Biogeografia da Saúde: A escolha de armadilhas para a captura de flebotomíneos

Autores/as

  • Baltazar Casagrande Unesp/Doutor

DOI:

https://doi.org/10.35416/geoatos.v3i8.5775

Resumen

No Brasil, o crescimento da atividade agroindustrial tem ocasionado transformações no espaço geográfico, o que tem ocasionado agravos à saúde ambiental, relacionado à perda da biodiversidade, que elimina predadores naturais dos vetores das doenças e cria a possibilidade de novas infestações. Em função disto, torna-se cada vez mais relevante o desenvolvimento de metodologias para o monitoramento destas transformações ambientais, com destaque para os reservatórios silvestres de insetos de interesse sanitário. Este trabalho tem como objetivo o estudo comparativo de dois tipos de armadilhas luminosas (Shannon e CDC - Center on Disease Control) para o estudo dos flebotomíneos, vetores transmissores das Leishmanioses. A área de estudo foi a borda do Parque Estadual do Morro do Diabo (PEMD), onde foram definidos dois pontos de captura. Foram identificados 1638 flebotomíneos sendo: 1620 Nyssomyia neivai, 12 Nyssomyia whitmani, quatro Evandromyia lenti, um Psathyromyia aragaoi e um Brumptomyia brumpt. Destes, 17 foram capturados nas armadilhas tipo CDC, com cinco espécies diferentes e, 1621 na armadilha tipo Shannon, sendo três espécies diferentes. Quando analisamos os dados percebemos que a armadilha tipo Shannon captura em maior abundância, e, a armadilha tipo CDC em maior diversidade. Estes resultados permitem a análise da eficiência de cada uma das armadilhas conforme a intenção do pesquisador, o que dá viabilidade a estudos biogeográficos e de saúde ambiental.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Baltazar Casagrande, Unesp/Doutor

Possui graduação em Geografia (2006) e mestrado (2009) em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia. Foi professor Ensino Fundamental II e Ensino Médio em instituição privada (2011-2014). Atualmente é Professor Doutor da SEDUC/MT. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia da Saúde e Biogeografia.

Publicado

2018-12-31

Cómo citar

CASAGRANDE, B. Biogeografia da Saúde: A escolha de armadilhas para a captura de flebotomíneos. Geografia em Atos (Online), Presidente Prudente, v. 3, n. 8, p. 41–58, 2018. DOI: 10.35416/geoatos.v3i8.5775. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br./index.php/geografiaematos/article/view/5775. Acesso em: 25 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos