Padrão de territorialidade do Estado nacional e autonomização do capital no agronegócio sucroenergético brasileiro: do patrimônio familiar dos Ometto à profissionalização e financeirização da Cosan
DOI :
https://doi.org/10.47946/rnera.v25i63.8724Mots-clés :
Padrão de territorialidade, Estado nacional, Agronegócio sucroenergético, Autonomização do capital, Capital Fictício.Résumé
O artigo apresenta um processo histórico de constituição do padrão de territorialidade do Estado nacional no Brasil, derivado da colonização do Antigo Regime, e o relaciona com a trajetória particular da família Ometto, de imigrantes italianos, mobilizada para o trabalho na cafeicultura do estado de São Paulo de fins do século XIX e tornada proprietária de indústrias processadoras de cana-de-açúcar ao longo do século XX. O grupo Cosan, o maior produtor de cana, açúcar e etanol do mundo, é pensado dentro do padrão de territorialidade acima mencionado. Por meio do debate sobre a autonomização das categorias do capital, pensamos as transformações nas formas de gestão do capital e a ascensão de formas profissionalizadas que surgem simultaneamente e que parecem mais apropriadas ao atrelamento da empresa ao mercado de capitais. A partir daí debatemos o crescimento recente da empresa, problematizando-o por meio do entendimento do capital fictício, como fundamento do momento crítico de reprodução daquele padrão de territorialidade do Estado nacional. Concluímos que a inflação das ações adquire aí importância central e estimula o acesso a novas dívidas para promover a expansão e intensificação das atividades produtivas como forma de aumentar novamente o preço das ações.
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