A AÇÃO DO ESTADO NA CONTRAMÃO DA REALIZAÇÃO DO TRABALHO

Autores

  • Raimunda Áurea Dias de Sousa
  • Alexandrina Luz Conceição

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v11i2.1304

Resumo

 

 Na medida em que o capitalismo avança, cresce a necessidade do trabalho e de um controle maior do trabalhador, pois sem eles não é possível a acumulação do capital. Nesse sentido, para a expansão integral do sistema é imprescindível a aliança entre capital-trabalho-Estado. Este último, se desenvolve com uma famosa ideologia administrativa e passa a organizar o trabalho de modo que seja possível o aumento da produção, tendo como essencial nesse processo a apropriação da natureza, sua transformação em necessidades do capital, mediante a divisão social do trabalho. Especialmente no campo, a ação do Estado se fundamenta no discurso do “desenvolvimento” como indispensável ao aumento da produção. E, como forma de possibilitar a acumulação capitalista, a terra passou a ser capturada pelo sistema, não exatamente a terra em si, mas sua renda. É com base nessa realidade que este estudo busca analisar as alterações do trabalho no campo, em especial nos Perímetros Irrigados - Polo Juazeiro/Petrolina, no momento em que a terra passa a ser capturada pelo capital.

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Publicado

2012-04-12

Como Citar

Sousa, R. Áurea D. de, & Conceição, A. L. (2012). A AÇÃO DO ESTADO NA CONTRAMÃO DA REALIZAÇÃO DO TRABALHO. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 11(2). https://doi.org/10.33026/peg.v11i2.1304

Edição

Seção

ARTIGOS