Sensoriamento remoto aplicado à análise da evolução da mancha urbana em Marabá-PA entre os anos de 1999 a 2019: implicações socioambientais

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DOI :

https://doi.org/10.35416/geoatos.2021.8095

Résumé

O sensoriamento remoto aplicado tem se mostrado importante ferramenta na identificação e monitoramento do desenvolvimento de um município e da expansão da malha urbana. Neste contexto, este trabalho visou utilizar imagens Landsat TM-5 e Landsat OLI-8 para monitorar o aumento da mancha urbana do município de Marabá, no estado do Pará, entre os anos de 1999 e 2019. O tecido urbano passou de 19 km2 para mais de 50 km2 ao longo desses anos e, consequentemente, pressões ambientais de diversas naturezas surgiram. Destacam-se a ocupação irregular de espaços protegidos por lei e o despejo de esgoto doméstico e outros poluentes nos corpos hídricos. Este quadro não apenas promove o desequilíbrio ecológico, mas também, afeta diretamente a qualidade de vida da população, bem como fere o direito fundamental previsto no artigo 225 da Constituição Federal de 1988. É relevante a preocupação com as condições ambientais da área urbana de Marabá no que se refere à recuperação e conservação da qualidade ambiental.

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Josue Souza Passos, Universidade Federal do Pará.

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (2017). Atualmente é geólogo do Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia, atuando principalmente nos seguintes temas: uso e ocupação do solo, eia/rima, planejamento urbano, geotecnologias e extração de argila

Ana Valéria dos Reis Pinheiro, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Pará (1996) e Especialização em Hidrogeologia Aplicada (1996) por esta universidade, mestrado em Geologia Aplicada - subárea Hidrogeologia, pela Universidade Federal do Ceará (1999) e doutorado em Geologia - subárea Hidrogeologia (2009) pela Universidade Federal do Pará. Atuou como professora substituta, na Universidade Federal do Pará, Faculdade de Geologia - Campus Belém (2006-2008). Foi professora efetiva, Classe Adjunto, Nível 3, na Faculdade de Geologia da Universidade Federal do Pará - Campus Marabá, atuando na Faculdade de Geologia: Geologia Geral 1; Prática de Campo de Geologia Geral; Estágio de Campo I; Petrologia Metamórfica; Hidrogeologia; Contaminação e Gestão de Recursos Hídricos; Elementos Geológicos Mudanças na Paisagem e Planejamento Territorial; e na Faculdade de Engenharia de Minas: Petrografia (sedimentar, ígnea e metamórfica). Participou de projetos de pesquisa da Faculdade de Geologia: Mapeamento geológico da Folha Marabá; Estudo hidrogeológico em cavidades naturais na Serra de Carajás-PA, e da Faculdade de Agronomia: Recuperação de áreas degradadas pela extração de argila na cidade de Marabá. Atualmente é professora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - UNIFESSPA, em Marabá-PA na Classe Associado, Nível 2, ministrando as disciplinas supracitadas. Além de participar do Curso de Pós-Graduação Lato Senso "Geografia e Meio Ambiente" da Universidade Federal do Pará - Campus Ananindeua, atua no projeto Tauari Vivo! junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação Tecnológica (PROPIT) da Unifesspa e do projeto Extensão Universitária - Implementação do museu de espeleologia e geologia da Unifesspa e tombamento patrimonial na região sul e sudeste do Pará da Faculdade de Geologia, também da Unifesspa.

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Publiée

2021-04-17

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PASSOS, J. S.; PINHEIRO, A. V. dos R. Sensoriamento remoto aplicado à análise da evolução da mancha urbana em Marabá-PA entre os anos de 1999 a 2019: implicações socioambientais. Geografia em Atos (Online), Presidente Prudente, v. 5, p. 1–17, 2021. DOI: 10.35416/geoatos.2021.8095. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br./index.php/geografiaematos/article/view/8095. Acesso em: 25 nov. 2024.

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