A CATEGORIA TRABALHO NA CIÊNCIA GEOGRÁFICA. O CONTEXTO DO PENSAMENTO CRÍTICO

Autores

  • Suzane Tosta Souza UESB
  • Jânio Roberto Diniz dos Santos
  • Fátima Crislaine Batista Rocha
  • Victor Andrade Silva Leal

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v17i1.4691

Resumo

O presente artigo busca evidenciar a centralidade da categoria trabalho nos estudos realizados em Geografia. Expressa a trajetória acadêmica de seus autores e de grupos de pesquisa que tem por objetivo compreender as complexidades e metamorfoses ocorridas no mundo trabalho e seus rebatimentos espaciais. Ancorando-se na teoria marxista apresenta o trabalho enquanto condição ontológica humana e que, sob a expansão das relações capitalistas de produção, adquire o caráter de trabalho abstrato, produtor de mais valia. Resgatando a leitura Lefebvriana, fundamentada na teoria do valor trabalho de Marx, compreende-se que o espaço geográfico é produção social e histórica e só pode ser analisado por meio do trabalho. O trabalho social é o produtor do espaço geográfico, portanto categoria central para se compreender os processos espaciais.

 

Palavras-Chave: Trabalho, Capital, Geografia, Produção do espaço.

 

 

ABSTRACT

This article seeks to highlight the centrality of labor category in the studies carried out in Geography. It expresses the academic trajectory of their authors and research groups, which aimed to understand the complexities and metamorphoses, took place in the labor world and their spatial rebuttals. By basing upon Marxist theory, the work presents, while human ontological condition and, that under the expansion of capitalist relations of production, acquires the character of abstract work, producer of surplus value. Retaking the Lefebvrian reading, based on the theory of labor value of Marx, it understands that the geographic space is social and historical production and, it can only be analyzed by means of the labor. The social labor is the producer of the geographic space; therefore, it is the central category to comprehend the spatial processes.

Keywords: Labor, Capital, Geography, Production of Space.

 

RESUME

 

El presente artículo busca evidenciar la centralidad de la categoría trabajo en los estudios realizados en Geografía. Expresa la trayectoria académica de sus autores y de grupos de investigación que tienen como objetivo comprender las complejidades y metamorfosis sucedidas en el mundo trabajo y sus refutaciones espaciales. Anclándose en la teoría marxista, el trabajo es presentado como una condición ontológica humana y que, bajo la expansión de las relaciones capitalistas de producción, adquiere el carácter de trabajo abstracto, producto de mayor valor. Rescatando la lectura Lefebvriana, fundamentada en la teoría del  valor trabajo de Marx, se comprende que el espacio geográfico es la producción social e histórica, y sólo puede ser analizado a través del trabajo. El trabajo social es el productor del espacio geográfico, por tanto, la categoría central para que sean comprendidos los procesos espaciales.

 

Palabras-Claves: Trabajo, Capital, Geografía, Producción del espacio.

 

 

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Biografia do Autor

Suzane Tosta Souza, UESB

Departamento de Geografia - UESB, Vitória da Conquista - BA, Possui graduação Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (1984), Mestrado em Geografia Humana pela Universidade Federal da Bahia (2004) e Doutorado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Agrária, Geografia Regional e Geografia do Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: relações de produção no campo, mobilidade do trabalho, Desenvolvimento Desigual, Reestruturação do Capital no campo, Movimentos sociais rurais, Geografia Regional, Análise Regional, reforma agrária e modificações sócio-espaciais.

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Publicado

2016-09-28

Como Citar

Souza, S. T., Diniz dos Santos, J. R., Rocha, F. C. B., & Leal, V. A. S. (2016). A CATEGORIA TRABALHO NA CIÊNCIA GEOGRÁFICA. O CONTEXTO DO PENSAMENTO CRÍTICO. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 17(1). https://doi.org/10.33026/peg.v17i1.4691

Edição

Seção

ARTIGOS