O PROCESSO DE DISPERSÃO URBANA E A QUESTÃO AMBIENTAL: UMA COMPARAÇÃO DA LITERATURA ESTRANGEIRA COM O FENÔMENO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v4i23.4303Abstract
O processo de dispersão urbana teve início nos EUA, pós-segunda guerra mundial. Promovida principalmente pelo uso de automóveis, ela é caracterizada, dentre outros fatores, pela ocupação do solo com baixa densidade populacional em áreas periféricas, as quais conjugam diferentes formas de uso e cobertura da terra. Esse modelo de urbanização vem promovendo fatores que afetam a saúde da população, exigem maior consumo de energia e recursos naturais e terminam por causar alterações nos ecossistemas ocupados. No Brasil esse processo está se expandindo, especialmente nas últimas duas décadas. Além dos impactos já estudados em outros países, há o agravante de debilidades político-administrativas brasileiras, as quais, muitas vezes acarretam no desenvolvimento urbano sem planejamento e/ou controle. Ademais, o processo de dispersão urbana tem sido um obstáculo para a implantação de leis e políticas públicas brasileiras que visam a universalização do acesso a serviços básicos, como saneamento e energia.
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