A dimensão escalar do Shopping Center: considerações a partir de um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v1i10.1119Resumen
Neste texto, tratamos das articulações que se formam, ou que se podem formar, entre as diferentes escalas espaciais, considerando tais processos em sua dimensão histórica. Aqui, tratamos do papel articulador do Shopping Center, nas mais diversas escalas, desde o local até o nacional. O Shopping Center, enquanto equipamento característico surgido no bojo dos processos atuais de reestruturação dos espaços urbanos, congrega em si várias possibilidades de articulação espacial e temporal, uma vez que envolve certa dimensão social. Esta, ao materializar-se através do consumo, dos fluxos (de pessoas, mercadorias, dinheiro, capitais, informações, idéias, etc) e do marketing que caracterizam os Shoppings Centers, mascara o processo mais geral de reprodução do sistema capitalista em sua fase atual, o da acumulação flexível, do qual este equipamento urbano constitui, em certa medida, causa e efeito. As considerações acerca de nosso estudo de caso, servem como subsídio empírico para reafirmar as idéias defendidas no corpo do texto, através das possíveis articulações espaciais identificadas que se formam em torno dos Shopping Centers atacadistas, especializados na venda das confecções produzidas pela indústria do vestuário da cidade de Cianorte - PR.
Palavras-Chave: Articulações espaciais; Shopping Center; indústria de confecções; Cianorte, PR.
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