colaboración constante en la gestión
escolar, junto con el manejo inadecuado de recursos para orientar el rendimiento efectivo de los
escolares, subrayan áreas críticas que requieren atención inmediata. Sumado, a la insuficiente
capacitación en habilidades de liderazgo; emergiendo como un factor significativo que afecta
el clima escolar y, en última instancia, la calidad de la educación ofrecida. Estos resultados
resaltan la necesidad apremiante de implementar estrategias y políticas que fortalezcan la
gestión escolar, promoviendo una cultura de anticipación proactiva a los conflictos, fomentando
relaciones colaborativas y facilitando recursos adecuados para el desarrollo académico y
emocional, tanto para los profesores como para los estudiantes.
En efecto, es imperativo que las autoridades educativas y los líderes escolares inviertan
en programas de capacitación en liderazgo y gestión efectiva, brindando a los educadores las
herramientas y habilidades necesarias para abordar los desafíos que enfrentan en el día a día.
Además, es esencial fomentar una cultura de comunicación abierta y participativa entre todos
los actores del entorno escolar, promoviendo así un clima más propicio para el aprendizaje y.
por ende el desempeño laboral.
En ese sentido, la falta de conexión emocional o comprensión mutua entre los
educadores en su ambiente laboral podría tener implicaciones en la colaboración, el trabajo en
equipo y la cultura organizacional dentro de la institución educativa. La opinión generalizada
de los profesores en cuanto a que el equipo directivo debería ofrecer más capacitación imbricada
en la empatía indica un reconocimiento de la importancia de esta habilidad en el ejercicio
docente. Esta percepción resalta la necesidad de programas de desarrollo profesional que
aborden específicamente la empatía como parte fundamental del desarrollo de habilidades
interpersonales y de liderazgo en el contexto educativo.
Del mismo modo, se subraya la importancia crítica de abordar las deficiencias en la
comunicación dentro de la colectividad educativa. Para mejorar el ambiente laboral y promover
la excelencia educativa, es fundamental aplicar tácticas gerenciales que fomenten la apertura,
el respeto mutuo y la colaboración entre los docentes y el equipo directivo. Se requieren
medidas concretas, tales como acciones de capacitación en habilidades de comunicación y
liderazgo, así como la creación de espacios estructurados para el intercambio de ideas y la toma
de decisiones participativas.
Por último, los resultados obtenidos respecto al indicador de resolución de conflictos
entre los docentes, se evidencia la necesidad urgente de promover acciones educativas dirigidas
a suscitar un ambiente laboral más colaborativo y armonioso entre los compañeros de trabajo.
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Para abordar esta problemática, es esencial propiciar planes de desarrollo profesional que
fortalezcan las habilidades de resolución de conflictos y negociación entre los docentes. Estos
planes deben incluir capacitaciones en comunicación efectiva, técnicas de mediación, y el
establecimiento de procedimientos claros para abordar y resolver disputas de manera
constructiva.
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