Por uma educação democrática: um olhar de luta e resistência ao movimento “escola sem partido”
DOI :
https://doi.org/10.32930/nuances.v31iesp.1.8292Mots-clés :
Educação democrática, Escola pública, Pedagogia histórico-críticaRésumé
O presente artigo tem como objetivo fomentar a discussão sobre a crise nas instituições democráticas que vêm se apresentando no Brasil há alguns anos, especialmente em relação às tentativas de cerceamento e silenciamento do pensamento crítico na educação escolar, materializado nos ideários contidos no Movimento Escola sem Partido. Trata-se de um estudo teórico conceitual que busca analisar os fundamentos deste projeto e quais são os seus interesses para a educação do país. Justificamos a escolha desta temática por compreender a urgência de lutarmos pela preservação do direito à liberdade de cátedra e do ato de ensinar, defendendo a socialização dos conhecimentos artísticos, científicos e filosóficos, especialmente nas escolas públicas brasileiras, espaço predominantemente frequentado pelos filhos da classe que vive do trabalho. Podemos concluir que o Movimento Escola sem Partido se caracteriza como um antimovimento social que busca interferir de maneira autoritária no trabalho docente, determinando quais os conteúdos e como estes devem ser transmitidos nas salas de aula. A partir das conclusões alcançadas salientamos a importância da organização coletiva de um movimento forte de resistência às investidas que, ora ou outra, atentam ferozmente contra a constituição e manutenção de uma escola pública, gratuita, laica e de qualidade para todos.Téléchargements
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