EL IMPACTO DE LA DIGITALIZACIÓN EN EL DESARROLLO DEL TRABAJO SOCIAL Y PEDAGÓGICO
THE IMPACT OF DIGITALIZATION ON SOCIAL AND PEDAGOGICAL WORK DEVELOPMENT
Margarita VDOVINA1 Mikhail FIRSOV2 Anastasia KARPUNINA3 Valeria SIZIKOVA4 Denis BOGATOV5
RESUMEN: El artículo presenta los resultados de un estudio empírico realizado por los autores en una encuesta de cuestionario en línea (n = 157) en 2020 con trabajadores sociales rusos. El estudio tiene como objetivo identificar las especificidades del uso de las tecnologías digitales en las actividades profesionales de los trabajadores sociales y administradores en el ámbito social. El artículo analiza la efectividad del uso de herramientas digitales y destaca los problemas en esta actividad e intenta identificar formas de resolver estos problemas para el posible aumento de la eficiencia de la digitalización en el trabajo social. El análisis de las opiniones de los encuestados ha mostrado que entre las principales ventajas se encuentran el
1 Universidade Social Estatal Russa, Moscou – Rússia. Doutor em Ciências Sociológicas, Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8617-2940. E-mail: antigon1922@yandex.ru
2 Universidade Social Estatal Russa, Moscou – Rússia. Doutor em Ciências Pedagógicas, Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0665-5852. E-mail: mihail_firsov@mail.ru
3 Universidade Social Estatal Russa, Moscou – Rússia. Candidato ao Programa em Ciências Sociológicas, Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8302-0749. E-mail: karpunina@mail.ru
4 Universidade Social Estatal Russa, Moscou – Rússia. Doutor em Ciências Pedagógicas, Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3991-3168. E-mail: 1699636@mail.ru
5 Universidade Social Estatal Russa, Moscou – Rússia. Sem título acadêmico. ORCID: https://orcid.org/0000- 0003-3316-9673. E-mail: bogatov_denis@mail.ru
aumento de la eficiencia de una organización laboral (aceleración del procesamiento de datos, automatización de la gestión documental, compras y entregas en línea) y la obtención de la información necesaria, incluso de otros departamentos.
PALABRAS CLAVE: Tecnologías digitales. Digitalización. Trabajo Social.
ABSTRACT: The article presents the results of an empirical study conducted by the authors according to the method of an online questionnaire survey (n = 157) in 2020. The respondents are Russian social workers. The study is aimed at identifying the specifics of the use of digital technologies in the professional activities of social workers and managers in the social sphere. The article analyses the effectiveness of the use of digital tools and highlights the problems in this activity. The authors also try to identify ways of solving these problems for the possible increase of the efficiency of digitalization in social work. The analysis of the respondents’ opinions has shown that among the main advantages are the increase in the efficiency of a labour organization (acceleration of data processing, automation of document management, online purchases and delivery) and obtaining the necessary information, including from other departments.
KEYWORDS: Digital technologies. Digitalization. Social work.
A integração de todos os estratos e grupos sociais ao espaço digital tornou-se uma tarefa urgente no mundo em transformação. Nem todas as pessoas têm as mesmas oportunidades iniciais para isso, assim, mais atenção deve ser dada ao apoio a grupos da populações socialmente vulneráveis. É isso que o trabalho social deve fazer.
A transformação cultural causada pela disseminação das tecnologias digitais está desafiando a prática do serviço social nos níveis macro, meso e micro (GROSHONG; MISHNA, 2015). Segundo Mkrtumova, Kononova, Vdovina, Studenova e Potutkova (2019), há necessidade de digitalização no desenvolvimento do serviço social.
Todavia, hodiernamente, não há pesquisas suficientes sobre como os assistentes sociais usam as tecnologias digitais em suas atividades profissionais diárias, se as tecnologias são voltadas para atender os cidadãos necessitados, quais novas oportunidades e riscos elas geram, etc.
Portanto, a necessidade de entrevistar os profissionais está se tornando relevante. É importante saber o que o uso das tecnologias e ferramentas digitais oferece, quais as dificuldades de sua utilização, o que é necessário para fortalecer e aumentar o potencial digital existente para o desenvolvimento das atividades profissionais.
Para estudar a digitalização do serviço social em 2020, realizamos uma pesquisa sociológica com funcionários de organizações estaduais de serviço social. Um total de 157 funcionários do sistema de segurança social em Moscou (130 entrevistados) e Volgogrado (27 entrevistados) participaram. A amostragem é acidental.
O questionário foi respondido por diretores adjuntos de instituições psiconeurológicas (3,8%), chefes de departamentos de organizações de serviço social (21,7%), especialistas em serviço social (39,5%), especialistas em trabalho de reabilitação na esfera social (4,5%), especialistas em trabalho familiar (1,3%), psicólogos em casa de repouso para veteranos do trabalho (0,6%), organizadores culturais de instituições de serviço social (3,8%), assistentes sociais (24,8%).
Cerca de três quartos dos entrevistados (72,0%) são funcionários de centros territoriais de serviço social, 16,6% dos inquiridos trabalham em instituições psiconeurológicas, 7,0% dos perguntados são especialistas de lares para veteranos do trabalho; 2,5% dos inquiridos trabalham nos centros de apoio à educação familiar, 1,3% dos indagados são especialistas dos centros de serviços sociais para famílias e crianças, 0,6% é um funcionário do centro de adaptação social para pessoas sem residência fixa.
Os entrevistados representam diferentes departamentos de suas instituições. Mais de um terço dos inquiridos (35,0%) são funcionários dos serviços sociais domiciliários; pouco menos de um terço dos inquiridos (29,3%) são especialistas nos centros de realização de meios técnicos para a reabilitação em centros territoriais de serviço social; 7,6% dos entrevistados trabalham nos departamentos sociais e de reabilitação das instituições psiconeurológicas; 3,8% dos inquiridos trabalham nos departamentos de reabilitação social de pessoas com deficiência em centros territoriais de serviço social, 3,8% dos inquiridos são diretores adjuntos de instituições psiconeurológicas e 2,5% dos inquiridos trabalham em departamentos gerais de instituições psiconeurológicas. Dos inquiridos, 1,9% corresponde a especialistas em controle de qualidade para a prestação de serviços sociais em centros territoriais de serviço social; 1,9% trabalha no serviço social e pedagógico em centros de atendimento à educação familiar; 1,3% trabalha em diferentes ramos do centro de serviços sociais para famílias e crianças; 1,3% trabalha em departamentos sociais de instituições psiconeurológicas. Dos inquiridos, 0,6% são funcionários dos departamentos de reabilitação social de crianças com deficiência, serviços sociais de urgência, departamentos
administrativos e de gestão, departamento de comunicação social e longevidade ativa dos centros territoriais de serviço social. Outros 0,6% dos entrevistados trabalham no departamento de assistência social e médica da casa de repouso para veteranos de trabalho, em uma unidade de atendimento semi-impaciente do centro de adaptação social e no departamento de reabilitação complexa dos centros de assistência à educação familiar. Os demais entrevistados não especificaram seus departamentos.
Falando sobre a experiência de trabalho no sistema previdenciário, 17,5% dos participantes trabalhavam há menos de um ano; 29,3% mais de um e menos de cinco anos; 21,7% mais de seis e menos de dez anos; 23,9% mais de 11, mas menos de 15 anos; e 7,6% mais de 15 anos.
Admitimos que os respondentes possam esquecer ou ter outros motivos para não nomear quaisquer tecnologias e meios que estejam operando em suas instituições, ou poderiam nomeá-los ou classificá-los incorretamente, etc. Eles identificaram em seus questionários os elementos mais importantes da digitalização, que usam todos os dias, e os nomearam da maneira que se acostumaram. Assim, tentaremos apresentar os itens mencionados pelos entrevistados. Para tanto, utilizou-se o método das perguntas abertas, que exclui a possibilidade de os respondentes escolherem respostas prontas nas perguntas dos pesquisadores, o que exige a redação das respostas de modo autoral.
Juntamente com os resultados do nosso levantamento sociológico, aplicamos os resultados da pesquisa secundária (principalmente de autores estrangeiros, para análise comparativa).
Quais são as vantagens da digitalização para especialistas comuns e assistentes sociais, que consistem em três quartos dos entrevistados (117 pessoas, ou 74,5%)? Esses pontos fortes podem se tornar pontos de referência para o desenvolvimento do trabalho social.
Os entrevistados observam o impacto positivo das tecnologias e fundos digitais na melhoria da eficiência das organizações de trabalho. Um total de 30,8% dos respondentes menciona que tais tecnologias e ferramentas possibilitam o contato quase constante com os clientes, entre si e principalmente com os gestores; além disso, mencionam que essas ferramentas os auxiliaram a: verificar alguns dos documentos dos clientes com a ajuda de aplicativos especiais em um smartphone; compilar uma lista de tarefas e lembretes de trabalho
em um smartphone; criar um algoritmo para trabalhar com clientes; acompanhar os prazos de conclusão das tarefas; usar uma câmera para criar cópias de documentos, etc.
Segundo um quarto dos assistentes sociais e especialistas de organizações de serviço social questionados (26,5%), as tecnologias e ferramentas digitais permitem gerir quantidades significativas de informação, recebê-la mais rapidamente ou, pelo contrário, fornecer informação e documentos e simplificar a interação entre as organizações. Assim, reduz-se a necessidade de visitas repetidas ou múltiplas dos clientes às instituições.
Para os assistentes sociais, a possibilidade de acessar remotamente e encomendar através da Internet determinados bens e serviços necessários aos clientes é muito atrativa, pois permite evitar filas. Assim, 23,9% dos perguntados, ou seja, quase todos os assistentes sociais inquiridos, utilizam a Internet para esclarecer o agendamento das consultas dos destinatários dos serviços aos médicos. Cada décimo respondente (10,3%) paga pelos serviços online. O mesmo número de respondentes utiliza a transmissão online dos valores medidos para pagamento de habitação e serviços públicos; 5,1% dos assistentes sociais aproveitam a oportunidade de acesso remoto ao Portal de Serviços Públicos, e o mesmo número de inquiridos encomenda os medicamentos para os clientes na e-farmácia. Ainda assim, o mesmo número de entrevistados encomenda os eletrodomésticos para os destinatários dos serviços através da Internet e chama um táxi. Um total de 2,6% dos entrevistados faz compras de supermercado por meio de aplicativos de lojas online.
É importante notar que estes são indicadores para os serviços de idosos e pessoas com deficiência antes da introdução do regime de auto-isolamento no contexto da pandemia de coronavírus. Nesse contexto, os indicadores podem ter mudado, mas isso requer um estudo à parte e uma análise comparativa do impacto da pandemia na digitalização dos serviços sociais e a compreensão desse processo após sua conclusão.
Os entrevistados também consideram vantajosa a utilização dos recursos da Internet. Um total de 21,4% dos entrevistados aponta a possibilidade de busca avançada de dados e quase todas as informações necessárias na Web (por exemplo, a localização e horário de funcionamento das organizações requeridas ou cenários de atividades de lazer e vídeos educativos). Um total de 9,4% dos respondentes destaca o uso dos mapas Yandex, que é um navegador, para encontrar a localização dos clientes, bem como o uso do buscador Google para autodesenvolvimento, para esclarecer os significados dos termos, traduções de textos, etc Cada quinto entrevistado (20,5%), consequentemente, observa que a digitalização do processo de trabalho tornou as seguintes tarefas mais fáceis de concluir: escrever vários tipos
de pedidos a uma organização, processar dados, realizar automaticamente certos cálculos estatísticos, formar arquivos pessoais de beneficiários de serviços sociais ou outros documentos necessários em formato impresso, preparar apresentações e relatórios para colegas e gerentes, planejar o trabalho e interagir remotamente.
Um total de 18,0% dos consultados destaca a possibilidade de receber rapidamente qualquer informação online; a oportunidade de participar de grupos de interesse e receber informações de colegas, anúncios de eventos, artigos e outros materiais de trabalho usando, por exemplo, o Facebook; a capacidade de realizar teleconferências e se comunicar em quase todo o mundo. Este último às vezes é importante se os familiares do cliente estiverem distantes e for necessária sua participação no processo de atendimento ou informações urgentes.
Um total de 13,7% dos inquiridos acrescentou que as bases de dados informáticas são convenientes para organizar e armazenar dados sobre destinatários de serviços sociais e de trabalho; oferecem a possibilidade de acesso rápido à informação necessária sobre os clientes, poupam tempo na recolha dos documentos necessários e permitem “acompanhar a situação”.
Alguns dos entrevistados (9,4%) utilizam a Internet para pesquisar e assistir a filmes sobre serviço social, ou outro conteúdo de interesse do cliente, para posterior discussão profissional ou para obter informações profissionais em portais da Internet (Adopt, Moscow! e outros), bem como para o treinamento de habilidades de informática dos clientes ou o uso de equipamentos interativos para atividades de reabilitação com o uso de visualização.
Outros 7,7% dos especialistas apontam dinâmicas positivas durante a reabilitação em simuladores digitais e adaptação ao ambiente, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e raciocínio lógico dos clientes durante o ensino a distância, e 5,1% dos entrevistados percebem aumento da autoestima entre os clientes que, tendo dominado um computador, foram capazes de se atualizar, preencher seu lazer com atividades úteis e interessantes (excursões virtuais e assim por diante) e fazer novos amigos.
O mensageiro WhatsApp, conforme observado por 7,7% dos entrevistados, oferece aos funcionários pesquisados do serviço social acesso rápido às informações, comunicação constante e não intrusiva com colegas, clientes e seus familiares, além de trabalhar com a população em chats. Além disso, o e-mail (referido por 1,7% dos respondentes) garante a distribuição de informações e a criação de uma comunidade de colegas e clientes.
Dos assistentes sociais pesquisados, que participaram de um experimento realizado em Moscou sobre o uso de tablets na organização de serviços sociais, 3,4% mencionaram a
seguinte vantagem: seu uso dispensa o funcionário de manter um diário de papel de um assistente social. A introdução de terminais e murais eletrônicos nos salões de muitas organizações foi apoiada por 2,6% dos assistentes sociais por considerarem ser uma fonte de informação adicional (incluindo a informação sobre as atividades da instituição) e de comunicação com os serviços necessários.
Um total de 2,6% dos participantes aponta as vantagens da gestão eletrônica de documentos, que permite ao colaborador ver a redação exata da tarefa e os prazos para a sua realização (informação oral ou nota, como foi referido por vários inquiridos, pode ser distorcido ou perdido em um enorme fluxo desestruturado de informações).
Quase um décimo dos indivíduos consultados (9,4%) conclui que, em geral, a digitalização melhora a qualidade da prestação dos serviços sociais, a sua acessibilidade e a organização do trabalho dos colaboradores, bem como aumenta a eficiência das atividades profissionais.
Para descrever a visão dos gestores entrevistados, indicaremos o percentual de respondentes em relação ao total de respondentes-gestores (40 pessoas).
Dos gestores, 32,5% destacam a importância dos bancos de dados informatizados dos clientes. Em primeiro lugar, citaram o cadastro de beneficiários de serviços sociais, que permite ampliar informações sobre clientes, agregar serviços e outros tipos de atendimento, receber informações e classificá-las de acordo com alguns critérios, reduzir o tempo de processamento de dados, fazer relatórios, trabalhar com números e tabelas; e 30,0% consideram os programas de interação eletrônica interdepartamental uma vantagem. Esses programas permitem solicitar e receber rapidamente os documentos necessários sobre os clientes e verificar as informações disponíveis.
Cada quarto gerente observa a oportunidade de os destinatários do serviço assistirem a filmes educacionais usando tecnologia digital (por exemplo, para dominar as habilidades de autoatendimento, comunicação, estilo de vida saudável), bem como o turismo virtual, a terapia de jogos e os clubes virtuais de interesse para os clientes. Para os beneficiários dos serviços sociais, segundo os entrevistados, a informação dos meios digitais é mais acessível, contribui para a formação e desenvolvimento da cultura, a renovação do conhecimento sobre a realidade e a divulgação do potencial criativo.
Um total de 17,5% dos perguntados refere a comodidade dos smartphones para fotografar uma situação, enviar fotocópias de documentos, comunicar com os clientes por videocomunicação.
Quinze por cento dos gestores entrevistados apontam a conveniência do gerenciamento eletrônico de documentos para controle rápido e preciso das informações; 12,5% dos entrevistados escrevem que o WhatsApp oferece mensagens instantâneas e engajamento durante o dia (eles também observam que o fluxo de quase 24 horas de mensagens é cansativo); 10,0% dos entrevistados consideram o e-mail semelhante ao messenger, mas, ao mesmo tempo, não tem essa desvantagem.
Quinze por cento dos gestores inquiridos, cujos subordinados utilizam um tablet no serviço social, avaliam positivamente a sua utilização: permite rastrear a localização de um assistente social, aumenta a velocidade do trabalho, permite processar uma grande quantidade de informação, torna a comunicação disponíveis, os serviços executados são automaticamente adicionados à base de dados, não há necessidade de manter e, consequentemente, consultar os diários em papel dos assistentes sociais, etc.
As ferramentas digitais são convenientes porque permitem afastar-se dos suportes em papel da informação e dos documentos manuscritos: 7,5% dos gestores entrevistados referem a redução do trabalho manual (escrita, contagem, etc.) e a aceleração do processo de prestação de serviços e melhoria da sua qualidade. Em parte, é por isso que os gestores apontam a conveniência de usar um scanner (10,0%), uma impressora (7,5%) e uma copiadora (5,0%). Cinco por cento dos gestores observam que com a ajuda de uma câmera de vídeo é possível gravar vídeos sobre uma instituição e publicá-los na internet (para transparência informacional das atividades). Além disso, a digitalização possibilitou manter as informações necessárias por muito tempo, simplificar o trabalho dos especialistas, reduzir o número de funcionários e alcançar mais destinatários de serviços.
Cinco por cento dos entrevistados acrescentam que as tecnologias digitais podem ser usadas para pesquisar materiais didáticos, expandir as conexões sociais dos clientes e fornecer serviços sociais por meio da comunicação online.
Segundo 5,0% dos gestores entrevistados, o uso das redes sociais, principalmente o Facebook, também contribui para a posse de informações oficiais.
Apesar das vantagens incontestáveis da digitalização das atividades profissionais, os inquiridos referem que ainda enfrentam um certo número de dificuldades na sua correta e eficaz aplicação.
Quase um quarto respondente (26,5%) menciona o problema do congelamento dos dispositivos e programas, portanto, o problema da perda de tempo de trabalho e a duplicação de informações para protegê-lo. É importante notar que 2,6% dos respondentes estão
insatisfeitos com o fato de que, apesar da presença de gerenciamento eletrônico de documentos, permanece uma quantidade significativa de documentos em papel duplicados; 15,4% dos entrevistados indicam a ausência da Internet ou sua conexão lenta como uma desvantagem significativa que dificulta o trabalho; 8,6% dos respondentes estão preocupados com a imperfeição do software, informações incompletas nos bancos de dados e falta por esses motivos nos prazos. Ao mesmo tempo, a interação eletrônica não é possível com todas as organizações parceiras. Seis por cento dos entrevistados reclamam de equipamentos desatualizados e da operação lenta resultante dos dispositivos. O mesmo número de inquiridos indica que não há computadores suficientes a funcionar e vários funcionários têm de trabalhar num computador.
Um total de 2,6% dos assistentes sociais mostra-se cético em relação à encomenda de produtos para clientes online: na sua opinião, é inconveniente, caro (pelos tipos de envio), não há descontos (o que é importante para os idosos), má qualidade, pouca escolha, é demorado tanto para um assistente social como para um beneficiário de serviços sociais, etc.; e 6,8% dos entrevistados estão cientes de que o corte de energia ou outro mau funcionamento impossibilita o uso de dispositivos digitais e introduz o risco de perda de dados. Ao mesmo tempo, 0,9% dos entrevistados temem pela segurança dos dados pessoais armazenados em formato eletrônico.
Além disso, 6,8% dos entrevistados observam que o uso de tecnologias digitais leva muito tempo. A razão para isso, de acordo com os entrevistados, é provavelmente o fato de que os funcionários nem sempre confiam nas ferramentas e tecnologias digitais. Eles reclamam que os programas são difíceis de usar e é impossível entrar no arquivo de um cliente a partir de dois computadores pessoais, o que não permite que um funcionário ou gerente mais experiente ajude remotamente alguém que esteja passando por dificuldades. Mencionam que precisam aumentar não apenas o número de dispositivos com programas eletrônicos, mas também a capacidade de trabalhar com tecnologia moderna.
Seis por cento dos assistentes sociais apontam que nem todos os beneficiários de serviços sociais possuem computadores ou smartphones, por isso é impossível criar uma conta pessoal para um cliente utilizar os serviços eletrônicos. Às vezes, um funcionário precisa usar dispositivos pessoais e gastar tráfego de Internet para atendimento eletrônico ao cliente. Além disso, muitos destinatários do serviço não sabem usar as tecnologias digitais, é difícil para eles dominá-las, o que significa que um assistente social precisa treiná-los. Esse treinamento
pode ser muito demorado e, ao mesmo tempo, não está incluído no programa individual de serviços sociais nem nos padrões de tempo para atendimento ao cliente, e não é pago.
Um total de 5,1% dos entrevistados menciona as seguintes desvantagens que consideram significativas: o uso de tecnologias digitais leva a uma redução na comunicação interpessoal, estilo de vida inativo, má postura corporal e cansaço visual. Alguns entrevistados acreditam que reduz as habilidades intelectuais do usuário.
Outros 5,1% dos entrevistados mencionam outra desvantagem: o ambiente digital está repleto de informações, há muitas informações desnecessárias ou incorretas. Não existe uma base de dados de referência unificada para assistentes sociais. O conteúdo nem sempre tem um efeito positivo nos clientes, pode causar emoções negativas, delírios e agressões; os clientes nem sempre são totalmente capazes de perceber a digitalização por motivos de saúde, etc.
Um total de 0,9% dos que responderam à entrevista chamam a atenção para a atualização insatisfatória do conteúdo dos sites oficiais, a discrepância entre a situação real e a declarada no site ou nas redes sociais.
As mensagens no WhatsApp são constantemente distrativas e irritam alguns entrevistados (3,4%).
Além disso, 3,4% dos entrevistados apontam para o alto custo dos aparelhos e manutenção cara, o que significa que o funcionário tem medo de quebrar e ser responsável, além dos custos de material para seu reparo e exploração. Os assistentes sociais que trabalham com tablets estão mais preocupados, pois temem o roubo ou a perda de um tablet da organização. Todo o exposto aponta para a necessidade de capacitar os trabalhadores tanto na alfabetização do usuário quanto na segurança em ambiente digital.
Quanto às avaliações dos gestores, eles também veem as dificuldades e limitações do uso das tecnologias e ferramentas digitais a seguir (indicaremos o percentual de respondentes do total de 40 respondentes-gestores).
Cada décimo gestor menciona uma desvantagem significativa das tecnologias digitais: nem todos os funcionários têm acesso aos programas, razão pela qual é impossível corrigir informações incorretas inseridas anteriormente.
Sete e meio por cento dos gestores afirmaram que a prestação remota de serviços requer a formação de assistentes sociais em alfabetização digital porque a digitalização é retardada pela falta de conhecimentos, capacidades e habilidades especiais. O mesmo número de gestores indica que existem áreas de trabalho importantes em que o computador não pode
ajudar, por exemplo, o desenvolvimento de um programa individual de prestação de serviços sociais, de que a grande maioria dos clientes necessita e, por conseguinte, que se torna um dos documentos mais comuns e fundamentais nos serviços sociais.
Cinco por cento dos gestores estão preocupados com o “vício em computador” de alguns beneficiários de serviços sociais, principalmente nas instituições psiconeurológicas.
Não há dúvida de que a digitalização envolve não apenas o trabalho social na Rússia moderna, mas também a experiência internacional. A análise comparativa dos resultados de outros estudos mostra o seguinte.
Estudos americanos sobre o impacto da digitalização no desenvolvimento do trabalho social mostram que as redes sociais são usadas para se comunicar com os clientes. Isso inclui ações como aceitar pedidos de amigos e assinantes nas redes sociais, trocar mensagens com clientes e curtir as postagens uns dos outros (BREYETTE; HILL, 2015).
Até agora, os especialistas russos não usam essas tecnologias extensivamente. No entanto, muitas organizações líderes de serviço social criam páginas nas mídias sociais e publicam informações úteis na forma de conselhos de especialistas sobre as perguntas mais frequentes, reportagens de fotos e vídeos e transmissões de eventos socioculturais, promoção de um estilo de vida saudável (principalmente quanto à prevenção do COVID-19) e a organização de formas educativas de lazer etc. Ao mesmo tempo, há uma comunicação ativa nas mídias sociais dentro da comunidade profissional.
Em muitos países, os assistentes sociais usam o e-mail para trabalhar, e um terço deles o usa para se comunicar com os clientes para fins não terapêuticos. Ao mesmo tempo, vários entrevistados mencionaram dificuldades relacionadas ao uso de e-mail, incluindo preocupações com violações de privacidade do cliente. Outro problema foi a falta de treinamento e políticas consistentes sobre o uso do e-mail nas agências de assistência social (FINN, 2006).
O estudo dos cientistas do Reino Unido também descobriu que a maioria dos entrevistados usava seus smartphones para manter a comunicação com os usuários do serviço. Todavia, mesmo neste país, nota-se que os assistentes sociais poderiam atender melhor às necessidades dos usuários dos serviços usando tecnologias móveis apenas se a forma de trabalho das organizações de assistência social mudar. Atenção especial deve ser dada às
questões éticas e organizacionais que é necessário superar para introduzir novos métodos de trabalho na era digital (SIMPSON, 2017).
Em particular, investigou-se o conceito de presença social no contexto das comunicações por computador, levando em consideração como as tecnologias permitem que as pessoas desenvolvam uma consciência umas das outras e se sintam conectadas ou envolvidas no problema do cliente (LAMENDOLA, 2010). Existem três opções de engajamento: 1) relacionadas à presença de uma pessoa, como um perfil no Facebook; 2) focado na percepção do outro, como uma conversa telefônica; 3) copresença, o que significa que uma conexão psicológica é estabelecida e as pessoas sentem que entendem as intenções e sentimentos dos outros (RETTIE, 2007, 2008, 2009).
Entretanto, novas formas de trabalhar também enfrentam desafios éticos e operacionais. Por exemplo, discute-se o risco do impacto de fronteiras confusas e relações controversas associadas à divulgação online entre profissionais e usuários do serviço e os riscos associados à aceitação de presentes e convites (REAMER, 2013). Questões de gestão de imagem e desonestidade entre os usuários do serviço são destacadas, e a falta de contato físico pode comprometer o bem-estar das crianças que são percebidas em risco de danos significativos. Há também o potencial de dependência excessiva da comunicação virtual, especialmente nos casos em que famílias ou pais problemáticos podem ter a reputação de serem pessoas manipuladoras, conflitantes ou abusivas (TREGEAGLE; DARCY, 2008).
A necessidade e as perspectivas da digitalização também são apresentadas nos resultados das pesquisas de opinião realizadas por autores russos em outras áreas do serviço social (ANIKEEVA; SIZIKOVA; DEMIDOVA; STAROVOJTOVA; AKHTYAN; GODZHIEVA; KARPUNINA; MAYDANGALIEVA, 2019; FIRSOV; VDOVINA, 2020; FIRSOV; VDOVINA; CHERNIKOVA, 2020; KARPUNINA; SHIMANOVSKAYA; KAMENSKIH; KUDRISKAYA; BOGATOV, 2021; VDOVINA; SEMOCHKINA, 2021).
Segundo os profissionais, a digitalização permite trabalhar a qualquer hora e em qualquer lugar, o que em geral economiza espaço de trabalho e tempo.
Naturalmente, a pesquisa permitiu coletar visões e julgamentos mais subjetivos de funcionários de várias organizações de serviço social (gestores e trabalhadores) do que indicadores estatísticos objetivos. Contudo, os dados obtidos são de interesse científico e prático, pois permitem compreender melhor como os participantes do processo de digitalização o percebem e interpretam. Isso possibilita determinar a prioridade para o desenvolvimento futuro do trabalho social.
Os resultados do estudo se limitam a dados sobre a digitalização do serviço social em grandes cidades com população de pelo menos um milhão. No futuro, serão necessários estudos comparativos e transculturais, que abordem as gerações e os aspectos de gênero da digitalização, a influência de fatores etno-religiosos e territoriais (pequenas cidades, aldeias) em seu sucesso. O estudo das características regionais da digitalização, o papel do ensino superior básico (técnico ou humanitário) e a formação avançada de especialistas na esfera social parecem ser promissores. Uma análise abrangente do impacto da digitalização no desenvolvimento do trabalho social, realizada com base em uma combinação de metodologia quantitativa e qualitativa, usando também métodos não-survey, é considerada eficaz.
ANIKEEVA, O. A.; SIZIKOVA, V. V.; DEMIDOVA, T. E.; STAROVOJTOVA, L. I.; AKHTYAN, A. G.; GODZHIEVA, R. B.; KARPUNINA, A. V.; MAYDANGALIEVA, Z.
A. IT and computer technologies for education of senior citizens and improving the quality of their life. EURASIA Journal of Mathematics, Science and Technology Education, East Sussex, v. 15, n. 11, em1768, 2019. DOI: https://doi.org/10.29333/ejmste/109504
BREYETTE, S. K.; HILL, K. The impact of electronic communication and social media on child welfare practice. Journal of Technology in Human Services, New York, v. 33, n. 4, p. 283-303, 2015. DOI: https://doi.org/10.1080/15228835.2015.1101408
FINN, J. An exploratory study of email use by direct service social workers. Journal of Technology in Human Services, New York, v. 24, n. 4, p. 1-20, 2006. DOI: https://doi.org/10.1300/J017v24n04_01
FIRSOV, M. V.; VDOVINA, M. V. Novye modeli deyatelnosti spetsialista sotsialnoi sfery v usloviyakh globalizatsii i informatsionnogo obshchestva [New social specialists’ activity patterns in the context of globalization of the information society], In: Professionalnoe obrazovanie v usloviyakh razvitiya informatsionnogo obshchestva: kontekst professionalnoi podgotovki spetsialistov sotsialnoi sfery [Higher education in the context of the development of the information society: the context of vocational training of social specialists]. Moscow, 2020. p. 69-86.
FIRSOV, M.; VDOVINA, M.; CHERNIKOVA, A. Digital discourses of psychosocial work in professional platform 2.0. In: VINOGRADOVA, M.; POCHINOK, N.; BAKHTINA, O.; RECKER, N. (Eds.). Economic and Social Development: 60th International Scientific Conference on Economic and Social Development – XX International Social Congress (ISC 2020): Book of Proceedings. Moscow: Varazdin Development and Entrepreneurship Agency; University North, 2020. p. 221-227. Disponível em:
https://www.esd-conference.com/upload/book_of_proceedings/Book_of_Proceedings_esdMo scow2020_Online.pdf. Acesso em: 19 jan. 2022.
GROSHONG, L. W.; MISHNA, F. Introduction to special issue: Entering the digital world: Cybertechnology and clinical social work practice. Clinical Social Work Journal, New York, v. 43, n. 2, p. 119, 2015. DOI: https://doi.org/10.1007/s10615-015-0529-2
KARPUNINA, A. V.; SHIMANOVSKAYA, Y. V.; KAMENSKIH, V. N.;
KUDRINSKAYA, L. A.; BOGATOV, D. S. VR in social services for the elderly: Opportunities and risks. Revista Turismo Estudos & Práticas, Açu, n. S1, p. 26, 2021.
LAMENDOLA, W. Social work and social presence in an online world. Journal of Technology in Human Services, New York, v. 28, n. 1-2, p. 108-119, 2010. DOI: https://doi.org/10.1080/15228831003759562
MKRTUMOVA, I. V.; KONONOVA, L. I.; VDOVINA, M. V.; STUDENOVA, E. G.;
POTUTKOVA, S. A. Priorities in theory and practice of contemporary social work in Russia. Italian Sociological Review, Verona, v. 9, n. 1, p. 119-130, 2019. DOI: https://doi.org/10.13136/isr.v9i1.231
REAMER, F. G. Social work in a digital age: Ethical and risk management challenges. Social Work, Oxford, v. 58, n. 2, p. 163-172, 2013. DOI: https://doi.org/10.1093/sw/swt003
RETTIE, R. Mobile phone communication: Extending Goffman to mediated interaction. Sociology, Manchester, v. 43, n. 3, p. 421-438, 2009. DOI: https://doi.org/10.1177/0038038509103197
RETTIE, R. Mobile phones as network capital: Facilitating connections. Mobilities, London, v. 3, n. 2, p. 291-311, 2008. DOI: https://doi.org/10.1080/17450100802095346
RETTIE, R. Texters not talkers: Phone call aversion among mobile phone users.
SIMPSON, J. E. Staying in touch in the digital era: New social work practice. Journal of Technology in Human Services, New York, v. 35, n. 1, p. 86-98, 2017. DOI: https://doi.org/10.1080/15228835.2017.1277908
TREGEAGLE, S.; DARCY, M. Child welfare and information and communication technology: Today’s challenge. The British Journal of Social Work, Brighton, v. 38, n. 8, p. 1481-1498, 2008. DOI: https://doi.org/10.1093/bjsw/bcm048
VDOVINA, M. V.; SEMOCHKINA, N. N. Sotsialnoe zdorove semi s rebenkom-invalidom v period rannego detstva i v shkolnye gody [Social health of a family with a disabled child
during early childhood and school years]. Problemy Sotsialnoi Gigieny, Zdravookhraneniya i Istorii Meditsiny, v. 29, n. 2, p. 287-292, 2021. DOI: https://doi.org/10.32687/0869-866X-2021-29-2-287-292
VDOVINA, M.; FIRSOV, M.; KARPUNINA, A.; SIZIKOVA, V.; BOGATOV, D. O
impacto da digitalização no desenvolvimento do trabalho social e pedagógico. Nuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 32, e021021, jan./dez. 2021. e-ISSN: 2236-0441. DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v32i00.9209
O IMPACTO DA DIGITALIZAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO SOCIAL E PEDAGÓGICO
EL IMPACTO DE LA DIGITALIZACIÓN EN EL DESARROLLO DEL TRABAJO SOCIAL Y PEDAGÓGICO
Margarita VDOVINA1 Mikhail FIRSOV2 Anastasia KARPUNINA3 Valeria SIZIKOVA4 Denis BOGATOV5
RESUMO: O artigo apresenta os resultados de um estudo empírico realizado pelos autores de acordo com o método de um questionário online (n = 157) em 2020. Os entrevistados são assistentes sociais russos. O estudo visa identificar as especificidades do uso das tecnologias digitais nas atividades profissionais de assistentes sociais e gestores na esfera social. O artigo analisa a eficácia do uso de ferramentas digitais e destaca os problemas nessa atividade. Os autores também tentam identificar formas de resolver esses problemas para o
1 Russian State Social University, Moscow – Russia. Doctor of Sociological Sciences, Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8617-2940. E-mail: antigon1922@yandex.ru
2 Russian State Social University, Moscow – Russia. Doctor of Pedagogical Sciences, Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0665-5852. E-mail: mihail_firsov@mail.ru
3 Russian State Social University, Moscow – Russia. Candidate of Sociological Sciences, Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8302-0749. E-mail: karpunina@mail.ru
4 Russian State Social University, Moscow – Russia. Doctor of Pedagogical Sciences, Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3991-3168. E-mail: 1699636@mail.ru
5 Russian State Social University, Moscow – Russia. No academic title. ORCID: https://orcid.org/0000-0003- 3316-9673. E-mail: bogatov_denis@mail.ru
possível aumento da eficiência da digitalização no serviço social. A análise das opiniões dos respondentes mostrou que entre as principais vantagens estão o aumento da eficiência de uma organização trabalhista (aceleração do processamento de dados, automação da gestão de documentos, compras e entregas online) e a obtenção das informações necessárias, inclusive de outros departamentos.
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologias digitais. Digitalização. Trabalho social.
RESUMEN: El artículo presenta los resultados de un estudio empírico realizado por los autores en una encuesta de cuestionario en línea (n = 157) en 2020 con trabajadores sociales rusos. El estudio tiene como objetivo identificar las especificidades del uso de las tecnologías digitales en las actividades profesionales de los trabajadores sociales y administradores en el ámbito social. El artículo analiza la efectividad del uso de herramientas digitales y destaca los problemas en esta actividad e intenta identificar formas de resolver estos problemas para el posible aumento de la eficiencia de la digitalización en el trabajo social. El análisis de las opiniones de los encuestados ha mostrado que entre las principales ventajas se encuentran el aumento de la eficiencia de una organización laboral (aceleración del procesamiento de datos, automatización de la gestión documental, compras y entregas en línea) y la obtención de la información necesaria, incluso de otros departamentos.
PALABRAS CLAVE: Tecnologías digitales. Digitalización. Trabajo Social.
The integration of all social strata and groups into the digital space has become an urgent task in the transforming world. Not all people have the same starting opportunities for this, more attention should be paid to supporting socially vulnerable groups of the population. This is what social work is supposed to do.
The cultural transformation caused by the spread of digital technologies is challenging the practice of social work at the macro-, meso- and microlevels (GROSHONG; MISHNA, 2015). According to Mkrtumova, Kononova, Vdovina, Studenova and Potutkova (2019), there is a need for digitalization in social work development.
However, nowadays, there is not enough research on how social workers use digital technologies in their daily professional activities, whether the technologies are aimed at assisting citizens in need, what new opportunities and risks they generate, etc.
Therefore, the need to interview practitioners is becoming relevant. It is important to know what the use of digital technologies and tools offers, what are the difficulties of using them, what is needed to strengthen and increase the existing digital potential for the development of professional activities.
To study the digitalization of social work in 2020, we conducted a sociological survey of employees of state social service organizations. A total of 157 employees of the social security system in Moscow (130 respondents) and Volgograd (27 respondents) participated in it. The sampling is accidental.
The questionnaire was answered by assistant directors of psychoneurological institutions (3.8%), heads of the departments of social service organizations (21.7%), social work specialists (39.5%), rehabilitation work specialists in the social sphere (4.5%), family work specialists (1.3%), a psychologist at a care home for labour veterans (0.6%), cultural organizers of social service institutions (3.8%), social workers (24.8%).
About three-quarters of the respondents (72.0%) are employees of territorial social service centres, 16.6% of the respondents work in psychoneurological institutions, 7.0% of the respondents are specialists from care homes for labour veterans; 2.5% of the respondents work in the family education assistance centres, 1.3% of the respondents are specialists from the centres of social services for families and children, 0.6% is an employee of the social adaptation centre for people without a fixed place of residence.
The respondents represent different departments of their institutions. More than a third of the respondents (35.0%) are employees of in-home social services; slightly less than a third of the respondents (29.3%) are specialists at the fulfilment centres of technical means for the rehabilitation in territorial social service centres; 7.6% of the respondents work in the social and rehabilitation departments of the psychoneurological institutions; 3.8% of the respondents work in the departments of social rehabilitation of disabled people in territorial social service centres, 3.8% of the respondents are assistant directors of psychoneurological institutions, and 2.5% of the respondents work in general departments of psycho-neurological institutions. Of the respondents, 1.9% corresponds to quality control specialists for the provision of social services in territorial social service centres; 1.9% works in the social and pedagogical service in family education assistance centres; 1.3% works in different branches of the centre of social services for families and children; 1.3% works in social departments of psychoneurological institutions. Of the respondents, 0.6% are employees of the departments of social rehabilitation of disabled children, urgent social services, the administrative and management departments, the department of social communications and active longevity of the territorial social service centres. Another 0.6% of the respondents work in the department of social and medical care of the care home for labour veterans, in a semi-impatient care
facility of the social adaptation centre and the department of complex rehabilitation of the family education assistance centres. The rest of the respondents did not specify their departments.
Speaking about the work experience in the social security system, 17.5% of the participants had been working less than one year; 29.3% more than one but less than five years; 21.7% more than six but less than ten years; 23.9% more than 11 but less than 15 years; and 7.6% more than 15 years.
We admit that the respondents could forget or have other reasons for not naming any technologies and means that are operating in their institutions, or they could name or classify them incorrectly, etc. However, we will base on the fact that, first of all, they identified in their questionnaires the most important elements of digitalization, which they use every day, and named them in the way that they got used to. Therefore, we will try to present the items mentioned by the respondents. For this purpose, we used the method of the open-ended questions, which excludes the possibility for the respondents to choose ready-made answers in the researchers’ questions, which requires writing answers by oneself.
Along with the results of our sociological survey, we apply the results of the secondary research (mainly by foreign authors, for comparative analysis).
What are the advantages of digitalization for common specialists and social workers, who consist of three-quarters of the respondents (117 people, or 74.5%)? These strengths can become reference points for the further development of social work.
The respondents note the positive impact of digital technologies and funds on improving the efficiency of work organizations. A total of 30.8% of the respondents mention that such technologies and tools make it possible to almost constantly be in touch with clients, with each other, and especially with the managers; to check some of the documents of customers with the help of special applications on a smartphone; to compile a list of work tasks and reminders in a smartphone; to create an algorithm for working with clients; to track the deadlines for completing tasks; to use a camera to create copies of documents, etc.
According to almost a quarter of the surveyed social workers and specialists of social service organizations (26.5%), digital technologies and tools make it possible to manage significant amounts of information, to receive it more quickly or, on the contrary, to provide
information and documents, and simplify the interaction between organizations. Therefore, the need for repeated or multiple visits by clients to institutions is reduced.
For social workers, the possibility to access remotely and order via the Internet certain goods and services necessary for customers is very attractive, since it allows them to avoid queues. Thus, 23.9% of the respondents, or in other words, almost all surveyed social workers, use the Internet to clarify the schedule of the appointments of the recipients of services to the doctors. Every tenth respondent (10.3%) pays for services online. The same number of respondents use online transmission of the metered values to pay for housing and public utilities; 5.1% of the social workers use the opportunity to get remote access to Public Services Portal, and the same number of the respondents order the medicines for the clients in the e-pharmacy. Still, the same number of the respondents order the household appliances for the recipients of services via the Internet and call a taxi. A total of 2.6% of the respondents order groceries through online store applications.
It is important to note that these are indicators for the elderly and disabled people services before the introduction of the self-isolation regime in the context of the coronavirus pandemic. In this context, the indicators could have changed, but this requires a separate study and a comparative analysis of the impact of the pandemic on the digitalization of social services, and the understanding of this process after its completion.
The respondents also consider the use of Internet resources to be advantageous. A total of 21.4% of the respondents point to the possibility of advanced search for data and almost any necessary information on the Web (for example, the location and opening hours of the required organizations or leisure activities scenarios and educational videos). A total of 9.4% of the respondents highlight the use of Yandex maps, which is a navigator, for finding customers’ location, as well as the use of the Google search engine for self-development, to clarify the meanings of terms, texts translations, etc.
Every fifth respondent (20.5%), accordingly, notes that the digitalization of the labour process has made the following tasks more convenient to complete: to write various kinds of requests to an organization, to process data, to automatically conduct certain statistical calculations, to form personal files of recipients of social services or other necessary documents in printed form, to prepare presentations and reports for colleagues and management, to plan work and to interact remotely.
A total of 18.0% of the respondents emphasize the possibility to quickly receive any information online; the opportunity to join groups of interests and receive information from
colleagues, announcements of events, articles and other materials on work using, for example, Facebook; the ability to hold teleconferences and to communicate almost all over the world. The latter is sometimes important if the client’s relatives are far away, and their participation in the process of assisting is required or urgent information is needed.
A total of 13.7% of the respondents added that computer databases are convenient for organizing and storing data about recipients of social services and work; they offer the possibility of quick access to the necessary information about clients, save time for collecting the necessary documents and make it possible to “monitor the situation”.
Some of the respondents (9.4%) use the Internet to search and watch films about social work, or other content of the client’s interest, for subsequent professional discussion or to get professional information from Internet portals (Adopt, Moscow! and others), as well as for computer skills training of the clients or the use of interactive equipment for rehabilitation activities with the use of visualization.
Another 7.7% of the specialists point to positive dynamics during rehabilitation on digital simulators and adaptation to the environment, the development of cognitive abilities and logical thinking of clients during distance learning, and 5.1% of the respondents notice increased self-esteem among those clients who, having mastered a computer, were able to self-actualize, to fill their leisure with useful and interesting activities (virtual excursions and so on) and to make new friends.
The WhatsApp messenger, as noted by 7.7% of the respondents, offers to the surveyed employees of social services quick access to the information, constant and non-intrusive communication with colleagues, clients and their relatives, and work with the population in chats. Also, e-mail (noted by 1.7% of the respondents) ensures the distribution of information and the creation of a community of colleagues and clients.
Of the surveyed social workers, who were involved in an experiment conducted in Moscow on the use of tablets in the organization of social services, 3.4% mentioned the following advantage: their use frees the employee from keeping a paper diary of a social worker. The introduction of electronic terminals and electronic bulletin boards in the halls of many organizations was supported by 2.6% of the social workers since they consider it to be a source of additional information (including the information about the activities of the institution) and communication with the necessary services.
A total 2.6% of the respondents points to the advantages of electronic document management, which allows an employee to see the exact wording of the task and the
deadlines for its completion (oral information or a note, as it was mentioned by several respondents, can be distorted or lost in a huge unstructured flow of information).
Almost every tenth respondent (9.4%) concludes that in general, digitalization improves the quality of the provision of social services, their accessibility and the organization of employees’ work, as well as increases the efficiency of professional activities.
To describe the views of the interviewed managers, we will indicate the percentage of the respondents from the total number of the respondents-managers (40 people).
Of the managers, 32.5% emphasize the importance of computer customer databases. First of all, they mentioned the register of recipients of social services, which allows them to expand information about clients, add services and other types of assistance, receive information and sort it according to some criteria, reduce data processing time, make reports, work with numbers and tables; and 30.0% consider the programs of electronic interdepartmental interaction to be an advantage. These programs make it possible to request and quickly receive the necessary documents about clients and to check the available information.
Every fourth manager notes the opportunity for service recipients to watch educational films using digital technology (for example, to master the skills of self-service, communication, healthy lifestyle), as well as virtual tourism, game therapy and virtual clubs of interest for clients. For recipients of social services, according to the respondents, information from digital media is more accessible, it contributes to the formation and development of culture, renewal of knowledge about reality and the disclosure of creative potential.
A total of 17.5% of the respondents note the convenience of smartphones for photographing a situation, sending photocopies of documents, communicating with clients via video communication.
Fifteen percent of the interviewed managers point to the convenience of electronic document management for quick and accurate control of information; 12.5% of the respondents write that WhatsApp offers instant messaging and engagement during the day (they also note that the almost twenty-four-hour flow of messages is tiring); 10.0% of the respondents consider e-mail to be similar to messenger, but at the same time, it does not have such a disadvantage.
Fifteen percent of the surveyed managers, whose subordinates use a tablet in social services, positively assess its use: it makes it possible to trace the location of a social worker,
increases the speed of work, allows processing a large amount of information, makes communication available, the performed services are automatically added to the database, there is no need to keep and, accordingly, check the paper diaries of social workers, etc.
Digital tools are convenient because they allow moving away from paper carriers of information and handwritten documents: 7.5% of the interviewed managers mention reduced manual work (writing, counting, etc.) and the acceleration of the process of providing services and improving their quality. Partially, this is why managers point to the convenience of using a scanner (10.0%), a printer (7.5%) and a copier (5.0%). Five percent of the managers note that with the help of a video camera it is possible to shoot videos about an institution and post them on the Internet (for informational transparency of activities). Also, digitalization made it possible to keep the necessary information for a long time, simplify the work of specialists, reduce the number of employees and reach more recipients of services.
Five percent of the respondents add that digital technologies can be used to search teaching materials, expand social connections of clients and provide social services through online communication.
According to 5.0% of the interviewed managers, the use of social networks, primarily Facebook, also contributes to the possession of official information.
Despite the undisputed advantages of digitalization of professional activities, the respondents note that they still face a certain number of difficulties in its correct and effective application.
Almost every fourth respondent (26.5%) mentions the problem of freezing of the devices and programs, therefore, the problem of the loss of working time and the duplication of information to protect it. It is important to note that 2.6% of the respondents are dissatisfied with the fact that, despite the presence of electronic document management, a significant amount of duplicate paper documents remains; 15.4% of the respondents indicate the absence of the Internet or its slow connection as a significant disadvantage that complicates work; 8.6% of the respondents are concerned about the imperfection of the software, incomplete information in the databases and missed for these reasons deadlines. At the same time, electronic interaction is possible not with all partner organizations. Six percent of the respondents complain about outdated equipment and the resulting slow operation of devices. The same number of the respondents indicate that there are not enough working computers and several employees have to work at one computer.
A total of 2.6% of the social workers is sceptical about ordering products for clients online: in their opinion, it is inconvenient, expensive (due to shipping costs), there are no discounts (which is important for older people), poor quality, little choice, it is time- consuming for both a social worker and a recipient of social services, etc.; and 6.8% of the respondents are conscious of the fact that the power cut or another malfunction makes it impossible to use digital devices and introduce the risk of losing data. At the same time, 0.9% of the respondents fear for the security of personal data stored in electronic form.
Also, 6.8% of the respondents note that the use of digital technologies takes a long time. The reason for this, according to the respondents is probably the fact that employees are not always confident in digital tools and technologies. They complain that programs are difficult to use and it is impossible to enter the file of one client from two personal computers, which does not allow a more experienced employee or manager to help someone who is experiencing difficulties remotely. They mention that they need the increase in not only the number of devices with electronic programs but also in the ability to work with modern technology.
Six percent of the social workers point out that not all recipients of social services have computers or smartphones, so it is impossible to create a personal account for a client to use electronic services. Sometimes, an employee has to use personal devices and spend Internet traffic for electronic customer service. Besides, many service recipients do not know how to use digital technologies, it is difficult for them to master them, which means that a social worker needs to train them. Such training can be very time-consuming and at the same time is included neither in the individual program of social services nor in time standards for customer service, and it is not paid.
A total 5.1% of the respondents mention the following disadvantages which they consider to be significant: the use of digital technologies leads to a reduction in interpersonal communication, inactive lifestyle, poor body posture and it strains eyes. Some respondents believe that it reduces the intellectual abilities of the user.
Another 5.1% of the respondents mention another disadvantage: the digital environment is filled with too much information, there is a lot of unnecessary or incorrect information. There is no unified reference database for social workers. The content does not always have a positive effect on clients, it can cause negative emotions, delusions and aggression; clients are not always fully capable of perceiving digitalization for health reasons, etc.
A total of 0.9% of the respondents draw attention to the unsatisfactory updating of the content of the official sites, the discrepancy between the real situation and the one declared on the site or in social media.
Messages in WhatsApp are constantly distracting and irritate some respondents (3.4%).
Besides, 3.4% of the respondents point to the high cost of devices and expensive maintenance, which means that the employee has a fear of breaking it and being responsible, as well as material costs for its repair and exploitation. Social workers who work with tablets are concerned to a higher degree since they fear theft or loss of a tablet of the organization. All the above-mentioned point to the need to train workers in both user literacy and safety in a digital environment.
As for the assessments of managers, they also see the difficulties and limitations of the use of digital technologies and tools in the following (we will indicate the percentage of the respondents from the total number of 40 respondents-managers).
Every tenth manager mentions a significant disadvantage of digital technologies: not all employees have access to programs, which is why it is impossible to correct previously entered wrong information.
Seven and a half percent of the managers said that the remote provision of services requires training social workers in digital literacy because digitalization is slowed down by the lack of special knowledge, skills and abilities. The same number of the managers indicate that there are important areas of work in which the computer cannot help, for example, the development of an individual program for the provision of social services, which the vast majority of clients need, and, accordingly, which becomes one of the most common and key documents in social services.
Five percent of the managers are concerned about the “computer addiction” of some
recipients of social services, especially in the psychoneurological institutions.
There is no doubt that digitalization involves not only social work in modern Russia but also international experience. Comparative analysis of the results of other studies shows the following.
American studies of the impact of digitalization on the development of social work show that social networks are used to communicate with clients. It includes such actions as
accepting requests from friends and subscribers on social media, message exchange with clients and liking the posts of each other (BREYETTE; HILL, 2015).
So far, Russian specialists do not use such technologies extensively. However, many leading social service organizations create pages on social media and post useful information in the form of expert advice on the most frequently asked questions, photo and video reports and broadcasts of sociocultural events, promotion of a healthy lifestyle (primarily COVID-19 prevention) and the organization of educational form of leisure, etc. At the same time, there is active communication in social media within the professional community.
In many countries, social workers use e-mail for work, and one-third of them use it to communicate with clients for nontherapeutic purposes. At the same time, several respondents mentioned difficulties connected when using email, including concerns about breaches of customer privacy. Another problem was the lack of consistent training and policies regarding the use of email in social work agencies (FINN, 2006).
The UK scientists’ study also found that the majority of respondents used their smartphones to maintain communication with service users. Yet, even in this country, it is noted that social workers could better meet the needs of service users using mobile technologies only if the way social assistance organizations work changes. Special attention needs to be paid to ethical and organizational issues that it is necessary to overcome to introduce new methods of work in the digital age (SIMPSON, 2017).
In particular, the concept of social presence in the context of computer communications was investigated, taking into account how technologies allow people to develop an awareness of each other and feel connected or involved in the client’s problem (LAMENDOLA, 2010). There are three options for engagement: 1) related to the presence of a person, like a Facebook profile; 2) focused on the perception of each other, like a telephone conversation; 3) copresence, which means that a psychological connection is established and people feel that they understand the intentions and feelings of others (RETTIE, 2007, 2008, 2009).
However, new ways of working also face ethical and operational challenges. For example, the risk of the impact of blurred boundaries and controversial relations associated with online self-disclosure between practitioners and service users and the risks associated with accepting gifts and invitations is discussed (REAMER, 2013). Issues of image management and dishonesty among service users are highlighted, and the lack of physical contact can jeopardize the well-being of children who are perceived to be at risk of significant
harm. There is also the potential for overdependence on virtual communication, especially in cases where problem families or parents may have a reputation for being manipulative, conflicting or abusive people (TREGEAGLE; DARCY, 2008).
The need and prospects for digitalization are also presented in the results of the opinion polls conducted by Russian authors in other areas of social work (ANIKEEVA; SIZIKOVA; DEMIDOVA; STAROVOJTOVA; AKHTYAN; GODZHIEVA; KARPUNINA; MAYDANGALIEVA, 2019; FIRSOV; VDOVINA, 2020; FIRSOV; VDOVINA; CHERNIKOVA, 2020; KARPUNINA; SHIMANOVSKAYA; KAMENSKIH; KUDRINSKAYA; BOGATOV, 2021; VDOVINA; SEMOCHKINA, 2021). According to
practitioners, digitalization allows working at any time and in any place, which in general saves workspace and time.
Naturally, the survey allowed collecting rather subjective views and judgments of employees of various social service organizations (managers and workers) than objective statistical indicators. However, the obtained data are of scientific and practical interest, since they allow us to understand better how the participants of the digitalization process perceive and interpret it. This makes it possible to determine the priority for the further development of social work.
The results of the study are limited to data on the digitalization of social work in large cities with a population of at least one million. In the future, comparative and cross-cultural studies are needed, which would touch on the generations and gender aspects of digitalization, the influence of ethnoreligious and territorial (small towns, villages) factors on its success. The study of regional features of digitalization, the role of basic higher education (technical or humanitarian) and advanced training of specialists in the social sphere seems to be promising. A comprehensive analysis of the impact of digitalization on the development of social work, carried out based on a combination of quantitative and qualitative methodology, using also non-survey methods, are considered to be effective.
ANIKEEVA, O. A.; SIZIKOVA, V. V.; DEMIDOVA, T. E.; STAROVOJTOVA, L. I.; AKHTYAN, A. G.; GODZHIEVA, R. B.; KARPUNINA, A. V.; MAYDANGALIEVA, Z.
A. IT and computer technologies for education of senior citizens and improving the quality of their life. EURASIA Journal of Mathematics, Science and Technology Education, East Sussex, v. 15, n. 11, em1768, 2019. https://doi.org/10.29333/ejmste/109504
BREYETTE, S. K.; HILL, K. The impact of electronic communication and social media on child welfare practice. Journal of Technology in Human Services, New York, v. 33, n. 4, p. 283-303, 2015. https://doi.org/10.1080/15228835.2015.1101408
FINN, J. An exploratory study of email use by direct service social workers. Journal of Technology in Human Services, New York, v. 24, n. 4, p. 1-20, 2006. https://doi.org/10.1300/J017v24n04_01
FIRSOV, M. V.; VDOVINA, M. V. Novye modeli deyatelnosti spetsialista sotsialnoi sfery v usloviyakh globalizatsii i informatsionnogo obshchestva [New social specialists’ activity patterns in the context of globalization of the information society], In: Professionalnoe obrazovanie v usloviyakh razvitiya informatsionnogo obshchestva: kontekst professionalnoi podgotovki spetsialistov sotsialnoi sfery [Higher education in the context of the development of the information society: the context of vocational training of social specialists]. Moscow, 2020. p. 69-86.
FIRSOV, M.; VDOVINA, M.; CHERNIKOVA, A. Digital discourses of psychosocial work in professional platform 2.0. In: VINOGRADOVA, M.; POCHINOK, N.; BAKHTINA, O.; RECKER, N. (Eds.). Economic and Social Development: 60th International Scientific Conference on Economic and Social Development –
XX International Social Congress (ISC 2020): Book of Proceedings. Moscow: Varazdin Development and Entrepreneurship Agency; University North, 2020. p. 221-227. Available: https://www.esd- conference.com/upload/book_of_proceedings/Book_of_Proceedings_esdMoscow2020_Onlin e.pdf. Access: 19 jan. 2022.
GROSHONG, L. W.; MISHNA, F. Introduction to special issue: Entering the digital world: Cybertechnology and clinical social work practice. Clinical Social Work Journal, New York, v. 43, n. 2, p. 119, 2015. https://doi.org/10.1007/s10615-015-0529-2
KARPUNINA, A. V.; SHIMANOVSKAYA, Y. V.; KAMENSKIH, V. N.;
KUDRINSKAYA, L. A.; BOGATOV, D. S. VR in social services for the elderly: Opportunities and risks. Revista Turismo Estudos & Práticas, Açu, n. S1, p. 26, 2021.
LAMENDOLA, W. Social work and social presence in an online world. Journal of Technology in Human Services, New York, v. 28, n. 1-2, p. 108-119, 2010. https://doi.org/10.1080/15228831003759562
MKRTUMOVA, I. V.; KONONOVA, L. I.; VDOVINA, M. V.; STUDENOVA, E. G.;
POTUTKOVA, S. A. Priorities in theory and practice of contemporary social work in Russia. Italian Sociological Review, Verona, v. 9, n. 1, p. 119-130, 2019. https://doi.org/10.13136/isr.v9i1.231
REAMER, F. G. Social work in a digital age: Ethical and risk management challenges. Social Work, Oxford, v. 58, n. 2, p. 163-172, 2013. https://doi.org/10.1093/sw/swt003
RETTIE, R. Mobile phone communication: Extending Goffman to mediated interaction. Sociology, Manchester, v. 43, n. 3, p. 421-438, 2009. https://doi.org/10.1177/0038038509103197
RETTIE, R. Mobile phones as network capital: Facilitating connections. Mobilities, London, v. 3, n. 2, p. 291-311, 2008. https://doi.org/10.1080/17450100802095346
RETTIE, R. Texters not talkers: Phone call aversion among mobile phone users.
SIMPSON, J. E. Staying in touch in the digital era: New social work practice. Journal of Technology in Human Services, New York, v. 35, n. 1, p. 86-98, 2017. https://doi.org/10.1080/15228835.2017.1277908
TREGEAGLE, S.; DARCY, M. Child welfare and information and communication technology: Today’s challenge. The British Journal of Social Work, Brighton, v. 38, n. 8, p. 1481-1498, 2008. https://doi.org/10.1093/bjsw/bcm048
VDOVINA, M. V.; SEMOCHKINA, N. N. Sotsialnoe zdorove semi s rebenkom-invalidom v period rannego detstva i v shkolnye gody [Social health of a family with a disabled child during early childhood and school years]. Problemy Sotsialnoi Gigieny, Zdravookhraneniya i Istorii Meditsiny, v. 29, n. 2, p. 287-292, 2021. h ttps://doi.org/10.32687/0869-866X-2021-29-2-287-292
VDOVINA, M.; FIRSOV, M.; KARPUNINA, A.; SIZIKOVA, V.; BOGATOV, D. The
impact of digitalization on social and pedagogical work development. Nuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 32, e021021, jan./dez. 2021. e-ISSN: 2236-0441. DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v32i00.9209