ESCOLA SEM PARTIDO E EDUCAÇÃO CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v30i1.6701Palabras clave:
Intelectual, Função docente, Educação, Senso crítico.Resumen
Este artigo reflete sobre o Programa Escola Sem Partido a partir da discussão do teórico Gramsci sobre os intelectuais (tradicional e orgânico). E consubstanciada nos estudos de Piaget, a reflexão relaciona o trabalho docente com a formação do senso crítico no processo de ensino e aprendizagem. Assente na convicção de que são sujeitos que escrevem os circuitos da história, influenciados pelo conjunto de relações sociais em que estão inseridos, o escrito defende a tese de que professores são potenciais intelectuais orgânicos da classe trabalhadora, uma vez que sejam esses que despertam a criticidade nos alunos (dada à noção em Piaget). Essa tese é corroborada por análises de argumentos contidos em redações de vestibulandos que concorreram a uma vaga para diversos cursos de graduação do ensino superior da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE – no ano de 2017. A discussão perpassa o conceito de intelectual e suas funções na sociedade, bem como traz o debate para a realidade atual da sociedade brasileira, na qual se vivencia a possibilidade de implantação de um programa que cerceia a liberdade do docente em sala de aula e estreita a criticidade que a educação deve despertar nos alunos.
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