O AGROARTESANTO EM FOCO: CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO DO TEMPO LENTO

Autores

  • Márcio Freitas Eduardo

Palavras-chave:

agroartesanato, disputa territorial, agronegócio, internalidades externalidades do território

Resumo

A satisfação das necessidades de subsistência familiar foi historicamente elemento estimulador do desenvolvimento do agroartesanato, complementar à economia agropecuária. Mais notoriamente da década de 1990 até o período atual o agroartesanato vem expandindose regionalmente sob uma faceta mercantil mais intensa. Muitos produtos artesanais passaram a ganhar importância de mercado como o açúcar mascavo, os salames, as compotas etc. Com o agroartesanato há a possibilidade de resgate de uma determinada autonomia na gestão do território familiar. Estruturando-se como atividade não-capitalista, o agroartesanato apresentase como trunfo territorial da produção familiar e camponesa. As estreitezas político-econômicas propiciadas pela lógica do agronegócio fizeram emergir formas tradicionais de expressão territorial como resistência e defesa do território da produção familiar: uma dessas estratégias foi a revitalização do agroartesanato. Alocar esforços para a compreensão de seu real conteúdo é essencial no afã de propor medidas políticas e econômicas condizentes com sua dinâmica territorial. Neste artigo identificamos seus elementos constituintes, separando-os, didaticamente, em termos de interioridades e exterioridades territoriais.

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Publicado

2020-03-18

Como Citar

Eduardo, M. F. (2020). O AGROARTESANTO EM FOCO: CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO DO TEMPO LENTO. Caderno Prudentino De Geografia, 2(31), 95–123. Recuperado de https://revista.fct.unesp.br./index.php/cpg/article/view/7458

Edição

Seção

Artigos/Articles/Artículos/Articles