Retrocesos en la lucha contra el hambre y la inseguridad alimentaria en América Latina
DOI:
https://doi.org/10.35416/2023.9024Palabras clave:
Inseguridad alimentaria, Hambre, América Latina, FAOResumen
En 2020, la FAO publicó datos preocupantes sobre la situación del hambre en el mundo. Según la organización, más de 60 millones de personas se han visto afectadas por el hambre desde 2014, por lo que el número de personas desnutridas podría superar los 840 millones para 2030. La situación en el subcontinente latinoamericano no muestra una tendencia contraria a la observada a nivel mundial. La FAO estima que, para 2030, alrededor de 67 millones de personas en América Latina podrán estar en condiciones de inseguridad alimentaria, es decir, el 9,5% de su población, lo que representa una situación grave. A partir de eso, considerando que la alimentación es un Derecho Humano, el objetivo de este trabajo es comprender cuáles son los fenómenos sociales, políticos y económicos que condujeron al actual escenario de Inseguridad Alimentaria en América Latina. Para obtener los objetivos aquí presentados, se adoptó una metodología cualitativa. En cuanto a los procesos metodológicos, las herramientas elegidas para este estudio fueron la investigación bibliográfica y documental. Se entiende que, para garantizar la Seguridad Alimentaria en América Latina, debe haber una ruptura con el sistema capitalista que genera pobreza y garantiza el beneficio de unos pocos. De esta forma, la guerra contra la miseria y el hambre latinoamericanos se convierte, fundamentalmente, en la guerra contra el sistema capitalista destructivo, así como contra el Neoimperialismo en el Sur Global.
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