PROFESORES EM SALA DE AULA: FILÓSOFOS, SOFISTAS OU BUFOS?
DOI:
https://doi.org/10.14572/nuances.v5i5.93Palavras-chave:
Educação, Cidadania, LDB, Filosofia, Escola.Resumo
A questão da educação para a cidadania tem freqüentado os discursos dos educadores e as atividades dos professores em sala de aula. Em parte, por uma opção pessoal ou apenas seguindo as diretrizes da lei que regimenta a educação nacional, estes profissionais se empenham em encontrar formas cada vez mais eficientes para transformar a escola (e a educação escolar) em local do aprendizado sobre a construção da cidadania e de valores éticos importantes para a superação da violência e das desigualdades presentes em nossa sociedade. Neste artigo são tecidas considerações sobre o significado que pode assumir a aceitação do pressuposto de que cabe a escola, e aos professores, a educação para o exercício da cidadania. Através da reflexão sobre a idéia de formacão do homem e do cidadão na antiguidade clássica e no caráter que ela assume na atualidade, avalia-se que a proposta de educação para a cidadania nas escolas pode conduzir professores e educadores a uma armadilha que os aprisiona a representação de papeis e a atitudes que entram em choque com os requisites necessárias a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática.
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