POR UM SENTIDO FORMATIVO DA ARTE: UMA INSERÇÃO NO PENSAMENTO POLÍTICO DE ARENDT E RANCIÈRE
DOI:
https://doi.org/10.14572/nuances.v27i2.4344Palavras-chave:
Educação. Sentido formativo da arte. Hannah Arendt. Jacques RancièreResumo
Ao pensar sobre os impasses relativos à formação dos mais novos no contexto de uma “sociedade de consumidores”, recorremos ao que Hannah Arendt e Jacques Rancière propuseram acerca da relação entre arte e política. Se partimos da reflexão sobre o fenômeno da arte como uma das formas privilegiadas de compreender o que é esse “mundo comum” ao qual os adultos devem introduzir as crianças é porque, segundo Arendt, as obras de arte são os “objetos culturais máximos” que devem ser salvos da ruína da destruição ou do esquecimento. Rancière, por sua vez, afirma que a arte e a política podem contribuir para que possamos reconfigurar as coisas comuns, mesmo no contexto de uma sociedade “homogênea e consensual”. Talvez numa época em que as coisas mais corriqueiras podem adentrar a esfera da arte, propondo outras formas de experiência sensível, a educação tenha a possibilidade de convidar os mais novos a adentrar a imensa “floresta de coisas e signos” que constituem o “mundo comum”.
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