Movimentos pendulares: a rotina de estudantes cambeenses que estudam na Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35416/geoatos.v3i18.6543

Resumo

Analisar os movimentos pendulares a partir das experiências de estudantes cambeenses que estudam na Universidade Estadual de Londrina (UEL) é o foco do presente artigo. É uma pesquisa exploratória com 22 indivíduos realizada em abril de 2019. O artigo se justifica, pois, o uso dos ônibus metropolitanos é muitas vezes o único meio de transporte para classe trabalhadora e estudantes chegar nos seus destinos. Além disso, a integração via transporte metropolitano é essencial para conexão entre os municípios membros de uma região metropolitana, no caso de estudo corresponde a Região Metropolitana de Londrina (PR), essa categoria de transporte é uma prestação de serviços e, portanto, necessita ser avaliado, tendo em vista a qualidade de vida da população que necessita deste transporte público. Com relação aos resultados a pesquisa mostrou que mesmo as cidades sendo próximas o maior desafio enfrentado é o tempo de viagem pois para lucrar mais o trajeto é estendido pela empresa responsável por este serviço, duplicando a distância, e em alguns casos relatados o tempo gasto é quase cinco vezes maior com relação a quem faz o mesmo trajeto com veículo próprio.

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Biografia do Autor

Ariel Pereira da Silva Oliveira, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Licenciado e mestrando em geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), bolsista CAPES

Ideni Terezinha Antonello, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Professora associada do Curso de Graduação e Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Londrina (UEL)

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

OLIVEIRA, A. P. da S.; ANTONELLO, I. T. Movimentos pendulares: a rotina de estudantes cambeenses que estudam na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Geografia em Atos (Online), Presidente Prudente, v. 3, n. 18, p. 131–156, 2020. DOI: 10.35416/geoatos.v3i18.6543. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br./index.php/geografiaematos/article/view/6543. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos