INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E PERENIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO SISTÊMICA DO TRABALHO

A CONTRARREFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL COM ENFOQUE PARA O TRABALHO NO SETOR RURAL

Autores/as

  • Edvânia Angela de Souza Lourenço UNESP - Franca
  • Antonio Thomaz Junior Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, campus de Presidente Prudente, (FCT/Unesp). https://orcid.org/0000-0002-1015-2257
  • Marcelo Dornelis Carvalhal Departamento de Geografia e Planejamento da Faculdade de Ciências, Tecnologia e Educação, Universidade Estadual Paulista, campus de Ourinhos (FCTE/Unesp) https://orcid.org/0000-0002-1000-1408

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v23i1.9605

Resumen

 Este texto discute a contrarreforma da Previdência Social (PS) ocorrida no Brasil, em 2019, que afeta sobremaneira o acesso aos benefícios previdenciários, especialmente quando se considera a informalidade do mercado de trabalho e a dificuldade de manter a contribuição necessária para o direito à aposentadoria de grande parcela da classe trabalhadora, como é o caso do trabalho rural. A análise destaca elementos da contrarreforma trabalhista de 2017 e da PS para o trabalho no setor rural, em relação direta com a adoção de novos incrementos tecnológicos, de ênfase digital e informacional, os quais ganharam maior expressão com a pandemia da COVID-19, mas que são peculiares à expansão do capital, portanto, são anteriores ao período pandêmico. Este momento histórico do desenvolvimento do capital redefine o seu poder de controle sobre o trabalho e geopolítico. Portanto, as tendências contrarreformistas dos direitos sociais, a extinção dos aparatos protetivos e demais racionalidades neoliberais não podem ser vistas desvinculadas do movimento mais geral do capital, porque constituem partes do mesmo movimento de ampliar a produtividade, racionalizar os custos, ampliar as taxas de acumulação e o controle sobre o trabalho e a natureza.

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Biografía del autor/a

Antonio Thomaz Junior, Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, campus de Presidente Prudente, (FCT/Unesp).

Antonio Thomaz Júnior. Professor Titular do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, campus de Presidente Prudente, (FCT/Unesp). É coordenador do Centro de Estudos em Educação, Trabalho, Ambiente e Saúde (Coletivo CETAS de Pesquisadores) e do Observatório do Trabalho “István Mészáros” (Otim). Vice coordenador do Centro de Estudos em Geografia do Trabalho (Rede CEGeT de Pesquisadores), do Centro de Memória, Documentação e Hemeroteca Sindical “Florestan Fernandes” (CEMOSi).

Marcelo Dornelis Carvalhal, Departamento de Geografia e Planejamento da Faculdade de Ciências, Tecnologia e Educação, Universidade Estadual Paulista, campus de Ourinhos (FCTE/Unesp)

Marcelo Dornelis Carvalhal. Professor do Departamento de Geografia e Planejamento da Faculdade de Ciências, Tecnologia e Educação, Universidade Estadual Paulista, campus de Ourinhos (FCTE/Unesp). É coordenador do Centro de Estudos em Geografia do Trabalho (Rede CEGeT de Pesquisadores), membro do Centro de Estudos em Educação, Trabalho, Ambiente e Saúde (Coletivo CETAS de Pesquisadores) e do Laboratório de Geografia Humana da FCTE/UNESP (LAGHU).

Publicado

2022-10-26

Cómo citar

Lourenço, E. A. de S., Thomaz Junior, A., & Carvalhal, M. D. (2022). INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E PERENIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO SISTÊMICA DO TRABALHO: A CONTRARREFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL COM ENFOQUE PARA O TRABALHO NO SETOR RURAL. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 23(1). https://doi.org/10.33026/peg.v23i1.9605