CONSIDERAÇÕES SOBRE A PRODUÇÃO DO ESPAÇO REGIONAL À LUZ DA TEORIA MARXISTA CONTEMPORÂNEA
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v2i18.653Resumen
Resumo: a história do pensamento geográfico foi fortemente marcada pelos debates em torno da questão regional, tendo sempre como pano de fundo as idéias de heterogeneidade, diferenciação e desigualdade espacial. Mais recentemente, em virtude dos supostos efeitos homogeneizadores do processo de globalização, muitos são os que afirmam que a importância desse debate chegou ao fim. Este pequeno ensaio objetiva levantar elementos teóricos para a compreensão da produção dos espaços regionais a partir do sistema sociometabólico do capital e de seu imanente processo de acumulação que, enquanto vetor hegemônico, subsome outros vetores dentro de sua lógica, criando e recriando permanentemente clivagens e desigualdades no espaço geográfico. O resultado desse processo é uma regionalização que se faz, ao mesmo tempo, condição e barreira para a própria acumulação do capital. Consideramos a partir dessa análise, que o conceito de região e os estudos regionais permanecem como instrumentos de grande importância para o conhecimento geográfico nos nossos dias.
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