CRÍTICA À CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO COMO PROJETO ANTROPOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v29i1.6088Keywords:
Antropologia Filosófica, Filosofia da Educação, Análise Crítica.Abstract
Neste artigo, analisamos os argumentos com os quais se promove a ideia de uma imagem antropológica do pensamento como concepção fundamental à filosofia da educação, isto é, como o emprego de um tipo específico de Antropologia filosófica. Com efeito, esta concepção admite a educação como a realização de um projeto antropológico fundamental, e é nesse sentido que uma filosofia da educação promove o objetivo de elaborar uma imagem do homem como sujeito da educação e de elucidá-la como mediação da existência histórica e social do homem no mundo; portanto, propondo-a como uma antropologia da educação. Para atingir este objetivo, analisamos criticamente parte da filosofia de dois autores contemporâneos de língua portuguesa, Adalberto Dias de Carvalho e Antônio Joaquim Severino, por haver neles a justificação para a adoção dessa concepção filosófica geral de uma configuração antropológica da filosofia da educação. Concluímos, sobretudo com base na filosofia de Michel Foucault, que essa questão percorreu a Filosofia da época moderna até o pensamento contemporâneo, assumindo a finitude humana a forma de uma antropologia, chamada por ele de “analítica da finitude”.Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Atribuição-NãoComercial
CC BY-NC
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.