Gênero em espacialidades geográficas: trajetórias e coetaneidade

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DOI :

https://doi.org/10.35416/geoatos.v1i16.7341

Résumé

A ciência geográfica debruça-se sobre estudos de relações entre a sociedade e o espaço. Por muito tempo as análises ambientais e econômicas se sobrepuseram a outros temas que também conduzem as dinâmicas espaciais. Ao longo de sua consolidação enquanto ciência, a Geografia experimentou diferentes fases, alinhadas a distintas correntes teóricas, métodos e metodologias, de acordo com o tempo e espaço de cada geógrafa(o) que se dedicou a construí-la. Somente a partir da década de 1970 (no contexto anglo-saxão) e 1980 (no contexto brasileiro) é que a geografia passou a incorporar o conceito de gênero em suas análises, evidenciando como a espacialidade era construída e vivida por homens e mulheres. Posteriormente, outras abordagens foram consideradas, tais como a sexualidade e a etnia e a raça. Esse processo foi importante no sentido de apresentar uma ciência menos androcêntrica, eurocêntrica e burguesa. Este artigo tem como objetivo, por meio de revisão bibliográfica, elucidar o processo de inserção destas temáticas na Geografia, pontuando ainda, mudanças em relação ao posicionamento de geógrafas(os) diante dos sujeitos que têm como objeto de pesquisa.

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Larissa Araújo Coutinho de Paula, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), Presidente Prudente, São Paulo, Brasil

Doutoranda em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FCT/UNESP) na linha Dinâmicas Agrárias, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional. Possui mestrado (2015) com período sanduíche na Universidad Autónoma Metropolitana (México); bacharelado (2012) e licenciatura (2011) pela mesma universidade. É integrante do Grupo de Estudos Dinâmica Regional e Agropecuária (GEDRA) e da Rede de Estudos de Geografia, Género e Sexualidade Ibero Latino-Americana (REGGSILA).

Mateus Fachin Pedroso, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), Presidente Prudente, São Paulo, Brasil

Mestrando em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. Possui graduação em Licenciatura (2017) e Bacharelado (2018) em Geografia pela mesma universidade. É participante como pesquisador do CETAS (Centro de Estudos do Trabalho, Ambiente e Saúde), sendo atuante no Observatório de Geografia da Saúde pertencente ao Diretório Acadêmico do CNPQ, e também é membro do Laboratório de Biogeografia e Geografia da Saúde (BIOGEOS). Atualmente compõe enquanto membro a Rede de Estudos de Geografia, Gênero e Sexualidades Ibero Latino-Americana (REGGSILA).

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Publiée

2020-02-28

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DE PAULA, L. A. C.; PEDROSO, M. F. Gênero em espacialidades geográficas: trajetórias e coetaneidade. Geografia em Atos (Online), Presidente Prudente, v. 1, n. 16, p. 5–19, 2020. DOI: 10.35416/geoatos.v1i16.7341. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br./index.php/geografiaematos/article/view/7341. Acesso em: 25 nov. 2024.

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