ANÁLISE DO PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO E DESESTRUTURAÇÃO DA COOPERATIVA DE AGRICULTORES ASSENTADOS TERRA VIDA – COOPERVIDA, RS

Auteurs

  • Marcos Botton Piccin Universidade Estadual de Campinas
  • Vinícius Ballbianco Universidade Federal de Santa Maria
  • Marcelo Trevisan Universidade Federal de Santa Maria
  • Maurício Botton Piccin Universidade Federal de Santa Maria

DOI :

https://doi.org/10.47946/rnera.v0i14.1382

Mots-clés :

Assentamento Ceres, assentamentos rurais, COOPERVIDA, MST, cooperativas no MST.

Résumé

Este artigo analisa o processo de constituição e desestruturação da Cooperativa de produção, serviços e comercialização Terra Vida/COOPERVIDA, localizada no Assentamento Ceres, município de Jóia, Rio Grande do Sul (RS). Esse Assentamento foi formado em 1997, como resultado da compra pelo INCRA da chamada Granja Ceres, considerada altamente especializada na produção intensiva de leite. À COOPERVIDA caberia assumir a infraestrutura produtiva da antiga Granja e utilizar uma área de 200 hectares com a atividade leiteira, além de tutorar os assentados tanto na produção quanto na comercialização leiteira. Contudo, as conjunturas da ocorrência da febre aftosa no ano de 2000, da valorização do preço da saca de soja, da introdução de sementes transgênicas, da conjuntura internacional do mercado de lácteos, da aplicação dos créditos do PROCERA, além da lógica do rolo, foram fatores determinantes tanto para que a COOPERVIDA desestruturasse sua base produtiva física (área de terra e infraestrutura), quanto para que sua base social perdesse a confiança e referência. Deste modo, problematiza-se a trajetória da COOPERVIDA desde os processos que desencadearam sua fundação até sua desestruturação.

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Comment citer

Piccin, M. B., Ballbianco, V., Trevisan, M., & Piccin, M. B. (2012). ANÁLISE DO PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO E DESESTRUTURAÇÃO DA COOPERATIVA DE AGRICULTORES ASSENTADOS TERRA VIDA – COOPERVIDA, RS. REVISTA NERA, (14), 72–96. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i14.1382

Numéro

Rubrique

Artigo original