A REESTRUTURAÇÃO CAPITALISTA E SUA LÓGICA EXCLUDENTE
DOI:
https://doi.org/10.35416/geoatos.v2i10.274Resumen
Após o fim de décadas seguidas de expressivo crescimento econômico nos países centrais, e um crescimento não tão expressivo nos países subdesenvolvidos, a emergência da crise levou a profundas reestruturações que atingiram os Estados nacionais (com o declínio do Welfare State e ascensão do neoliberalismo) e os setores econômicos (com o aumento do poder do capital privado que age livremente em escala global). No Brasil, os impactos dessa crise levaram a escala do desemprego e a geração de processos excludentes a partir da adoção de formas de relação entre capital e trabalho que levam à precarização da condição do segundo - como a flexibilização dos contratos de trabalho, o aumento do emprego informal, da terceirização, entre outras - que foram disseminadas, piorando o quadro de pobreza e exclusão, principalmente nas regiões metropolitanas do país, quadro agravado pela ideologia de “Estado mínimo”. Dessa forma, o presente texto relaciona as facetas desse processo de ampla reestruturação capitalista com a escala da exclusão social, principalmente no Brasil.