Do território ao território usado: possibilidades entreabertas na ciência geográfica
DOI:
https://doi.org/10.35416/geoatos.2022.8630Abstract
O presente artigo tem como objetivo apresentar uma discussão sobre as transformações teóricas e conceituais realizadas pelo conceito de território até a sua renovação proposta por Milton Santos (2000), na qual se desenvolve enquanto categoria capaz de realizar uma análise totalizante e a um só tempo, comporta uma crítica ao planejamento intersetorial que não contempla o espaço como instância social onde convivem e coexistem todos, tanto agentes hegemônicos quanto hegemonizados. Para a realização desta reflexão foi executado como procedimento metodológico o levantamento bibliográfico levando em consideração as principais contribuições para o desenvolvimento epistemológico do conceito de território no Brasil. Considera-se que a contribuição da categoria território usado de Santos (2000) resgata o papel ativo da Geografia como ciência capaz de propor projetos nacionais e fazer uma crítica contundente sobre as desigualdades socioespaciais, bem como subsidiar uma ação de planejamento que considere o espaço com sua diversidade de agentes coexistindo simultaneamente.
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