MAPEAMENTO PARTICIPATIVO DO TERRITÓRIO DO MANGUE SECO, COMO CONTRIBUIÇÃO À OCEANOGRAFIA SOCIOAMBIENTAL, MUNICÍPIO DA RAPOSA, MARANHÃO, BRASIL

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Resumen

A cartografia social é uma arte que envolve a construção de mapas a partir das observações e representações do espaço feitas pelas pessoas que ocupam um território. No contexto brasileiro, o mapeamento social ganhou popularidade na Amazônia como uma ferramenta de luta das comunidades tradicionais da floresta. Essa abordagem permite espacializar propriedades e conflitos existentes no território. A utilização do solo urbano e a possibilidade de habitação estão ligadas ao poder aquisitivo, resultando em desigualdades. A Oceanografia Socioambiental, por sua vez, estuda os oceanos a partir da conexão entre sujeitos e métodos das Ciências Humanas e Sociais. Neste estudo, procurou-se elaborar uma carta temática baseada em mapeamento participativo, caracterizando o território costeiro utilizado pela comunidade de pescadores e marisqueiras do Mangue Seco, considerando sua percepção geoecológica e relações socioambientais. A metodologia empregada envolveu oficinas participativas, nas quais os próprios atores locais contribuíram para a criação de um mapa representativo. Essa abordagem colaborativa fortaleceu a participação popular e contribuiu para a compreensão e planejamento do território.

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Publicado

2024-06-22

Cómo citar

Viana da Silva, J., Mochel, F. R., Bezerra, D. da S., & Arraes de Araujo, N. (2024). MAPEAMENTO PARTICIPATIVO DO TERRITÓRIO DO MANGUE SECO, COMO CONTRIBUIÇÃO À OCEANOGRAFIA SOCIOAMBIENTAL, MUNICÍPIO DA RAPOSA, MARANHÃO, BRASIL. Caderno Prudentino De Geografia, 2(46), 119–131. Recuperado a partir de https://revista.fct.unesp.br./index.php/cpg/article/view/10486

Número

Sección

Volume Especial "Congresso Internacional de Geoecologia das Paisagens e Planejamento Ambiental"