OPINIÃO DOS PROFESSORES E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS POR PRÉ-ADOLESCENTES
DOI:
https://doi.org/10.14572/nuances.v23i24.1891Palabras clave:
conflito, estratégias, percepção, professores, escolaResumen
A violência escolar tem sido atribuída a uma crise de autoridade na família e na escola, que segundo esta concepção, seriam omissas ou permissivas na formação dos jovens. O estudo visou verificar a pertinência de tal concepção buscando investigar a percepção que pré-adolescentes tem das opiniões e motivos de seus professores sobre suas estratégias de resolução de conflitos. Participaram 369 alunos do sexto e sétimo anos do Ensino Fundamental de três escolas, uma pública e duas privadas, que responderam a um questionário sobre a resolução de dez situações de conflito com colegas, amigos e pais. Foram acrescentadas questões em dois conflitos sobre opinião docente acerca da estratégia apresentada pelo participante, assim como perguntas sobre relação com a escola, situação familiar, conselho parental em caso de exposição a bullying. Os resultados mostraram que no total da amostra as estratégias predominantes de resolução foram submissão, coerção, mistas de coerção e submissão, e negociação, verificando-se diferenças entre tipo de escola quanto à predominância de cada uma. A submissão, e a negociação foram apontadas como aprovadas pelos professores. A agressão e as mistas de submissão com coerção foram apontadas como desaprovadas. Verificou-se relação positiva entre estratégia relatada e percepção da opinião dos professores, assim como entre opinião e motivo. Neste sentido, a conclusão propiciada por esses resultados foi de que não há indicações de omissão por parte dos professores, mas provavelmente orientações que precisam ser ajustadas no sentido da formação dos educandos para resolver satisfatoriamente seus conflitos.
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