https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/issue/feedFormação (Online)2024-07-10T16:42:03-03:00Revista Formação (Online)revistaformacao@gmail.comOpen Journal Systems<p> <img src="https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/libraryFiles/downloadPublic/1" alt="" width="351" height="220" /></p> <p>A Revista Formação (Online) é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Geografia, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Campus de Presidente Prudente. É uma revista eletrônica destinada à divulgação de artigos científicos, notas e resenhas de pesquisadores sobre as questões que envolvem a geografia e áreas afins. Classificação Qualis: B2 (Geografia; Interdisciplinar), B3 (Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo; Ciências Ambientais), B4 (Ensino), B5 (Ciências Agrárias I; Sociologia). A revista recebe e publica, em fluxo contínuo, trabalhos escritos em português, inglês, espanhol e francês.</p>https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/10213Ecologia Política e Práxis Territorial2024-03-07T16:38:28-03:00Mercedes Bressombresso10@gmail.comClaude Raffestincraffestin@hotmail.comMarcos Aurélio Saquetsaquetmarcos@hotmail.com<p>É impressionante a quantidade de textos já publicados tendo como base metanarrativas empolgadas e empolgantes sobre a ecologia política, porém, normalmente, não ultrapassam o nível do discurso. Muitos textos sequer contêm uma concepção de mundo coerente com a narração, portanto, reproduzem-se teorias, categorias e conceitos sem o devido cuidado teórico-metodológico e político. Então, resolvemos refletir sobre o tema numa perspectiva mais geral, porém, feita a partir do que já fizemos no ensino, na pesquisa e na extensão universitária. Assim, num primeiro momento, destacamos alguns aspectos que consideramos fundamentais da dimensão territorial de uma ecologia política de fato comprometida com o presente-futuro da humanidade, reflexão seguida por considerações de uma práxis territorial que, ousadamente, consideramos descolonial e bastante coerente com nossa visão de mundo. Um dos resultados é que os circuitos curtos de produção de alimentos, circulação e consumo são uma das alternativas, já muito bem demonstradas e refletidas, para praticar uma ecologia política responsável social e ambientalmente. Outro resultado observado, é o de que necessitamos de uma substantiva subversão na ciência hegemônica – universalista e globalizante -, nas técnicas e tecnologias cada vez mais difundidas em nível mundial, a favor das singularidades (i)materiais de cada tempo-território.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/7102Rede urbana e interações espaciais pensadas a partir do agronegócio em pequenas cidades: um estudo de Campos Lindos-TO2024-03-08T10:09:06-03:00Reges Sodréregessodre@gmail.com<p>O presente trabalho teve como objetivo analisar a inserção da pequena cidade de Campos Lindos no segmento de rede urbana tocantinense a partir do papel das atividades do agronegócio. O munícipio atualmente é o maior produtor de soja do Tocantins. Em 2018, a área plantada foi de 67 mil hectares e 213.060 mil toneladas produzidas. Tem atraído muitas empresas ligadas ao consumo produtivo agrícola, como a John Deere e CASE IH. Constatou-se dois tipos principais de interações em Campos Lindos. Interações espaciais ensejadas pela população de modo geral, que depende de muitos serviços disponibilizados na cidade média de Araguaína e interações associadas ao setor produtivo do agronegócio de grãos, que estabelece interações preferencialmente com a cidade de Balsas, maior centro produtor de soja do sul do Maranhão. Além disso, o agronegócio insere Campos Lindos numa teia de relações que ultrapassam o lugar e a região na qual está inserido. Apesar disso, a cidade ainda não foi capaz de ascender hierarquicamente na rede urbana, em grande medida por que as dinâmicas do agronegócio são incipientes no espaço urbano.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/9347Dinâmicas imobiliárias e a produção de espaços residenciais fechados em Araçatuba (SP)2024-01-05T16:47:44-03:00Augusto Marques da Silvaguto_marques_silva@hotmail.comMaria Encarnação Beltrão Spositobeltrao.sposito@unesp.br<p>Neste artigo, apresentamos os resultados da investigação efetuada sobre as dinâmicas imobiliárias na cidade de Araçatuba -SP. Por meio da análise da oferta de terrenos e de entrevistas realizadas com representantes do poder público municipal, tendo como pano de fundo a tendência à produção de espaços que favorecem a autossegregação, buscamos identificar os principais setores de valorização de Araçatuba e compreender como e se a implantação de espaços residenciais fechados promove alterações nestas dinâmicas. A área central de Araçatuba é a mais valorizada da cidade, enquanto o setor norte apresenta potencial de valorização. A implantação de espaços residenciais fechados em áreas distantes e em contiguidade a bairros populares aponta para redefinição da estrutura espacial centro-periférica, o que altera os conteúdos socioespaciais da periferia, compondo uma estrutura espacial mais complexa.<strong></strong></p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/9268EaD acerca da regularização fundiária urbana durante a Pandemia do Covid-19 e contribuições para a política pública2023-11-15T19:57:35-03:00Francisco Álisson da Silvahabadaralisson@gmail.comDaniela de Freitas Limadanielafreitas1218@gmail.comAlmir Mariano de Sousa Junioralmir.mariano@ufersa.edu.br<p>A modalidade de ensino à distância (EaD) possibilita profissionalizar e capacitar os mais diferentes públicos em lugares e tempos distintos, por meio dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) e dos mecanismos de interação que eles proporcionam, configurando-se como uma alternativa de instrumentalização de atores envolvidos em políticas públicas, incluindo a Regularização Fundiária Urbana, que é uma demanda urgente das cidades brasileiras. Neste sentido, o presente trabalho objetiva analisar a oferta das duas primeiras turmas do curso EaD de Regularização Fundiária Urbana, construído e oferecido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) em parceria com a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), durante a pandemia da COVID-19, e as possíveis contribuições destes para a efetivação de políticas públicas. Identificou-se que os cursos tiverem conteúdo exclusivo escrito e audiovisual, contaram com tutoria especializada em regularização fundiária urbana, suporte operacional e metodologias de articulação variadas. Desse modo, possibilitaram conhecimento e qualificação técnica de qualidade para os cursistas a partir dos conceitos e minúcias envolvidas no processo de Reurb, que podem ser aplicadas nas mais diferentes realidades das regiões brasileiras, colaborando para a diminuição gradual do déficit habitacional e dos componentes da inadequação das moradias por todo o território<strong>.</strong></p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/8969Mosaico de unidades de conservação da Serra da Mantiqueira: configuração atual e desafios futuros2022-12-07T22:34:21-03:00Diogo da Costa Peixotodiogo.cpeixoto@gmail.comKarine Bueno Vargaskarinevargas@gmail.com<p align="left">O presente artigo tem por objetivo analisar o modelo de gestão em Mosaico de Unidades de Conservação (MUC), tendo como objeto de estudo o Mosaico Mantiqueira (MUC Mantiqueira), localizado na região sudeste do Brasil. Por meio de um levantamento bibliográfico foi possível estabelecer um histórico da criação desse modelo de gestão. Será apresentado também a composição e organização do MUC Mantiqueira, bem como suas ações e desafios como uma organização de gestão integrada, tendo as atas das reuniões do Conselho Consultivo do MUC Mantiqueira bem como seu Regimento Interno como fonte, além de entrevistas com membros do Conselho Consultivo. Foi verificado que o Mosaico Mantiqueira apresenta baixo grau de implementação, apesar da regularidade nas reuniões do Conselho Consultivo e de atividades desenvolvidas na região do mosaico. </p><p><strong>Palavras-chave</strong>: Mosaico de Unidades de Conservação. MUC Mantiqueira. Gestão Integrada.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/9658Ilhas de calor e conforto térmico em residências da CDHU durante episódios de primavera em Martinópolis/SP2023-12-28T16:33:58-03:00Tiago Santos Milanitiago.milani@unesp.brMargarete Cristiane de Costa Trindade Amorim margarete.amorim@unesp.br<p>A Companhia de Desenvolvimento Habitacional de Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), foi uma das principais políticas habitacionais empreendidas pelo Governo Estadual. No intuito de erradicar o déficit habitacional crescente ao longo do século XX, devido ao êxodo rural, a companhia priorizou a construção em massa de residências, muitas vezes sem considerar a realidade climática local, promovendo alta densidade construtiva. O modelo de negócio adotado pela companhia apresenta, nas áreas urbanas, característica que favorecem o surgimento de ilhas de calor e comprometimento do conforto térmico dos moradores, o que pode levar a precarização das condições de vida e até problemas de saúde. Isto posto, a partir da proposta teórico-metodológico Sistema Clima Urbano (MONTEIRO, 1976), esse trabalho teve como objetivo investigar a manifestação das ilhas de calor e sua relação com o conforto térmico interno e externo em residências da CDHU na cidade de Martinópolis/SP utilizando o índice de conforto térmico THI de Thom (1959) durante o mês de novembro de 2019, este representativo da primavera. Os resultados alcançados indicam que ilhas de calor de forte ou muito forte magnitude afetam o conforto térmico externo das residências, já o conforto termino interno tende a não apresentar essa relação.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/9089A intensidade das ilhas de calor superficiais e o Índice de Vegetal por Diferença Normalizada na cidade de Rondonópolis-MT2023-08-01T11:30:54-03:00Washington Paulo Gomeswpgomes2@gmail.comMargarete Cristiane de Costa Trindade Amorimmargarete.amorim@unesp.br<p>A utilização do sensor infravermelho termal por meio das imagens de satélites se configura como uma técnica importante para conhecer a temperatura intraurbana e auxilia na compreensão da forma como o desenho das ilhas de calor de superfícies ocorrem no espaço, levando em consideração o uso e ocupação da terra. Os sensores remotos para a detecção das temperaturas de superfícies apresentam vantagens, pois fornecem dados frequentes da superfície terrestre e possibilitam o estudo do ambiente térmico urbano em diferentes escalas espaciais e temporais. O trabalho teve como objetivo analisar a intensidade das ilhas de calor de superfícies, em quatro episódios da estação seca e chuvosa, na cidade de Rondonópolis-MT. Para tanto, foram utilizadas as imagens do satélite Landsat 8, canal infravermelho termal/TIRS 1 (banda 10) para identificar as ilhas de calor e os canais do vermelho (banda 4) e infravermelho próximo (banda 5), para a verificação dos níveis de vegetação pelo Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). Os resultados mostraram que as ilhas de calor superficiais apresentaram forte magnitude, atingindo até 14ºC de intensidade. Durante a estação seca as intensidades foram mais elevadas devido a ocorrência de queimadas que geraram o aumento da capacidade de absorção da superfície, atribuídos aos efeitos combinados de maior exposição do solo, aumento da absorção da radiação pela vegetação carbonizada e redução da evapotranspiração.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/9799Cooperação dos Geoparques mundiais da Unesco para a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas2024-06-25T08:08:49-03:00Anna Lethicia dos Santoslethicia.anna@gmail.comJuliano Bitencourt Camposjbi@unesc.netDione da Rocha Bandeiradione.rbandeira@gmail.comMariluci Neis Carellimariluci.carelli@gmail.comMikael Miziesckimiziescki@gmail.comJosé Gustavo Santos da Silvagustasantos92@gmail.com<p>Os Geoparques Mundiais da UNESCO (UGGps) propõem um conceito holístico de gestão territorial, tendo como fundamento o ideal de que o patrimônio natural, mais especificamente o patrimônio geológico, atrelado ao patrimônio cultural, deve ser preservado ao mesmo tempo em que se promove o desenvolvimento sustentável das comunidades locais. No ano de 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Agenda 2030, destinada a acabar com a pobreza e proteger o planeta. A presente pesquisa tem por objetivo entender o alinhamento existente entre os UGGps, o desenvolvimento sustentável e a Agenda 2030. Se propuseram os seguintes questionamentos: a) os UGGps podem ser considerados territórios voltados ao desenvolvimento sustentável? b) os UGGps efetivamente contribuem para os objetivos da Agenda 2030? c) além dos oito Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) selecionados pelo Programa Internacional de Geociências e Geoparques (IGGP), há que se falar em cooperação também com os outros nove ODSs? Como resultado, observou-se que os UGGps contribuem efetivamente para a Agenda 2030 por meio de uma série de boas-práticas alinhadas aos objetivos propostos na agenda.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/9849Fragilidade ambiental e qualidade das águas superficiais da bacia hidrográfica do córrego Saladeiro, Bonito/MS2024-05-28T18:38:08-03:00Rafael Brugnolli Medeirosrafael_bmedeiros@hotmail.comAndré Luiz Pintoandre.pinto@ufms.brLorrane Barbosa Alveslorrane.iza@bol.com.br<p>Essa pesquisa procurou avaliar a fragilidade ambiental e as interferências na qualidade das águas superficiais da Bacia Hidrográfica do Córrego Saladeiro, Bonito/MS. Para tanto, utilizaram-se informações: das rochas e solos por meio de dados secundários, todas conferidas por trabalhos de campo; precipitação, através de referência na temática e de dados da Agência Nacional das Águas; relevo, utilizando dados vinculados ao modelo digital de elevação; e uso e cobertura das terras, por meio do processamento digital e classificação de imagens de satélite. Juntamente a esses procedimentos, foi realizada uma análise in loco das águas superficiais para averiguação dos parâmetros físicos e químicos. Os resultados possibilitaram afirmar que a fragilidade é alta em locais com lavouras de soja e solo exposto, sobrepostos em rochas e solos com instabilidades aos processos erosivos. Simultaneamente, foram encontrados potenciais contaminadores que alteraram a qualidade das águas, com vários pontos de despejo de resíduos sólidos. Fatos que permitiram formar propostas para o ordenamento do uso das terras e a melhoria da qualidade das águas superficiais.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/9743Desenvolvimento e aplicação de um índice de sustentabilidade para o atendimento e qualidade da água nos municípios das bacias PCJ2024-07-10T16:42:03-03:00Walef Pena Guedeswalef.pg@puccampinas.edu.brDenise Helena Lombardo Ferreiralombardo@puc-campinas.edu.brCibele Roberta Sugaharacibelesu@puc-campinas.edu.br<p>Atualmente, a garantia de água em quantidade e qualidade adequadas é uma preocupação urgente, destacando a necessidade de uma gestão sustentável dos recursos hídricos. Nesse processo, a utilização de indicadores abrangentes e o desenvolvimento de novos indicadores desempenham um papel crucial. A presente pesquisa possui como objetivo a proposição de um Índice de Sustentabilidade para o Atendimento e Qualidade da água para todos os municípios inseridos nas Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Metodologicamente, recorreu-se à pesquisa exploratória e explicativa, sob abordagem quali-quantitativa e estudo de caso, amparada na análise multivariada. Optou-se pelas Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí como objeto do estudo, tendo em vista a forte influência na região, bem como as expressivas atividades econômicas e demográficas. Os dados foram coletados para os dez indicadores do Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento para o ano de 2021. A partir da consolidação do conjunto de dados dos indicadores selecionados foi possível aplicar a técnica multivariada de análise fatorial, e a partir dos escores fatoriais construir o Índice de Sustentabilidade para o Atendimento e Qualidade da água e o posterior ranqueamento das observações. Como resultados é possível inferir que a região enfrenta desafios complexos com relação ao atendimento e qualidade da água para grande parte dos municípios, no tocante sobretudo aos efeitos do estresse hídrico de determinadas Bacias. Além disso, foi possível identificar que os municípios de Campinas, Piracicaba e Americana se sobressaem dentre os demais com os melhores índices, ao contrário de Corumbataí, Monte Alegre do Sul e Rio das Pedras que apresentam os maiores desafios. </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Atendimento de água. Qualidade da água. Indicadores de sustentabilidade. Indicadores. Bacias PCJ.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/9440Educação do campo: alternativas para o ensino de Geografia em Alto Alegre dos Parecis2024-04-10T16:27:12-03:00Emílio Sarde Netoemiliosarde@gmail.com<p>Neste artigo pretende-se construir a reflexão sobre a educação do campo e o ensino de Geografia. A motivação está em perceber a diferença da prática da educação no campo com a convencional da rede urbana de ensino. Ainda, compreender a atuação das Escolas Famílias Agrícolas e Casas Famílias Rurais, analisar questões sobre a formação de educadores e educadoras do campo. Busca-se com a pesquisa bibliográfica os aportes necessários para compreender as dinâmicas da educação do campo em relevantes autores, mostrar aspectos de algumas abordagens para a educação do campo que podem ser utilizadas como alternativas no ensino da ciência geográfica, como a Pedagogia da Alternância que permite aos estudantes a alternância de vivências entre a escola e a atividade camponesa; também a Pedagogia do Oprimido que propõe conhecimento com base nas lutas dos povos; a Pedagogia do Movimento Sem Terra, baseada nas experiências do MST; e a Pedagogia da Terra com a proposta do respeito e da sustentabilidade pelo meio ambiente. O caminho na pesquisa compreende a leitura de livros e outros materiais na biblioteca do acampamento Che Guevara do MST, além da observação participante no trabalho dos educadores como membro da equipe da Universidade Federal de Rondônia.<br />Conclui-se que são inúmeras as dificuldades nas escolas do campo, essas possuem uma abrangência específica e diferenciada, pois atendem as comunidades camponesas e tradicionais, se distinguem das escolas urbanas convencionais porque possuem diferentes realidades e temporalidades</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/8905Contribuições da Cartografia Temática para o mapeamento de doenças2022-09-28T10:38:53-03:00Camila Nagy Correiacamila.nagycorreia@uel.brRicardo Lopes Fonsecaricardolopesfonseca@hotmail.com<p>Desde a história antiga, existem registros de produtos cartográficos elaborados por diversos povos de diferentes lugares do globo. O uso da Cartografia para a espacialização de elementos é muito antiga e sofreu inúmeras mudanças. Por se configurar como uma ferramenta objetiva é utilizada por diversas ciências a fim de representar diversas informações, a Cartografia se desenvolveu de maneira significativa nas últimas décadas, seja no seu uso e na sua aplicação, seja na forma de criação de produtos cartográficos. Com a pandemia que se iniciou no ano de 2020, o mapeamento de doenças ganhou grande destaque, com a disponibilidade de inúmeros materiais acerca do tema, com o objetivo de representar a espacialização do vírus. O tema ganhou destaque, mas diferente do vírus<br />causador da doença coronavírus, o mapeamento de doenças é uma técnica usada há alguns séculos, onde pesquisadores ganharam destaque em seus respectivos trabalhos de representação e espacialização da disseminação de doenças. Alexander Johnston, Valentine Seaman e John Snow são os exemplos apresentados neste trabalho. A compreensão da sistematização da Cartografia como ciência é fundamental para compreender como as técnicas podem ser aplicadas e utilizadas de maneira correta, levando em consideração os elementos cartográficos contidos em um mapa. Entender a teoria é essencial para compreender o processo de desenvolvimento de mapas. Sendo assim esse trabalho apresenta uma relação entre a história da Cartografia e suas principais teorias, até seu uso para o mapeamento de doenças.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)https://revista.fct.unesp.br./index.php/formacao/article/view/9751Clima e mudanças climáticas: análise midiática entre Brasil e Portugal na perspectiva geográfica2024-04-17T16:48:28-03:00Janaína Lopes Moreirajanaina.moreira@unesp.brMargarete Cristiane de Costa Trindade Amorimmargarete.amorim@unesp.brAna Monteiroanamonteirosousa@gmail.com<p>A questão climática na contemporaneidade conquistou espaço de notoriedade na agenda política, econômica e social. O tema já é amplamente discutido na União Europeia há alguns anos e tem ganhado cada vez mais enfoque e importância por toda a sociedade. O bloco tem apresentado esforços significativos em estabelecer estratégias de adaptação às alterações climáticas. O Brasil também estava comprometido com a agenda climática; no entanto, nos últimos anos, o Brasil assumiu uma postura extremamente conservadora. Nesse sentido, este trabalho procurou entender, em parte, como a questão climática se apresenta nesses diferentes contextos políticos. Dessa forma, por meio da análise comparativa entre Portugal e Brasil, procurou-se identificar as diferenças na questão climática no que se refere à construção social do problema e de sua importância para a sociedade tendo como base a mídia como objeto de investigação. Durante um ano, foram coletadas notícias de um jornal brasileiro (Estadão) e um português (Jornal de Notícias) usando os termos “clima” e “mudanças climáticas”. Em ambos os países, a maioria dos artigos estava associados à agenda política, mas por motivos diferentes. Enquanto a agenda climática portuguesa se impulsiona pela questão política, a brasileira perde importância pela mesma razão. Nesse sentido, pode-se dizer que as alterações climáticas é um assunto já estabelecido e consolidado em Portugal, uma vez que não se discute sua importância, mas sim, medidas mitigatórias e de adaptação. Enquanto que no Brasil há uma descrença em sua veracidade e as medidas propostas, por muitas vezes, são consideradas, exageradas ou desnecessárias.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Formação (Online)