UTOPIA, CRISTIANISMO E CIÊNCIA DA NATUREZA NA NOVA ATLÂNTIDA DE FRANCIS BACON
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v4i23.4091Abstract
Trata, o presente artigo, de problematizar a filosofia baconiana, enfatizando a questão da concepção de uma nova visão acerca da relação técnica-ciência (filosofia natural). Para tanto, tomamos por prerrogativa analisar a obra Nova Atlântida, publicada em 1627, um ano após a morte de seu autor, Francis Bacon. Concluímos que a trindade, formada pelos diálogos entre ciência, técnica e religião, discorridos na obra do autor, o levam à defesa do domínio da natureza pela junção ciência-técnica orientada pelo cristianismo como forma de redenção da humanidade após o flagelo da Queda. A nova posse da natureza, após a Queda, se daria, portanto, para o filósofo, pelo poder que o homem conseguiria após a criação desta nova trindade.Downloads
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