ENTRE AÇÕES E EMOÇÕES: O PRIMEIRO ANO DE VIDA DO BEBÊ E A SINGULARIDADE DA PRÁTICA EDUCATIVA
DOI:
https://doi.org/10.14572/nuances.v28i3.5149Palabras clave:
Primeiro Ano de Vida. Teoria Histórico-Cultural. Prática Educativa.Resumen
A singularidade da prática educativa com os bebês, especificamente, durante o primeiro ano de vida apresenta desafios e inquietações quanto à sua finalidade e à sua organização. Este texto tem por objetivos discutir sobre a especificidade das aprendizagens e desenvolvimento culturais do primeiro ano de vida do bebê, indicando alguns limites e desafios que, ainda, persistem na prática educativa; bem como anunciar elementos orientadores para a organização do ensino durante o primeiro ano de vida. Nesse caminho, a partir dos referencias teórico-metodológicos da Teoria Histórico-Cultural, explicitamos os elementos orientadores do trabalho necessário do professor, para esse período de vida, defendendo que a qualidade das mediações intencionais culturais possibilitadas pelo docente e pela Escola promovem conquistas fundamentais para esse indivíduo em processo de formação humana. Portanto, para organizar o ensino, elencamos alguns elementos orientadores tais como: a organização do espaço e do tempo; a qualidade de recursos e meios para o desenvolvimento das atividades de ensino; a relação bebê-professor e bebê-bebês em atividades conjuntas e compartilhadas. Concluímos que a singularidade educativa do primeiro ano de vida está na promoção de novos motivos, novos interesses que promovam transformações qualitativas nos processos psíquicos do bebê, por meio de uma postura pedagógica do professor, que ao dirigir o olhar, o gesto, o toque ao bebê, afeta positivamente à sua formação humana. É pelo ensino que a criança se apropria de formas, culturalmente, humanas, e isso ocorre pela mediação do professor, desafiando e incitando a criança a novas possibilidades potenciais.
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