A NATURALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COMO POSSIBILIDADE FORMATIVA NAS PRISÕES SOB A PERSPECTIVA CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v30i1.6744Palabras clave:
Educação em prisões. Encarceramento. Educação de Jovens e AdultosResumen
A questão das prisões no Brasil deve ser compreendida com uma das maiores questões sociais, políticas e econômicas brasileiras, nos levando a um amplo debate sobre o sistema prisional especialmente sua relação com as práticas educativas formais. Diante disso, por meio de um estudo histórico da construção do conceito de criminalização academicamente mediante a perspectiva crítica, o objetivo geral deste artigo é o de analisar a oferta de educação nas prisões tendo a Educação de Jovens e Adultos como modalidade quase exclusiva no atendimento das pessoas em cumprimento de pena. Fez-se uso da pesquisa qualitativa, a qual utilizou instrumentos metodológicos tais como: análise documental, pesquisa bibliográfica, e observação participante, para que em posse dos relatos e dados obtidos, se percebeu uma naturalização da EJA, enquanto única possibilidade formativa, não sendo essa modalidade integrada às demais vertentes de formação. Deste modo, destacamos a necessidade de uma nova plataforma política e pedagógica que não só ofereça a Educação Básica, mas também a Educação Profissional e Universitária com reais possibilidades de acesso à Universidade Pública, contando com a participação da sociedade civil e dos movimentos sociais nesta disputa ideológica.
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