AGROEXTRATIVISTAS E AS CONTROVÉRSIAS NAS POLÍTICAS SOCIAIS E AMBIENTAIS NO ASSENTAMENTO DE MARACÁ, NO ESTADO DO AMAPÁ / Agroextractivists and controversies in social and environmental public policies in PAE- Maracá, Amapá / Agroextractivistas y las controversias de las políticas sociales y ambientales en el asentamiento de Maracá, en el estado de Amapá
DOI :
https://doi.org/10.47946/rnera.v0i58.8208Mots-clés :
Subalternos, plano de utilização, gestão participativa, Incra, política de assentamento.Résumé
A criação de Projeto de Assentamento de Agroextrativista – PAE – no sul do Amapá permitiu a instalação de uma parcela populacional vivendo de exploração da silvicultura. O Incra, responsável pela reforma agrária, reconheceu a existência de formas diferenciadas de ocupar o solo e de se relacionar com a natureza e criou uma modalidade de gestão conjunta, atribuindo às associações do PAE a participação na gestão. O objetivo deste artigo é analisar se a parceria causou o empoderamento dos assentados ou se foi uma estratégia para o autoritarismo do Incra, estudando o caso do PAE-Maracá. Os procedimentos metodológicos incluíram entrevistas aos gestores de associações e agroextrativistas aos professores, análise de documentos do Incra e da associação principal, complementando com leituras de teses e dissertações pertinentes ao assunto. Pode-se deduzir que desde o início o Incra adotou procedimentos inapropriados, visto que os assentados apresentam dissonância nas intenções, nas ações e mesmo na gestão. O Incra atua com autoritarismo, omissão, e seu descaso empobrece o Plano de Utilização, principal documento para a gestão do Assentamento.
Como citar este artigo:
ALMEIDA, Maria Geralda de. Agroextrativistas e as controvérsias nas políticas sociais e ambientais no assentamento de Maracá, no estado do Amapá. Revista NERA, v. 24, n. 58, p. 100-124, mai.-ago., 2021.
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